Capítulo 16 - Vincenzo

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Estou com uma dor de cabeça insuportável, mas mesmo assim vim para empresa.

Minha princesa havia deixado um copo de água e remédio em cima da cômoda do lado da cama, fiquei confuso quando não a vi na cama, até porque ela sempre é a última a acordar.

Ela deixou um bilhete avisando que ia para a empresa, por algum motivo estou tendo um pressentimento que ela está tentando me evitar.

Por isso chamei ela para minha sala, e aqui está ela, sentada na minha frente evitando contato visual comigo.

Isso está me deixando maluco.

Eu só queria ver seus lindos olhos verdes…

— Trouxe os papeis que eu te pedi? — Pergunto, vejo que ela tirou alguns papeis da pasta dela e me entregar.

— Aqui está, tudo que você me pediu tem aí, seu pai pediu para que eu te avisasse que ele quer te ver.

— Meu pai? O que ele quer? — Questiono confuso.

— Não se lembra? — Ela pergunta, agora seus olhos estão em mim. — Ontem a noite, você pediu para que eu fingisse ser sua mulher e parece que hoje é o dia dele me conhece. — Fala.

Eu acabei me esquecendo disso, ontem a noite eu enchi tanto a minha cara por causa que estava super estressado.

Descobri que a máfia inimiga está sendo bastante boa em não deixar rastro, mas por minha sorte meu irmão conseguiu pegar um dos inimigos estamos o aprisionando e o torturando até ele contar algo.

Mas ele não abre a boca de jeito nenhum. Isso está me estressando muito.

— Eu acabei me esquecendo disso. — Apoio meus braços na mesa e respiro fundo. — Já pode ir, Olga. — Ela se levanta sem falar mais nada mas antes que ela possa sair a chamo. — Olga. — Chamo.

Ela se vira e me olha confusa.

— Sim? — Me levanto e começo a me aproximar dela.

A cada passo que eu dava ela dava um passo para trás até que ela bate suas costas na parede e eu a prenso na parede.

Observo ela fecha os olhos e sorriu, depositando um beijo em sua testa me afasto.

— Até depois, princesa. — Volto a me sentar na mesa, e ela me olha incrédula sem acreditar no que eu tinha feito.

Com suas maravilhas bochechas vermelhas, ela sai às pressas da sala, e eu fico sorrindo igual um bobo.

Ela está começando a reagir aos meus toques.

Será que é isso? Será que ela está me evitando porque está com medo de se apaixonar por mim?

Não, eu não acho que seja isso. 

Melhor eu descobri por conta própria, esquece. Não vou conversar sobre isso com ela.

(...)

Espero do lado de fora do quarto paciente, batendo meus pés no chão. Será que ela vai demorar muito?

Logo a porta do quarto é aberta, ajeito minha postura e vejo minha princesa sair do quarto.

Se antes ela era linda, agora ela está maravilhosa! Ela parece uma Deusa!

O vestido da cor vinho com um decote maravilhoso na perna esquerda deixa ela gostosa.

Estendo meu braço para ela se apoiar.

— Vamos? — Ela dá um sorriso fraco e apoiou seu braço no meu.

Chegamos no restaurante e vejo o meu pai, me aproximo da mesa e puxo uma cadeira para Olga sentar sem hesita.

— Olá meu filho. — Aperto sua mão e meu pai olha para Olga que o cumprimenta. — Ela é a sua mulher? Como eu imaginei, ela é linda…

Reviro meus olhos e coloco minha mão na coxa de Olga que me encara surpresa, apenas lanço um olhar para ela deixa que eu fale, ela entende e permanece quieta.

— Não gosto que elogie minha mulher. — Falo.

— Quando pretendem se casar? — Meu pai perguntou, ignorando minha fala anterior.

— Pai você nem conhece ela direito e já está pensando nisso.

Meu pai olha para Olga e sorri novamente.

— Qual é o seu nome?

— Me chamo Olga, senhor…

— Me chamo Carlos— Ele a interrompe. — Não precisa me chamar de senhor até porque não sou tão velho assim. — Ele sorri.

— Ah, claro. — Ela retribui o sorriso.

O jantar inteiro foi assim, Olga conversava bastante com meu pai, isso me fazia feliz, sabe que ela está se dando super bem com meu pai.

Mas também quero a atenção dela.  Aperto sua coxa a fazendo olhar para mim confusa.

— Bom, já está na hora de irmos, está super tarde. — Falo, me levanto e ajudo, minha princesa a se levantar.

Deixo o dinheiro em cima da mesa e começo a me afastar, segurando a mão de Olga.

— Não vai pelo menos se despedir do seu pai? — Ela pergunta quebrando o silêncio.

— Ele já está acostumado com isso. — Dou de ombros.

Ela revirou seus olhos e eu sorrir

Oi gente! Tudo bem com vocês? Eu espero que sim.

Bom eu queria bater a meta de 200 seguidores e vim pedir a ajuda de vocês, me ajudem a bater a meta!

É isso bjs!




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