capítulo 12

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Contém violência!

— Você fez claramente de propósito! Sua vaca! — Grito e aponto para a  ruiva na minha frente que me olhava com cara feia. — Que foi querida? Cara feia para mim é fome. — Falo com deboche.

A ruiva de olhos azuis claro esbarrou em mim de propósito me fazendo espalhar vários papéis no chão, e ainda teve a cara de pau de me olhar com uma cara de nojo, falando para mim que eu deveria prestar atenção por onde ando.

Pelo menos poderia ter pedido desculpas, mas não preferiu me chamar de vaca imunda. E isso foi do nada, aleatório pra cacete!

— Olha aqui, eu não tenho culpa que você é uma cadela que não presta atenção por onde anda. — Retruca.

Me irritei de vez e então avanço em sua direção puxando seus cabelos.

— Agora você vai ver quem é a cadela aqui, eu vou fazer questão de arrancar fio por fio desse seu cabelo de salsicha! — Grito e então começo a puxar seus cabelos.

A mulher começa a gritar me chamando de maluca e de outros nomes algumas pessoas riam da cena e outras ficam aterrorizadas com a cena. Outra não fazia nem questão de separar, apenas ficava gravando. Preste a puxar o cabelo mais forte da mulher que estava gritando pedindo socorro, uma mão forte me tira de cima da mulher me fazendo ficar mais irritada ainda.

— Me soltar, eu ainda não acabei com essa cadela imunda! — Começo a me debater observando a mulher se levantar apavorada. — O que foi, querida? Não era você que estava querendo arrumar briga? Bem que dizem que cachorro que late não morde! E olha que eu ainda nem terminei. — Meu tom sair com bastante deboche.

— Já chegar! — Uma pessoa grita fazendo eu me virar para encarar, vejo que é Vincenzo a cor de seus olhos agora são um azul super escuro.

Engulo seco sentindo um arrepio percorrer meu corpo inteiro, isso sim me assustou. Os braços que me seguravam me soltam e Vincenzo avança no homem que me segurava me fazendo ficar surpresa ele depositava socos no rosto do homem fazendo ele cuspir sangue.

Desesperada avanço na direção dele e tento impedir Vincenzo.

— Para com isso!! Você vai matar - lo assim!

— Eu não ligo, ninguém mandou esse cara encostar no que é meu!

Meu? Coro um pouco com o que acabei de escutar. Esse cara endoidou de vez, pera eu não posso pensar agora eu tenho que impedir isso.

— Já chegar! Se você não soltá-lo eu juro que irei ficar irritada com você! — Falo vendo que Vincenzo não parou de distribuir os socos e começou a me apavorar. — Se você para eu faço tudo que você quiser! — Falo sem pensar duas vezes.

Logo vejo Vincenzo sair de cima do homem, as pessoas que estavam assistindo correram para ajudar o homem que agora estava inconsciente no chão. Vincenzo estava com os punhos cheios de sangue e então ele virou sua cabeça e começou a me olhar de cima a baixo. O homem estava com o rosto sujo de sangue, minhas mãos estão trêmulas.

Eu estou com medo.

Meu corpo estremeceu e eu engoli em seco novamente.

— O que você acabou de falar? — Ele perguntou, parecendo que não estava acreditando no que eu disse.

— E…Eu disse q..que faço t…tudo que você quiser. — Gaguejo enquanto observo ele se aproximar.

Então sinto seus braços fortes envolverem minha cintura fina, o que fez outro arrepio percorrer meu corpo inteiro, respirei fundo e tomei coragem de olhar em seus olhos, agora a cor de seus olhos azuis estavam claros e tinha um brilho neles.

Pronto, me arrependi do que eu tinha dito.

— Hoje, quando chegamos nos EUA, quero você pronta às 18 horas. — Ele sussurra em meu ouvido deixando uma leve mordida nele e depois começa a se afastar.

Olho para todos que me olhavam em choque e eu também estava em choque, isso era apenas para se uma briga minha mais acabar se transformando em um desastre. A frase que ele tinha dito não saiu da minha cabeça.

“Ninguém encosta no que é meu.”

Como assim meu? Eu não pertenço a ninguém e nunca vou pertencer.

Vincenzo

Minha, minha, somente minha.

Aquelas mãos encostando nela, fizeram que toda minha raiva aparecesse.

Eu preciso me desestressar.

Abro a porta às pressas e vejo um homem que  incrível que pareça ainda estar vivo com os olhos fechados, mas quando ele escuta o barulho dos meus passos seus olhos são abertos brutalmente e ele começa a ficar apavorado.

Pego o alicate novamente e me aproximo dele.

— Hoje eu serei um pouco frio, estou super estressado.

E assim foi.

Distribuiu socos vários socos.

Cortei cada dedo de sua outra mão.

Cortei os dedos dos seus pés e guardei.

Escutando seus gritos. Seus choros.

Eu estava estressado, que nem percebi que ele estava morto.

Jogo o alicate no chão e me seguro para não socar a parede.

Ele apenas encostou nela. Ele apenas quis separar a briga.

Mas ele encostou na minha futura esposa.

Minha e somente minha e mais de ninguém.

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