08- Vincenzo e Olga

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Já estou pronta, agora estou à procura de um emprego, entro no elevador e aperto no botão que quero.

Aquele mesmo cara de hoje mais cedo apareceu, bom ele estava perguntando para onde eu ia, mas eu não falei até porque não devo satisfação para ele. Eu até esperei ele ir embora para sair de casa. E quando eu tive a certeza que ele foi embora sair rapidamente de casa.

A porta do elevador se abre e eu vou até o táxi que eu chamei, meu pai me mandou um endereço de uma empresa, ele me disse que seu amigo poderia me ajudar então não perdi tempo e foi o que fiz. Pago o motorista e saio do carro, a empresa é super grande e presumo que a sala dele deve ser no último andar.

Sorte minha que tem elevador, respiro fundo e entro na empresa algumas pessoas me encaram outras me cumprimentam e outras não tão nem aí.

Vou até o elevador e aperto o último andar que é o 5° andar, como eu disse essa empresa é super grande. Mas porque meu pai quer que eu arrume um emprego? Ele nunca se importou que eu arrumasse um, e por que agora terei que arrumar um? Eu não queria fazer isso até porque terei que acordar todos os dias cedo, quase não terei tempo e isso não serve para mim.

Eu deveria estar fazendo compras gastando todo o dinheiro do meu pai sem me preocupar. Dando as minhas sacolas para meu motorista segura, deveria até mesmo estar sentada no sofá assistindo um filme enquanto as empregadas me servem.

A porta do elevador abre me dando um pequeno susto, me aproximo da mesa onde está uma mulher mexendo no seu computador, ela nem percebeu que cheguei.

Vamos lá Olga seja educada.

- Licença? - Falo e logo a mulher levantou seu olhar do computador e me encara.

- O que a senhora gostaria?- Ela pergunta educadamente.

- Meu pai, ele reservou uma reunião com o chefe daqui.

- Posso saber o nome do seu pai?

- Sim, o nome dele é Rodrigo Alekseeva. - Logo que eu falo a mulher começa a mexer em seu computador novamente.

- Ok, é só você bater na porta e já pode entrar. - Murmuro um "obrigada" E vou até a sala.

Olho o número no papel que ela me deu enquanto olho para cada porta. Até que chego na porta, dei duas batidas e escuto um "entra" e assim faço.

- Olá...- Me sento na cadeira na frente dele.

- Olá, você deve ser a Olga, certo?

- Sou eu mesma - Dou um leve sorriso.

- Ok Olga, você tem alguma experiência?

- Bom, não muito.

- Poderia me deixar ver seus documentos?

- Ah, Claro. - Entrego meus documentos e o vejo os analisar.

- Aqui está. - Ele me entregar os documentos para mim novamente - Bom, você não é muito experiente, mas eu quero que você seja minha secretária. É fácil, apenas vou querer que você me acompanhe em algumas reuniões e organize algumas papeladas para mim também. - Dou um sorriso e me levantei arrumando minha bolsa em meu ombro.

- Obrigada, eu agradeço por isso.

- Ah, não me apresentei ainda, me chamo Leonardo. - Ele estende sua mão e eu a aperto.

Leonardo deve estar na casa dos 30, seus cabelos são loiros, mas são bem diferentes dos meus e seus olhos são puxados. Será que ele não tem outra pessoa para cuidar da empresa?

- Eu me chamo Olga Alekseeva, é um prazer conhecer o senhor...

Vincenzo

O

que ela está fazendo em uma empresa? Na verdade, o que ela faz na empresa do meu tio? Começo a seguir ela e parece que ela está indo para o último andar. Espero pegar o elevador primeiro e quando ela pegar espero o elevador novamente e vou para o último andar também.

Estou numa distância que ela não pode ver e parece que ela ainda não percebeu que eu estou a seguindo porque nem olhar para trás sequer. Vejo ela falando com uma mulher e depois ela segue para sala do meu tio. Sigo logo atrás dela e quando a mesma entra na sala do meu tio eu fico do lado de fora escutando.

- Você é uma jovem linda, seu pai fala bastante de você.

- Fico feliz que meu pai fala bem de mim para você. - Escuto uma risada baixa e logo ela continua: - Bom, amanhã eu começo, certo?

- Sim, amanhã você começa o seu trabalho.

Trabalho? Minha princesa vai trabalhar aqui? Isso é ótimo... Escuto barulho de passos se aproximando e antes que eu possa me esconder ela abre a porta e me olha surpresa e confusa.

- Você? O que faz aqui? - Ela questiona e eu sorrio para ela.

- Eu vim ver meu tio. - Falo e ela fica confusa mais ainda.

- Tio? Eu não sabia que ele era seu tio.

- Tem muita coisa que você ainda não sabe sobre mim, princesa. - Ela revira os olhos e eu seguro a risada.

Tão fofa.

- Tanto faz, se me de licença, agora eu terei que ir. - Ela esbarra em meu ombro de propósito e eu não consigo segurar a risada.

E começo a rir.

- Vincenzo? O que faz aqui? - Meu tio pergunta ao aparecer na porta.

Olho para ele e sorrio.

- Eu quero a empresa. - Falo e vejo seus olhos se arregalaram.

- Não é assim que as coisas funcionam, meu querido sobrinho. - Ele fala com sarcasmo.

- Eu pago o quanto você quiser pela empresa. - Após dizer isso vejo um sorriso em seu rosto.

- Tudo bem então, acordo fechado. - Aperto sua mão e sorrio. - Amanhã mesmo você pode começar a liderar essa empresa.

- Ótimo. - Caminho em direção ao elevador com um sorriso no rosto.

Parece que vamos nos ver de novo, minha princesa.

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