04 - Olga Alekseeva

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Jogo minhas malas em cima da cama e pego meu celular para ligar para Ayla.

Depois do ocorrido de ontem a noite às notícias começaram a se espalhar pela escola toda, então resolvi viajar por alguns dias para esfriar a cabeça, mas parece que não adiantou.

Hoje mais cedo eu acabei esbarrando em um cara que não estava prestando atenção e acabei caindo no chão. Ele me encara como se estivesse me devorando com aqueles lindos olhos azuis. Urh! Estou começando a me irritar. Aquele babaca é um tremendo de um gostoso!

Arrogante!

Desisto de ligar para Ayla e respiro fundo eu estou precisando de um belo banho. Aliás se ela quisesse saber como eu estava ela teria que ligar. Não estou afim de falar neste momento, não agora.

Depois daquela humilhação que me deixou me sentindo realmente um lixo, eu estou até pensando em mudar...pedir desculpas para aquelas pessoas que eu sempre humilhava.

Eu sempre batia ou até mesmo falava coisas que machucavam as pessoas, mas tudo isso era para eu descontar a minha raiva. Meu pai nunca teve tempo para mim, nunca mesmo ele falava que eu era uma mal agradecida porque ele me dava de tudo e eu nunca tive ao menos prazer de agradecer. Tudo isso mudou depois do dia da morte da minha mãe.

Meu pai mudou, mudou realmente. Ele só trabalhava 24 horas trabalhando.

Isso que importava para ele, ele só se importava com o trabalho e não para sua filha.

Levanto da cama e vou para o banheiro tomar banho, preciso pensar um pouco e relaxar. Tiro minha roupa e vou para debaixo do chuveiro deixando a água gelada cair sobre meu corpo. Desligo o chuveiro e me seco logo visto minha roupa, estou usando um suéter bege e uma saia preta um pouco curta.

Hoje eu vou sair para beber, preciso encher a cara para desestressar.

Pego minha bolsa, minhas chaves e meu celular e saio do hotel.

(...)

Sento na cadeira e peço uma cerveja para o barman e logo ele coloca a bebida na minha frente, murmurou um "obrigada" e começo a beber minha cerveja.

Estava geladinha e maravilhosa. Sinto alguém me cutuca e me viro para ver quem é.

Ah não, o que ele está fazendo aqui?

- Parece que nos encontramos novamente. - Ele fala com um sorriso e se senta ao meu lado.

- Infelizmente sim...- Murmuro e dou mais um gole na minha bebida.

- O que uma bela dama como você faz aqui? - Olho para ele e dou de ombros.

- Não está óbvio? Eu estou bebendo. - Peço outra cerveja para o barman ao ver que minha cerveja acabou.

- Você não é daqui certo? Seu sotaque já fala que você não é daqui.

- Se saber que meu sotaque já entrega que eu não sou daqui é porque não sou. - Falo sendo grossa.

Bebo minha cerveja toda em 3 goles e me levanto me sentindo tonta.

Ótimo.

Essa é minha primeira vez bebendo e com apenas duas latinhas de cerveja já estou bêbada totalmente. E parece que o homem já percebeu porque ele segurou meu braço e eu o encaro.

- O que está fazendo? não me toque. - Falo embolado e tento soltar meu braço do seu aperto mas acabo falhando.

- Eu te ajudo a ir para casa.

- Não preciso da sua ajuda. - Falo. Logo ele me solta e eu ando até a saída.

Mas acabo tropeçando em algo e quando eu ia cair braços fortes envolve minha cintura fazendo eu ficar de pé novamente.

- Eu te levo para casa, pare de ser teimosa. - Ele resmungou e então eu bufo e finalmente deixo que ele me leve.

Não é uma ótima ideia deixar um estranho de hoje mais cedo que eu acabei esbarrando em me deixar levar para casa. Mas é meu primeiro dia aqui e eu não sei como é a Itália. Algum tarado pode se aproveitar de mim já que estou bêbada...mas como ele não foi totalmente arrogante comigo eu irei confiar nele.

Entro no carro dele quando ele abre a porta para mim e antes dele fechar a porta do carro ele coloca o cinto de segurança e dá meia volta para entrar no carro. Encosto minha cabeça no vidro da janela do carro e foi o suficiente para eu acabar dormindo.

Oi gente, tudo bem com vocês? Bom, eu espero que sim. Eu estou fazendo o máximo possível para história ficar boa.

Então espero que estejam gostando.

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