3. Mudanças e Destino

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Os meses que se seguiram foram de trabalho árduo e desafios constantes para eles, e Hamato apenas verificava tudo que os meninos faziam

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Os meses que se seguiram foram de trabalho árduo e desafios constantes para eles, e Hamato apenas verificava tudo que os meninos faziam. A ideia de Donatello ganhou força com o tempo, e eles começaram a planejar e construir um centro comunitário nos arredores do bairro onde moravam (que era no esgoto), utilizando recursos reciclados e doações de materiais que recebiam. Inicialmente, o trabalho era recebido com ceticismo e até hostilidade por parte de alguns moradores, mas diante da frustração Hamato sempre lembrava as quatro tartarugas, que jamais deveriam desistir.

No início, eles enfrentaram vandalismo, ameaças e sabotagens. Em uma ocasião, a construção foi parcialmente destruída durante a noite, e graffiti ofensivo cobriu as paredes. Raphael ficou furioso, mas Hamato conseguiu acalmá-lo, lembrando-o de que a resposta violenta só reforçaria o preconceito.

— Precisamos mostrar que somos melhores do que isso — disse Hamato, firmemente. — Vamos reconstruir e continuar.

A comunidade começou a notar a persistência e a dedicação da família. Michelangelo, sempre com um sorriso no rosto, tornou-se uma figura querida entre as crianças do bairro, organizando jogos e pinturas nas paredes do centro comunitário, sendo a tartaruga laranja ele tinha um espírito de criança. Leonardo e Donatello dedicaram-se a ensinar habilidades básicas de leitura e escrita, enquanto Raphael, embora ainda reservado, encontrou seu lugar ajudando na segurança e manutenção do local.

Aos poucos, o centro comunitário começou a ganhar vida. Foi aberto a todos, independentemente de serem humanos ou mutantes. As atividades incluíam aulas de reforço escolar, oficinas de arte, e até programas de esportes aonde ensinavam Ninjtusu. As crianças, especialmente, começaram a aceitar e até admirar os irmãos mutantes.

— Eles não são tão diferentes de nós, afinal — comentou uma das mães do bairro, enquanto assistia Michelangelo brincando com as crianças sentindo-se até segura, por saber que aquele mutante estava cuidando e sendo tão gentil com seu filho. — Apenas querem um lugar seguro para viver e aprender.

Com o tempo, a simpatia da comunidade se transformou em apoio concreto. Vizinhos começaram a doar alimentos, materiais de construção e até mesmo dinheiro para ajudar nas atividades do centro. Um comerciante local ofereceu descontos nos materiais escolares que Donatello precisava para suas aulas, e um artista de rua pintou um grande mural celebrando a união entre humanos e mutantes em meio às manifestações que ocorriam, reforçando a união.

Um dos momentos decisivos aconteceu quando uma tempestade forte atingiu a cidade, causando enchentes. O centro comunitário foi usado como abrigo emergencial, e os mutantes lideraram os esforços de resgate e auxílio. Hamato e as quatro tartarugas, trabalharam incansavelmente para ajudar as famílias deslocadas, ganhando respeito e gratidão.

— Vocês salvaram nossas vidas — disse um dos homens do bairro, apertando a mão de Hamato com gratidão. — Nunca vou esquecer isso.

O impacto positivo das ações da família mutante não passou despercebido. A história deles se espalhou pela cidade aos poucos, e logo chegou aos ouvidos da administração escolar local. A diretora da escola do bairro, uma mulher de visão progressista chamada Sra. Morales, decidiu visitá-los pessoalmente.

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