Era uma Vez

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Era uma Vez, há tantos e tantos minutos, um cara.

Minto, um mané, um Zé mané qualquer. Perdido dentro da sala apesar de saber se localizar, não conseguia acompanhr o ritmo da explicação, bastou piscar, rarararararartaata, a matéria foi dada Mais rápido do que uma metralhadora, atingindo pela falta de saber, só lhe restou chamar o samu, seu amigo nerd, na realidade apenas menos burro que Zé, a ambulância chegou rapidamente em forma de uma resumo incompleto, por falta de recurso, nem mascara de oxigênio tinha,mas tudo bem, da pra improvisar com embalagem pra bolo, é o jeito, e com certeza é melhor do que morrer, afinal, um zero e a morte não tem a menor distinção.

Zé decidido a não reprovar, sentou a bunda na cadeira, se pregou no lugar, com a bunda chata rente ao acento, abriu a grimorio - livro de química - tentando firmemente compreender os feitiços e rituais descritos, mas infelizmente foi pego pelo inimigo mortal de qualquer Zé mago, o chamado para uma missão mortal, notificado pelo zap, seu corajaso grupo de idiotas precisavam de sua ajuda, Zé não podeira negar, que antes ele morrar a deixar um de seus companheiros sobre uma injustiça moral, porque afinal, se a moça não soube aceitar um elogio, a culpa não é do pobre coitado, que foi tão simpático e gentil ao comentar sobre a raba da menina. Isso Zé não deixaria impune, mesmo que no fim, não saiba o que fazer. Voltando ao Zé pregado na cadeira, ele bravamente se debateu, brandou gritos de guerra, esbravejou em tom firme "isso não vai ficar assim" alto e claro dentro de sua cabeça.

Zé montado em seu feroz cavalo com a potência de uma bicicleta velha, subiu a montanha esburacada, afinal o rei só seria re-coroado ano que vem, e fora de ano de coroação, só serve de enfeite. A ferradura do cavalo colidiu com um rombo no chão de pedra, fazendo com que a ferradura saísse do lugar, mas bastou Zé dar um jeitinho, e tudo resolvido, com a ferradura no lugar que o aro voltou a rodar.
Logo Zé chegou no esconderijo dos aventureiros, um espaço qualquer atrás de uma quadra de futebol. Os quatros patetas, Zé, mais 3 três Zés quaisquer, investiram inutilmente saliva e tempo, dizendo idioticisses e mentiras, tanta palavras sem sentido real por detrás, que Zé nem saberia dizer o assunto debatido, mas isso não importava, o que tinha que ser dito foi dito, apesar de ninguém saber de fato o que disse, muito menos realmente acreditar em tais palavras, mas eles eram aventureiros, e deveriam agir como tal! Mesmo não tendo ideia de como deveriam agir, tinham apenas ouvido falar sobre aventureiros, mas nunca viram um, pelo menos, não um de verdade, apenas farsantes que batiam no peito e berravam o quão aventureiros eram. E os Zés apesar de se questionarem se aquilo era mesmo ser aventureiro, tentavam se espelhar, afinal, eram a versão que conheciam, e melhor uma duvidosa do que nenhuma, porque pururuca não iam ser!
Foi então que o nosso Zé ouviu um rugido feroz e amedrontador, vindo do seu bolso, em seguida a voz irritantemente fina e mal humorada da bruxa mais malvada do bairro, brandou: "onde vc pensar que está!? Preciso mesmo te lembrar da droga da prova que vc tem amanhã? Trater de voltar e estudar, pq se eu tiver que repetir mais uma ve-" Zé se tremendo de medo quebrou a bola de cristal, desligou a ligação, se despediu de seus companheiros de aventura, e subiu no seu cavalo e se pos a descer a montanha, nesse caso o cavalo evoluía, agora com a potência de uma bicicleta velha desenfreada.
Zé ao entrar na masmorra da bruxa, se pós pregado na cadeira denovo, e leu e re-leu o grimorio, várias e várias vezes, e no fim, sem entender nenhum daqueles feitiços, se sujeitou a pagar pedágio pra estrategista da turma, uma menina, um tanto quanto inteligente, basta um ou quem sabe dois lanches na cantina, e magicamente durante a batalha mortal, um pergaminho com as respostas caíram bem na mão do nosso Zé, e dentre murros e disparos, saiu esborrachado, levou uma surra que só, mas ao menos, um 6 conseguiu garantir.

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⏰ Última atualização: Jun 14 ⏰

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