2.Uma ômega sem Alfa, pode ser de qualquer um

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Capítulo pré-revisado podendo haver erros, boa leitura.

💛

A ilha de cristal chegava a reluzir no olhar da garota. Quando o Polar Tang atracou, os olhos dela brilharam pela beleza exuberante das barraquinhas floridas em meio ao chão batido e até meio medieval. Realmente, havia cristais nas pontas das barracas, cada um de uma cor.

O cenário era até mesmo florido e bem iluminado, como se a guerra, o governo ou até mesmo os piratas nunca tivessem pisado ali.

-- Que lugar lindo! --  O sorriso bonito era encantador, assim como o vestido florido azul contrastando perfeitamente com o tom da pele e os cabelos loiros com topo enegrecidos e o rosto suave. Davina é linda e Law estava se amaldiçoando por observá-la tanto e notou Bepo sorrindo ao lado dela. 

-- Davina vamos encontrar mais frutas para você fazer outros bolos! 

-- Tudo bem Bepo! Mas não exagere. -- Ela inclinou a cabeça para o lado antes de pegar um chapéu de praia com um laço dourado que combinava com as estampas de girassóis do belo vestido. 

Davina era a única que não tinha um chapéu característico do bando ou o traje com emblema, era apenas branco e isso não era um erro. Apenas deixava implícito que ela não pertencia aquele lugar.

Law encarou mais um momento os lábios brilhosos pelo gloss e a pele perfumada enquanto a garota descia do submarino junto a Ikkaku.

-- Sabem o que fazer, vocês terão quatro horas para cumprir com as funções Juchi, Leo e Yuri ficaram no  submarino, o restante apenas vão. 

Todos assentiram se afastando, entretanto o olhar de Davina foi de encontro ao de Law ela estava curiosa sobre a parada repentina na ilha cristal e esperava conseguir passar um tempo com ele.

-- Hum...Law, você quer companhia? -- Perguntou meio sem jeito o observando descer e lhe dar um olhar mortal.

-- Não. E não arrume problemas, Bepo vamos. -- Assim saiu e eral respirou pesado deixando os ombros caírem.

"Pelo menos dessa vez ele não me tratou tão mal."

Davina apertou a bolsa e encarou o local, poderia se perder a vontade desde que retornasse ao porto.

"Vamos ver, meu cio está chegando, tenho apenas um dia de folga até lá e minhas pílulas estão acabando" A mulher pensou abrindo a bolsa e encarando o pequeno frasco com duas pílulas que mais pareciam balas ovais meio transparentes na cor roxa, depois conferiu o dinheiro e sorriu, tinha o suficiente para comprar o que precisava. 


[...]

O mercado é tão belo e as pessoas são tão educadas que ela estava em êxtase se sentindo tão bem que desviou a atenção apenas quando viu Law adentrar um certo prédio de madeira pouco antigo e com letreiro em tom vivo.

-- O  que é a Casa Borgonha? -- Ela se questionou próximo demais de uma barraquinha de pedras místicas.

-- Um local de prazer garotinha. -- O dono da barraca conferia as pedras e ela se assustou ao ouvi-lo e piscou diversas vezes. -- Quer dar uma olhada? 

-- N-não. -- Ela ergueu a mão um pouco aturdida em entender que seu alfa estava atrás de libidinagens, mais uma vez sacudiu a cabeça.-- Muito obrigada senhor.

E assim caminhou para longe até encontrar a barraquinha que correspondia as ervas medicinais e plantas que tanto precisava.

-- Bom dia senhora, eu gostarei de três mudas de lavanda, dois brotos de romã e um ramo de Acônito e favos para incenso. -- Pediu sem desviar o olhar das plantas estava tão triste que não queria que vissem sua linha água prestes a transbordar.

Instinto | LAWOnde histórias criam vida. Descubra agora