07 Vincenzo Greco

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Ajeito meu terno e pego meu celular conferindo minha agenda e é uma pena que ela está lotada…

Queria ver minha pequena novamente, mas pelo menos tive uma belíssima oportunidade de dormir coladinho com ela tirando a parte que acabou super rápido aquele privilégio, eu pedir para meu irmão — Ares meu irmão mais novo.

Acha informações da minha princesa e ele está demorando tanto que estou começando a ficar impaciente com isso, hoje mais cedo não tive a oportunidade de saber o nome da mesma por ela e nem ela saber o meu.

Quando coloquei meus olhos nela já sabia que ela deveria ser somente minha. Nenhum outro homem poderia tê-la a não ser eu só eu poderia tocá-la. Somente eu poderei ter esse privilégio.

Eu apenas cuido do que é meu, não gosto de ver outros homens olhando para o que é meu. Ontem no bar vi que tinha alguns homens olhando para ela e esse foi outro motivo para eu me aproximar dela. Me deu uma raiva eu queria arrancar os olhos daqueles que ousavam olhar para minha mulher

— Eai meu irmão. — Ares falar ao entrar na sala me tirando dos meus pensamentos.

— Você sabe que tem que bater na porta, né? Não é porque você é meu irmão é que eu não irei ter coragem de te matar. — Falo e olho para sua mão que segurava alguns papeis.

— Nossa assim você vai me magoar. — Fala colocando a mão em seu peito e fingindo estar triste.

Reviro meus olhos.

— Fale logo o que você quer! — Digo perdendo minha paciência.

— Ok, ok. Às vezes você anda muito estressadinho. — lanço um olhar na direção dele o ameaçando. — Que dizer, eu trouxe as informações que você pediu. - Ele jogou os papeis em cima da mesa e eu pego, começando a analisar os papeis.

— Ok, valeu por isso. — Falo ainda com meus olhos no papel.

— Mas me conta aí, para que você quer informações dessa garota? — Pergunta e então eu levanto meu olhar do papel e o encaro.

— Não é da sua conta, agora saia da minha sala. — Falo e então ele saiu da sala sem dizer uma palavra.

Começo a verificar os papeis e sorrio. Aqui tem tudo sobre ela: sua idade, nome e sobrenome, sua cor favorita, tudo que ela gosta de fazer… Tudo que tem aqui é o que eu preciso saber. Pelo que percebi não temos nada em comum. Mas isso não importa.
Que tal eu fazer uma pequena visita? Jogo os papeis rapidamente em cima da mesa e caminho em direção ao hotel que ela está hospedada. Que no caso é o hotel que eu sou o dono.

Entro no elevador e seleciono o andar que quero e espero não demorar muito para a porta do elevador se abrir, paro na porta 429 que é onde ela mora e bato.

1,2,3,4.

Na quarta batida ela abre a porta, seu cabelo está solto e ela está aparentemente bem vestida e linda. Acho que vim na hora errada ela me olhar confusa e então só aí percebi que estava a comendo pelos olhos novamente.

— Ah, parece que vim na hora errada. — Falo.

— E veio, eu estava prestes a sair. — Ela cruza os braços e encosta seu corpo na porta. — O que veio fazer aqui ou como saber que eu moro aqui?

— Eu queria te chamar para sair e como eu sei que você mora aqui bem vamos dizer que eu tenho alguns contanto… — Sorrio amando sua expressão. — Mas então, para onde você vai?

— Não é da sua conta, é só isso que você quer? Bom, se for só isso já pode ir embora. — Abro a boca para falar algo mas ela fecha a porta na minha cara.

Bastante mal educada… Respiro fundo e pego meu celular e vejo uma notificação. Meu pai como sempre me mandando mensagem, depois que eu falei que arrumei uma mulher meu pai vive me infernizando para que eu apresente ela para ele.

Mas não irei fazer isso até porque sei que ainda está muito cedo, preciso inventar alguma coisa, mas por enquanto não vou me preocupar agora tenho mais coisas para resolver.

Tenho várias reuniões e tenho que descobrir onde minha princesa irá, vamos dizer que terei que persegui-la só que sem ela saber…


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