𝐂𝐀𝐒𝐀𝐌𝐄𝐍𝐓𝐎 𝐀𝐑𝐑𝐀𝐍𝐉𝐀𝐃𝐎 +18. 𝐒𝐚𝐬𝐮𝐤𝐞 𝐗 𝐥𝐞𝐢𝐭𝐨𝐫𝐚.

𝐶𝑎𝑝𝑖́𝑡𝑢𝑙𝑜 𝑉𝑖𝑛𝑡𝑒 - 𝑑𝑒𝑠𝑝𝑒𝑑𝑖𝑑𝑎𝑠

  
   Suna estava em um caos instalado, as invasões não paravam e o senhor do distrito Hara desde então não parava mais em sua própria casa. Uma semana tinha se passado depois da última visita do Uchiha a Suna e nada mais fora discutido. Os assuntos de seu casamento estava pendentes, ou pelo menos para a mesma que já não recebia mais nenhuma notícia.

- Senhorita Hara?
Marta perguntou ao adentrar em seu quarto e encontrá-la desenhando outra vez.

- Pois não?
Perguntou sem mirar os olhos na joven mulher que despojava de um vestido simples.

- Vim me despedir, senhora.
Finalmente tirou os olhos do pequeno bloco de papel em suas mãos, gastos de tanto que desenhava incessantemente.

- Como?...
perguntou pensando não ter ouvido direito.

- Me despedir, senhora.
Ela disse outra vez.

Sem acreditar largou os pretechos encima da cama e se aproximou.

- Não Marta, deve haver algum engano eu vou falar com o meu...
Fora interrompida por Marta.

- Não há engano senhora, em breve a senhora irá casar e meus serviços por aqui estarão terminados.

Ela disse com um sorriso triste.

- Vosso pai pediu para que eu a informasse antes
de partir.

Seus olhos brilharam enquanto ela a encarava tentando se manter estável, por outro lado a Hara tentava processar está informação que não a tinha chegado.

- Não, Marta, oque está fazendo? espero por um segundo, vou rapidamente falar com meu pai.

Falou indo até ela agarrando suas malas.

- Venha eu a ajudo.
Falou, mas a mulher não se moveu.

- Me desculpe senhora, foi ordem direta
de seu pai.

Ela disse pegando a mala da mão da Hara que
ainda a encarava sem acreditar.

- Não, deve haver algum engano.
A Hara disse nitidamente confusa.

- Meu casamento está breve, mas não tanto, e não faz sentido, eu quero que fique comigo até que eu saia de minha casa.

Falou quase como suplica.

Desceu as escadas rapidamente ignorando os avisos de Marta, viu seu pai subir ao escritório
e ousou acompanhá-lo as pressas.

- Meu pai!
Gritou em forte desespero, em outra ocasião jamais teria o feito. O homem se virou, sua expressão severa e rude permanecia em seu rosto.

- Perdão, deve haver algum engano.
Falou eufórica pelos movimentos além de seu costume.
- Marta não precisa ir embora, eu gostaria que
ela ficasse até que eu me casass...

- Não questione minhas ordens, [Nome].
Falou com sua voz rígida, porém calma.

- Mas meu pai..

- Não me questione, [Nome]!
Ele gritou rude elevando seu tom de voz, ficou paralisada por um breve momento abaixando
a cabeça.

- Já não basta sair do distrito sem minha autorização e perambular por Suna sem
nenhum companhia à noite.

Ele rebateu de volta, sua expressão ocupava raiva
e era a primeira vez que ele havia gritado, seu tom sempre fora rude e sério, mas ele nunca o elevava.

Abaixou mais a cabeça percebendo que ele havia descoberto.

- Onde você estava com a cabeça?
As rugas de seu rosto se intensificaram quando
sua voz se tornou mais severa.