Capítulo 25

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Fazia uma semana desde que voltamos da cidade natal de Audrey

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Fazia uma semana desde que voltamos da cidade natal de Audrey. Estava vivendo o melhor momento da minha vida com ela. Nunca imaginei que me envolveria assim com uma garota. Era tudo muito novo ainda, mas as coisas estavam indo bem entre a gente.

A entrevista na rádio foi um sucesso e desfilávamos como celebridades pela universidade. A atenção ainda incomodava Audrey, mas ela estava aprendendo a relaxar mais. O fato de Molly ter desaparecido depois daquele episódio, ajudou a tirar um peso das nossas costas. Audrey sentia-se mais à vontade em assistir aos meus treinos sem aquela louca à espreita.

O treinador Ward voltou a ficar de boa comigo, – ou tão de boa quanto ele conseguia ficar, já que era um carrancudo - depois de concluir que eu realmente havia sido vítima de uma armação. Não precisava mais fazer exames antidopings com a mesma frequência e estava mais animado do que nunca para a temporada, que começaria depois das férias.

Era noite de sexta e combinamos de ir ao The Ravens. É claro que Audrey protestou, dizendo que estava cheia de provas para estudar e trabalhos para fazer, mas eu a convenci. Como ela sairia mais tarde do trabalho para compensar as folgas que pegou, combinei de esperá-la no centro esportivo.

Estava guardando minhas coisas no armário quando o celular vibrou no bolso da calça. Era Audrey avisando que chegou. Respondi pedindo que me esperasse na porta. Para minha surpresa, não foi isso o que ela fez.

Fui surpreendido por Audrey ao virar em direção à saída. Seus cabelos estavam soltos e ela vestia uma blusa escura com decote generoso. As pernas compridas estavam à mostra numa minissaia jeans.

— Desculpe a demora, sweetheart. Já estava indo...— Disse, engolindo em seco diante de seu olhar.

— Eu sei — Respondeu simplesmente, largando sua bolsa em um dos bancos e andando decidida na minha direção.

Audrey ficou na ponta dos pés e me provocou mordiscando minha boca. Não pensei duas vezes, antes de enlaçar sua cintura e a puxar para um beijo esfomeado como sempre.

— O que está fazendo, Bennet? — Perguntei sem fôlego, depois de afastar nossas bocas apenas o suficiente para falar com ela. — Se continuar me provocando assim, vou ter que te arrastar para uma dessas cabines.

— Então faça isso — Respondeu, doce e atrevida ao mesmo tempo.

Latejei ao ouvir aquelas palavras, mesmo sabendo que aquela era uma péssima ideia. Desde a noite no hotel, só tínhamos nos aventurado em amassos e carícias. Nada de sexo para valer. Sabia que Audrey precisava daquele tempo e queria deixá-la confortável. É claro que eu não conseguia resistir à sua boceta deliciosa e a fazia gozar todas as noites usando a boca e as mãos. Em algumas ocasiões, ela retribuía, me tocando meio tímida. Ainda estava esperando a hora certa para que rolasse de novo e tinha expectativas de que seria naquela noite, mas não daquele jeito.

Respirei fundo, o que foi um erro, já que seu perfume se entranhou em mim e só me fez ficar com mais tesão.

— Não podemos fazer isso aqui...Não seria certo. — Reuni toda a minha força de vontade para dizer.

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