Presentemente, posso me considerar um sujeito de sorte

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CAPÍTULO NÃO REVISADO

James Potter
Ano de 1982

Já haviam se passado um mês desde que eu tento melhor e até que tá indo tudo bem.

Eu ia ao psicólogo ao menos duas vezes na semana, Moony e Pads me ajudavam muito vinham na minha casa todos os dias e meus pais vêm semanalmente.

– Harry, eu já falei não pode comer o giz de cera! – Meu filho estava naquela fase onde chora sem parar quando eu salvo ele dele mesmo.

Peguei a criança que esperneava como se eu tivesse acabado de destruir a vida no colo para tentar o acalma-lo.

– Meu filho, você não pode comer tudo que colocam na sua frente! – E parece que o pequeno menino se ofendeu muito com o que eu disse pois começou a chorar mais.

– QUEM ESTÁ MACHUCANDO O MEU BEBÊ! – Um grande estrondo foi ouvido na direção da minha porta na sala de estar, logo vi Sirius e Remus entrando na minha sala, mas tinha mais alguém...

– Regulus? – Acabei pensando alto.

– Olá Potter, tem um coisa pendurada em você e ela tá chorando. – O irmão mais novo do meu melhor amigo apontou para meu filho.

– Acho que te avisei Prongs, uns dois dias atrás lembra? Reggie me mandou um patrono, eu fui até lá e nos resolvemos, agora ele mora comigo e Moony! – Sirius sorria alegre abraçando desajeitadamente seu irmão.

– Acho que lembro, esse negócio de ser pai solo acaba me deixando maluco, me desculpe. – Eu realmente não lembrava dessa conversa, deve ter sido por isso que eles não vinheram ontem aqui.

– Tudo bem Prongs, sabemos que Harry não é fácil, inclusive o que aconteceu agora? – Moony disse calmamente se referindo a criança que ainda não havia parado de chorar.

– Nada, eu só salvei a vida dele. Ingrato. – Murmurei a última palavra.

– Não é possível, você deve maltratar meu pobre afilhado quando não estamos por perto! – Padfoot exclamava vindo buscar a criança do meu colo e o apertando em um abraço assim que o pega. – Não se preocupe Harry, eu te salvo desse seu pai fuleiro.

– Seu afilhado está esperneando porque eu não deixei ele comer giz de cera!

– Bom e quem deu giz de cera para ele?

– Você, Padfoot que deu de presente para ele mesmo eu dizendo que não, você deu giz de cera para ele!

– Eu tinha me esquecido, foi mal Prongs. – Ele sorriu entregando a criança para Remus que o pegava alegremente.

Era um fato que eu havia escolhido bem os padrinhos dos meus filhos, eu agradecia e devia muito meus amigos por me ajudarem com Harry e nessa fase difícil da minha vida.

– Então, como conseguiram convencer Regulus a vir até a minha casa? – Disse para meus amigos, eu sabia que o irmão mais novo do meu melhor amigo não gostava muito de mim.

– Eu não tive escolha. – Ele dava de ombros se sentando em um poltrona e ficando de braços cruzados olhando com raiva para seu irmão.

– Não queríamos deixar Regulus sozinho em casa, então resolvemos trazê-lo com a gente! – Sirius sorria.

– Eu não sou criança, posso ficar algumas horas sem vocês! – Bufava Regulus.

– Bom, me ausentei do meu cargo de irmão mais velho por um período considerável, então você para mim ainda tem apenas quinze anos.

Flor de LisOnde histórias criam vida. Descubra agora