Getting Free

Christmans

Decidimos passar o final do ano em Nova York,o lugar é glamuroso porém muito mais agitado que a Dinamarca.

Aleksander e Michelle estavam com a gente(Não foi escolha minha ou do Mads,foi a condição do Alek,pois segundo ele era a forma de garantir que não íamos sumir com Celine)

-Está quase na hora do jantar,já estão prontas meu amor?-Mads perguntou alinhando as abotoaduras de seu terno.
-Sim amor.-Respondi colocando a touca em Celine.
‐Está muito frio lá fora,leva mais um casaco pra ela.-Mads me entregou um pequeno sobretudo branco.
-Ela já está parecendo um pacotinho amor.
.....

Encontramos Celine e Aleksander no restaurante e adivinhem quem estava com a cara fechada?
Isso mesmo o babasander.
-Boa noite.-Mads e eu falamos juntos e apenas Michelle nos respondeu.

Coloquei Celine entre mim e Alek que parecia mal humorado.
-Vitória,eu não sei nem comer em um lugar desse,como você me tras aqui?
-Você que quis vim Alek,agora não pertuba.
-Não sei por onde começar,eu vou passar vergonha.
-Só observa o que vamos fazer e faz igual.

O jantar foi ótimo,eu não sabia ao certo o que comer então misturei de tudo um pouco,comida mexicana, japonesa, chinesa, carnes e um bom refrigerante.

Eu estava super feliz terminando de me deliciar com meu temaki.
-Matou a vontade de comer o temaki amor?-Mads me perguntou.
-Com certeza.-Respondi rindo.
-Acho que ela já comeu uns três.-Michelle disse rindo.
-Não te vejo comendo assim des de que...-Aleksander começou mas parou quando o encarei seria.
-Des de que o que?-Mads perguntou sério.
-Des de que eu estava grávida de Celine.-Falei terminando de de comer o último pedacinho.
-Era praticamente a única coisa que ela segurava.-Aleksander falou rindo.

Olhei pra Mads sem reação ainda.
-É só minhas vontades doidas de comida meu amor,você sabe como é.

Antes de Mads responder fomos interrompidos por Aleksander que batia a faca na taça fazendo um barulho estressante,ele tinha um comunicado pra todo o restaurante e depois de uns minutos de baboseira o mesmo se ajoelhou na frente de Michelle com uma caixinha na mão.
-Michelle aceita ser minha esposa?
-Até pra pedir uma mulher em casamento ele é desajeitado.-Mads sussurrou.
-Ainda bem que escapei.-Respondi rindo baixo.

Estava próximo da meia noite e Mads deu a ideia de me levar pra conhecer NY, no caminho avistei uma pista de patinação no gelo e fiquei fascinada.
-Você quer ir?-Mads perguntou parando o carro.
-Acho que eu não lembro mais como fica em pé nessa coisa.
-Eu te ajudo.-Falou estacionando o carro.

Colocamos os patins e comemoramos o natal na pista.Até que nos saímos bem,tirando um pequeno tombo que levei no final.
-Está tudo bem?-Mads perguntou ao me ver levantar com a mão na barriga.
-Acho que rodei de mais ou a comida não me caiu muito bem.

Corri até a lixeira mais próxima ignorando o segurança do lugar gritando que não podia pisar na grama de patins, ao chegar na lixeira pensei que iria por meu rim pra fora também,Mads apareceu atrás de mim segurando meu cabelo.
-Pelo amor de Deus amor,volta pra lá.
Isso é nojento de mais pra você ver.
-Na saúde e na doença lembra?-Respondeu me entregando o lenço do seu paletó.
-Nunca mais você vai ver esse lenço.-Falei o jogando fora.

Mikkelsen me acompanhou ate o banco da praça onde fez questão de me fazer sentar e ele mesmo tirar os meus patins,em seguida me trouxe uma água com gás.
-Está melhor meu amor?
Respondi negando com a cabeça enquanto virava quase toda a garrafa.
-Vamos pra um lugar mais calmo.
Você quer voltar pro hotel?
-Não,foi só a comida que não caiu bem amor ,já já passa.
.....

Estávamos no carro e Mads me mostrava toda a cidade enquanto ouvíamos música e cantávamos desafinadamente, mas ele derrepente parou o carro na frente de uma farmácia.
-O que vai comprar?
-Já volto meu amor.-Disse descendo do carro.

Mikkelsen voltou com uma sacola e entrou no carro me entregando.
-Agua,remédio pra enjoo,remédio pra dor,e....-Falei olhando a sacola e depois o encarando.
-Sim.
-Um teste de gravi...-Fui interrompida por Mads.
-Não custa nada fazer amor,só por desencargo de consciência.
-Nem pensar,primeiro eu ainda não fui tirar o DIU,marcamos pra primeira semana de janeiro e segundo fazer teste por desencargo sempre dá positivo.
-Mas você não queria um bebê?
-Sim,mas nem conversamos direito sobre isso,estamos planejando o casamento ainda.
-Amor é só um teste por favor.

Conhecemos mais alguns lugares e chegamos no Hotel,eu estava revoltada e enjoada e Mads animado igual criança.
-Amor por favor, des do mês passado eu não vejo você reclamar de cólica e pedir chocolate.
-Eu vou fazer.-Falei bufando indo pro banheiro.

Sentei no vaso e pra mim acertar aquele potinho era algo terrível, apoiei o potinho na pia e coloquei a droga do aparelho lá.

Essa demora desses testes quase infartam a gente, eu já estava nervosa e ouvi Mads na porta do banheiro.
-Amor?-O ouvi me chamar.

Olhei o teste e a última coisa que me lembro e de tudo começar a girar e escurecer.

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