Instinto | LAW

7.Fazendo por merecer

Um mero selar de lábios evoluiu rapidamente, a língua de Law buscava pela dela faminto. Davina ainda se acostumava com o toque assertivo e intenso do alfa quando correspondeu passando os dedos pelos cabelos dele e nuca arrepiando a pele. Ao se separar pela falta de ar, um mero olhar disse bem mais do que qualquer palavra e então voltou a agarrá-la, beijando o pescoço voltando para a boca e apertando a cintura.

-- Vamos voltar para o hotel. -- Vina assentiu sentindo os lábios um pouco inchados e o rosto extremamente quente e Law sorriu daquele jeito cafajeste,  gostando do que provocava nela.

[...]

O não casal passou pela recepção do hotel  em silêncio, na cabeça dela ecoava o beijo e na dele que poderia facilmente se deixar levar, estava atraído e louco para se afundar dentro dela, sentia que essa maldita ligação acabaria no momento em que a fortalecesse.

-- A chave do quarto. -- Exigiu e a recepcionista sorriu.

-- Aqui está e para a senhorita há um encomenda.

Davina não se espantou, afinal Eustass tinha avisado, só não imaginou que seria algo tão grande. Uma sacola de alguma marca de luxo, feita em papelão e seda preta e outra caixa bem lacrada.

-- Obrigada. -- Sorriu, Pegando os embrulhos e subindo os degraus, Law estava logo atrás, ela parou no segundo andar por pensar que ele gostaria de ficar sozinho, porém, o alfa empurrou de leve as costas.

-- Continue subindo. -- Ela assentiu até que finalmente entraram no quarto. De imediato Davina deixou a mochila e as coisas na cadeira e mesa, se apressou em tirar o excesso de roupa e sentiu alívio.

-- Por que você usou tudo isso? Não trouxe outras roupas? -- Ele perguntou seguindo para a varanda.

-- Sim, eu trouxe apenas mais uma peça. --  Não era mentira entretanto passava longe do verdadeiro motivo de estar usando aquilo. Davina abriu primeiro a caixa comum e encontrou notas e mais notas de dinheiro e apesar de Law não querer demonstrar queria saber o que sua ômega ganhou de presente.

Depois ela abriu a outra e se deparou com algo que a fez se sentir extremamente emocionada, não ao ponto de chorar, mas, de recordar os motivos de sua felicidade a um tempo atrás.

-- A mestre Kid. -- As mãos de Davina tocaram a peça um vestido verde claro com girassois bordados e Law não gostou do sussurro que ouviu.

Eu sei que você gostou pirralha, pelo simples fato de que eu vi e odiei.
Para de se esconder nessas vestes de freira e entenda que a culpa é do filho da puta que tentou e já está no inferno.

Sem pensar ela abraçou o vestido sentindo a vontade de chorar e depois o guardou, o olhar de Law exprimia o mais puro desgosto, porém, não falaria no momento, não sem entender o que estava acontecendo.  Davina encarou o capitão e tentou se manter distante, imaginando que o mesmo não queria vê-la mais, assim aproveitando para afastar a vontade de chorar que ações daquele bruto gentil causaram.

-- Posso te fazer uma pergunta? -- Ele cruzou os braços a olhando de cima a baixo: -- A senhorita Robin, é a sua escolhida não é? Parecem bem conectados.

Law a encarou descrente, tomando a iniciativa de se aproximar e puxá-la para si, apertando a cintura e encarando nos olhos. Apesar do susto Davina sustentou o olhar e com isso sentiu os lábios dele nos seus.

Law a beija sem pudor, adentrando a boca com a língua dominante e nervosa, explorando com firmeza e sentindo o corpo dela esmorecer pelo contato intenso, para depois demonstrar interesse, enfiando as mãos nos fios escuros e se acostumando com a voracidade. Com o olhar intenso a suspendeu e levou-a até a cama, jogou o corpo de Davina ali e subiu sobre ela pressionando o meio das pernas com o joelho direito a assistindo ofegar: