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boa leitura.
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Lucius e Severus estavam a flor da pele, os bebês tinham pegado um pequeno resfriado, com isso eles só sabiam chorar e querer colinho dos papais.
— Amor, dorme um pouquinho, você precisa descansar. — Lucius que segurava Harry no colo ninava ele andando pelo quarto dos pequenos.
— Papa, arry não quer mimir. — o neném chorava baixinho e tão lento que o coração do loiro se apertava todo.
— Mas você precisa descansar, meu solzinho. — Lucius dá uma fungada nos cabelos claros e cheirosos do bebê que aperta mais sua mãozinha em volta do tecido da camisa do seu papai. — Dorme amor, quer que o papai cante para você?
— Dada não sabe cantar musiquinha para bebê. — o beicinho veio logo atrás das palavras.
— Ei! — aperta o narizinho de botão do mesmo. — O papai aprendeu algumas musiquinhas do mundo trouxa só para cantar para os meus meninos. — desta vez aperta a mãozinha de Harry.
— Então canta uma para mim, por favor? — os olhinhos brilhavam contra a luz, olhos tão lindos que se você olhar por muito tempo até se perde um pouco em sua imensidão verde.
Azul no verde, verde no azul.
— Eu faço tudo que você pedir, meu amor. — Lucius era um pai bobão pelos seus meninos. Soltou um pigarro antes de começar a cantar — Brilha, brilha estrelinha... Quero ver você brilhar, lá no céu, lá no alto, num desenho de cordel... Brilha, brilha estrelinha, baila, linda bailarina.. — o bebê já fechava os olhinhos ressonando lento.
Já na sala Draco chorava escandalosamente e Severus só faltava chorar junto com o garoto, literalmente, seus olhos estavam cheio de lágrimas só não queria dar o gostinho a Draco de chorar em sua frente, ainda era Severus Snape, o "morcegão das masmorras".
— Dragão, por quê tanto choro? Você já está todo vermelhinho, daqui a pouco vai ter uma baita dor de cabeça, anjo. — Sev pegou o garotinho no colo e sentou com ele no sofá.
— Quelo brincar com arry, papai. — fungou mais alto e os olhinhos transbordando de lágrimas. — Deixa dragão brincar, por favorzinho, papai. — Sev precisava ser muito forte, o loirinho estava com febre baixa e queria ficar no chão gelado.
Como estudou um pouco de medimagia e também leu vários livros sobre crianças, sabe que não se pode colocar um bebê nesse estado no chão e que ele precisava de repouso. Pena que Draco não entendia isso e só chorava de manha pedindo a cada fungada para ir atrás do irmãozinho.
— Não faz isso com o papai. — suspira alto. — Dragãozinho teimoso, você não pode brincar agora — olha o biquinho ai. — Sem chorar, amor. Como você não quer dormir então que tal assistirmos desenho naquele "troço" quadrado. — isso era como Draco e Lucius chamavam a televisão, o controle remoto era chamado carinhosamente de botãozinho, Sev amava o jeitinho deles de ver as coisas trouxas.
— Quero ver aqueles ursinhos coloridos, papai. — Severus liga a tv já colocando no desenho desejado, quem não gosta de ursinhos carinhosos? É o melhor desenho na humilde opinião de Snape.
— Quer mamar, Draco? — o loirinho nem se mexe olhando fixamente para a tv só murmurando um sim baixinho. — Ok, não saia daqui! — se levanta indo até a cozinha encontrando os elfos fazendo o jantar — Luca? — o elfo aparece em um pop em sua frente. — Pode fazer duas mamadeiras de leite com um pouco de chocolate para os bebês, por favor? — Severus sempre trata todos os elfos da casa com muito respeito, tudo que eles mereciam por cuidar do segredo deles e ainda manter a mansão intacta.
— Claro, mestre Snape Malfoy. — Sev arregala os olhos assustado, não é de hoje que ouve os elfos cochichando seu sobrenome junto ao de Lucius.
Falando no loiro, ele entra com toda sua pose alfa, mas quando ver Severus tudo se desfaz e solta um sorriso frouxo e apaixonado ao homem.
— Estava procurando você. — circula seus braços em volta da cintura do moreno que se derrete todinho. — Por quê Draco está vendo desenho em vez de dormir, hum?
— Ele já dormiu o bastante, deixa ele ver desenho um pouquinho, quando Harry acordar vamos desligar para os dois brincar um pouco antes do jantar. — dá um selinho nos lábios finos e rosados, quentinhos de beijar.
— Mas ele precisa de repouso, Sev. — franze o cenho.
— Para de ser um pai chato, ele dormiu a manhã e parte da tarde, ele precisa dormir a noite então deixa o quietinho lá na sala. — dá mais uma bitoquinha na boca do loiro.
— Tá bom, tá bom se você diz. — dar de ombros e apoia a testa nos ombros alheios. — Seu cheiro é tão gostoso, dá uma sensação de paz. — dá um cheiro no pescoço do outro que se arrepia todo.
— Para com isso, sabe que fico envergonhado. — as bochechas rosadas e lábios trêmulos era tudo que Lucius mais amava assistir, isso é claro depois de Flintstone, o desenho animado que pegava toda a sua atenção.
— Você gosta que eu sei, adora quando te elogio seja aqui ou na cama né? — Severus sabia ser uma pergunta retórica. — Ama quando te chamo de princesa e logo dou um tapa na sua carinha bonita, uma verdadeira vadia burra. — sussurra cada palavra, fazia tanto tempo que não parava quieto com Sev, seu autocontrole indo embora aos poucos.
— P-Para, os elfos. — o moreno olha para os lados vendo que todos estavam entretidos com suas coisas não ligando para o casal no meio da cozinha, até Luca voltar com as mamadeiras e estender para Sevvie — S-sai.— afasta o loiro do seu cangote indo até o elfo pegando as mamadeiras e dando uma para Lucius. — Vai alimentar nosso dragão, vou lá em cima alimentar o solzinho. — sai sem deixar que Lucius fale algo, passando pela sala avista Draco na mesma posição com exceção da chupeta na boca sendo sugada em ritmo frenético pelo garotinho.
— Dragão, vamos mamar. — Draco olha para Lucius e estranha não ver Severus ao seu lado.
— Cadê o papai Sev? — e ali Lucius percebeu que o menino não ia simplesmente mamar, ele ia abrir um berreiro porque Severus foi o que ficou com ele a maior parte de tempo da semana.
— Amor, vamos só mamar, por favor. — suspira derrotado ao ver os olhinhos cheios de lágrimas do dragão.
Olhando para as escadas ver Harry no colo de Severus chorando querendo seu papai lu, que crianças mais difíceis.
Obrigada por lerem até aqui, até o próximo caps.
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meus adoráveis babys
Fanfiction- Papai.. - só aquilo bastou para quebrar o coração de Severus em pedacinhos, o menor levantou os bracinhos pedindo colo o que foi rapidamente feito.