capítulo 5: pesadelos e carinhos

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boa leitura.

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A vida dos bebês andava até que bem, exceto por alguns pesadelos que o jovem Harry anda tendo com o lorde das trevas. Todos na casa sabiam da profecia e que ela a qualquer momento vai se tornar mais do que palavras em um maldito pergaminho.

 Os papais estavam tendo toda a paciência do mundo, sabiam que estava tudo sendo bem complicado para os bebês, evitavam brigar ou colocar de castigo e os meninos também ajudavam sendo bonzinhos, mas ainda tinham aquelas recaídas e em um dos castigos ajudou para os meninos terem seus medos mais aflorados. Não queriam seus papais com raiva, mas não sabiam evitar fazer bagunça ou quebrar algo sem querer.

No momento atual depois de receberem seus castigos por terem feito bagunça e ainda mentir os papais colocaram os bebês para dormir.

O estranho foi que eles dormiram muito e já tinha passado do horário de acordar, Severus intrigado pelo motivo do seus bebês terem dormido por tanto tempo foi verificar, adentrando o quartinho e vendo seus bebês ainda adormecidos.

— Dragão? — chamou baixinho para não assustar Draco, que resmunga e vira para o outro lado.

— Solzinho? — chamou Harry, pela segunda vez não teve resposta, resolveu então ligar a luzinha de estrelas que tinha espalhadas pelo quarto.

Agora no claro ele conseguiu reparar que Harry tremia igual vara verde embaixo das cobertas, se aproximou do berço com medo de assutar o bebê, ouvindo ruídos de choro.

— Anjo, o quê aconteceu? — perguntou ainda com a voz baixa.

Harry não respondeu, só se encolheu mais tentando evitar ser "descoberto" o que foi uma missão falha já que Severus estava ao seu lado tentando descobrir seu rostinho já banhado de lágrimas.

— Neném, abre seus olhinhos para o papai, vamos conversar um pouquinho, hum? — tentou o fazer falar mais uma vez, desta vez teve resultado Harry já o olhava com seus belos olhos cor de avada e um rostinho contorcido por segurar o choro.

— Papai.. — só aquilo bastou para quebrar o coração de Severus em pedacinhos, o menor levantou os bracinhos pedindo colo sendo rapidamente feito.

— O papai vai te dar carinho, meu amor. — pegou o menino no colo sem dificuldade, tendo um rostinho vermelho e cabelos claros enfiados na curva do seu pescoço, Harry também puxava sua blusa com força, as mãozinhas tinha as pontas dos dedos brancos de tanto que o bebê puxava.

— P-Papai... — Harry choramingou voltando a chorar.

— Meu amor, não chore, seu rostinho já está todo vermelho. — Sev passava suas mãos suavemente pelas costas do menino tentando o acalmar o ninando aos poucos, alternando beijos nas suas bochechas e testa.

— Papai, eu sonho r-ruim. — finalmente Severus descobriu o motivo do choro, Harry não conseguiu dizer mais do que isso seu choro engasgo na sua garganta.

Apesar de não ter dito com todas as palavras, Sev foi rápido em enteder, já tinha se acostumado com a forma que os meninos falavam.

— O papai está aqui com você, tá bom? Não precisa chorar, não fica assim, foi só um pesadelo, já passou.  —  deu um beijinho na ponta do nariz avermelhado. -— O papai sempre vai estar aqui, te protegendo de tudo e todos. — deu outro beijinho só que agora na bochecha gordinha do menor.

Harry pareceu se acalmar um pouquinho, Draco que tinha acordado com o barulho sentou no berço meio desnorteado e com cabelos apontando para todos os lados chamando por Severus.

— Fica aqui um pouquinho, amor, papai já volta.  — colocou Harry novamente no berço indo até Draco. — Olá, meu pequeno dragão, vou te levar até o papai lu e depois o papai promete brincar com você, ok? — Draco ainda meio inconsciente só assentiu e foi pego no colo e levado para a parte de baixo da mansão. — Lu, cuida do Draco depois te explico o que está acontecendo. — Lucius só pega o bebê no colo e vai até a cozinha, Severus volta correndo para o quartinho infantil.

Harry quando o vê volta a respirar pesado já estendendo os bracinhos querendo o colo do seu dada.

— Calma, amor. — no meio do caminho pega uma fraldinha de pano para limpar o rostinho do bebê. — Não precisa chorar, bebê, vem cá. — pegou o menino no colo.

— A-Arry com m-medo, papa. — se escondeu novamente no pescoço do seu papai.

— Você é meu amorzinho, papai está aqui não precisa ter medo, vamos lavar esse rostinho. — a fraldinha não adiantou muita coisa e logo Sev rumou para o banheiro.

Começou a lavar o rostinho delicado do bebê, limpou até o narizinho arrebitado e voltou para o quarto, enquanto Harry continuava manhoso e molinho no seu colo.

— Você é tão lindo, meu anjinho, eu te amo agora e sempre, não chore mais, por favor! — beijou a bochechinha fofa.

— Arry ama você, papai!

Harry não era muito de dizer que amava os papais ou ao irmão, mas foi a coisa mais linda ele falando agora com a vozinha falhada, as bochechas rosadas e um biquinho adorável. Foi um surto no coração do papai babão, que logo foi preparar uma mamadeira para seu neném, continuou dando carinho e amor ao bebê encolhido no seu colo.

Depois disso Harry já estava mais calmo e voltou a vida de criança, brincando com Lucius de carrinho no chão da sala.

— Vem meu dragão, papa, vai te dar atenção. — Draco que estava sentadinho no sofá vendo desenho virou rapidamente para Severus com os olhinhos brilhando.

— Vamo fazer o que papa?  — o neném já estava engatinhando para mais perto de severus querendo mais carinho do homem.

— O que meu bebê quiser. — Draco fez um biquinho pensativo.

— Quelo pintar com o papa. — Severus sorriu grande, pegou o menino no colo e o levou até a mesinha que continha todos os materiais necessários para desenhar. — O quê papa vai desenha? — o loirinho é sentado em umas das cadeirinhas.

— Um dragão! — Sev rosna fazendo o bebê rir.

— Por quê um dagão?

— Porque não um dragão? — parece que o loirinho se convenceu só com aquelas palavras.

— Vo desenha um castelo para o seu dagão, papa. — sorri brilhante.

— Ok, amor. — Severus começa a desenhar seu dragão e Draco o seu castelo.

Ao lado Harry brincava de ser um monstro e perseguia seu papai lu.

Família feliz e papais presentes!



Obrigada por lerem até aqui, até o próximo caps.
































meus adoráveis babys Onde histórias criam vida. Descubra agora