Quatro

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Gustavo Mioto Camilo 🌪️
New york, EUA

As portas metálicas abrem a minha frente e eu tenho a visão de uma sala de estar completamente luxuosa. A sala não estava totalmente iluminada, estava meio termo.

Adentro o apartamento e de imediato consigo ver a mulher com os cabelos em coque frouxo, sentada em um sofá branco e com uma taça de vinho na mão.

—— Boa noite —— cumprimento ela e deixo o terno que estava em meus braços em cima do braço de um dos sofás.

—— Boa noite —— Ana Flávia da um sorriso e bate ao lado do seu sofá, indicando que eu me sentasse.

Era incrível como vestida casualmente, com um short de moletom , uma camisa branca e os pés descalços, ela ainda sim fica bonita e atraente.

Quando me sento ao seu lado, ela me entrega uma taça vazia e pega a garrafa e vinho ,enchendo o meu copo até a metade.

—— quero pedir desculpa pela demora , eu estava prestes em entrar em uma reunião quando você me ligou —— me explico.

Ana Flávia havia me ligado aleatoriamente hoje a noite, disse para eu vir até o seu apartamento. Por mais que eu tenha estranho um pouco, eu vim. Não tenho mais nada de interessante para fazer em uma sexta à noite.

—— ah, está tudo bem. Eu tive tempo de tomar um banho —— ela aponta para suas roupas.

Ficamos em silêncio por um tempo, apenas observando os móveis da sala como desculpa para não falar nada.

—— por que me chamou aqui, Ana Flávia? —— quebro o silêncio e pergunto de uma vez.

Ela suspira —— que a resposta verdadeira ou a mentira?

—— a verdadeira, óbvio!

—— para transar —— ela bebe um gole de seu vinho e eu ergo a sobrancelha, deixando um sorriso escapar de meus lábios —— te liguei na hora de desespero, briguei com o babaca do meu irmão. Você não precisa ficar se não quiser.

—— nunca recusaria uma transa com você mas por que eu? —— ela molha os seus lábios e me olha.

—— não conheço ninguém aqui além de você, meu irmão , minha cunhada e meus sobrinhos.
Eu repito, se quiser ir, vá!

—— eu não quero ir —— seguro o seu rosto e me aproximo dela —— eu repito, nunca recusaria uma transa com você.

Nós sorrimos maliciosamente antes de selar os nossos lábios e começar um beijo fogoso e quente. Deixo a taça de vinho na mesa de centro e minhas mãos automaticamente vão para a sua cintura , enquanto Ana Flávia com uma mão segura a minha nuca e com a outra, é possível perceber que ela deixava a taça na mesa pelo barulho do vidro.

Nossas línguas dançavam em perfeita sincronia quando Ana  se sentou em meu colo, colocando cada perna de um lado do meu corpo.

Seu quadril se move para frente e nossas intimidades se roçam , fazendo com que nós dois arfássemos nos lábios um do outro. Seguro em seus quadris fazendo ela repetir o mesmo movimento diversas vezes.

Separamos nossos lábios e nos olhamos ofegantes. Minha mão vai até a barra da camiseta branca que estava em seu corpo e a puxa para cima, Ana  levanta os braços e eu a retiro, jogando-a no chão e tendo a visão dos seus seios nus ,eretos, completamente apontados para o meu rosto.

Começo a beijar o seu pescoço e ela joga sua cabeça para trás, agarro os cabelos de sua nuca e puxo. Desço os meus lábios até chegar em um de seus peitos e começo a chupa-lo, lambê-lo e beija-lo, Ana Flávia solta um gemido consideravelmente alto e eu troco de seio, repetindo a mesmo coisa que eu havia feito no outro.

Os dedos da morena em meu colo, começa a desabotoar os botões da minha camisa social desajeitadamente, com a minha mão livre ajudo ela até que estivesse aberta.

Deixo os seus seios e suas mãos percorrem pelo meu ombro, tirando a minha camisa e jogando-a no chão. Tiro os meus sapatos e seguro nas costas de Ana Flávia, deitando ela sobre o sofá e ficando por cima.

Arranco o seu short e a sua calcinha e começo a desabotoar a minha calça. Apressadamente, Ana termina de fazer isso por mim e desce a minha calça e a minha cueca, termino de tirar ambas e colo a minha testa na dela, xingando baixinho.

—— merda. Eu não trouxe camisinha! —— ela deixa um selinho em meus lábios e depois nos olhamos.

—— relaxa gato, eu tomo remédio —— abro um sorriso com aquilo e a beijo.

Abro suas pernas e coloco uma delas em cima do encosto do sofá, deixando Ana Flávia totalmente aberta para mim.

Seguro o meu pau em minha mão e posiciono em sua entrada, dando uma empurrada e a penetrando.
Ela geme em um grito e eu começo a fode-la!

***

Sinto o macio da cama de Ana  e bocejo, abrindo os meus olhos. O quarto estava iluminado pela luz do dia. Olho para o meu lado e Ana Flávia ainda estava totalmente apagada.

Ontem, depois da transa no sofá, subimos para o quarto e continuamos os trabalhos em vários rounds e posições. Acabei pegando no sono de tão cansado que eu estava. A minha intenção não era dormir aqui, nem conheço a LeBlanc mais nova direito!

Merda. Eu tenho uma reunião agora pela manhã, eu havia esquecido totalmente pelo fato de hoje ser sábado e é raro reuniões serem marcadas em finais de semana.

Olho para um relógio que tinha sobre a escrivaninha ao meu lado e vejo que são 9:20, a reunião é daqui vinte minutos, vou ter que correr!

Me levanto da cama com cuidado para não acordar a mulher ao meu lado e enrolo um lençol em minha cintura. Desço para a sala e começo a vestir minhas roupas espalhadas pelo chão. Pego o meu celular e meu terno e entro no elevador.

Enquanto desço pelos andares, abro o contato da Ana Flávia e deixo uma mensagem:

Gustavo : 𝗘𝘂 𝘁𝗲𝗻𝗵𝗼 𝘂𝗺𝗮 𝗿𝗲𝘂𝗻𝗶𝗮̃𝗼 𝗮𝗴𝗼𝗿𝗮 𝗰𝗲𝗱𝗼 𝗲 𝗻𝗮̃𝗼 𝗾𝘂𝗲𝗿𝗶𝗮 𝘁𝗲 𝗮𝗰𝗼𝗿𝗱𝗮𝗿, 𝘁𝗶𝘃𝗲 𝗾𝘂𝗲 𝘀𝗮𝗶𝗿 𝗰𝗼𝗿𝗿𝗲𝗱𝗼 𝗱𝗮𝗶́. 𝗕𝗷𝘀, 𝘀𝗲 𝗰𝘂𝗶𝗱𝗮.

Durante todo o tempo que eu gastei para chegar no escritório, fazer a reunião e ir embora paga casa Ana Flávia ainda não havia me respondido.

Por volta do meio dia o meu celular chega uma notificação e o seu nome aparece no visor.

Ana Flávia : 𝗢𝗸.

Ela manda apenas isso.

Consolo | MIOTELAOnde histórias criam vida. Descubra agora