Aromas do Passado - Jemma

13. A Desperate Plan

Emma:

A mensagem apareceu na tela do meu celular como um soco no estômago. Uma foto de Jenna, inconsciente, deitada em algum lugar escuro e desconhecido. Seus cabelos castanhos espalhados pelo chão. Meu coração começou a bater descontroladamente e eu senti um nó se formar na garganta.

As palavras ameaçadoras acompanhavam a imagem perturbadora: "Se vocês meterem a polícia nisso, Jenna morre." A ameaça ecoou em minha mente, como um sinistro eco do que tinha acontecido mais cedo na balada. Lembrei-me de como Jenna tinha estado vulnerável, de como Percy tentara se aproveitar dela, e de como nós a tiramos dali a tempo.

Sem pensar, liguei para Bianca e a Sra. Watson, minhas mãos tremendo tanto que eu mal conseguia discar os números. - Recebi uma mensagem... é da Jenna... - consegui balbuciar quando elas atenderam. Expliquei brevemente o que estava acontecendo, tentando manter a calma apesar do medo crescente.

- Bianca, você pode verificar se Jenna ainda está na balada? Sra. Watson, vamos nos encontrar imediatamente e decidir o que fazer - eu disse rapidamente, lutando para controlar a voz que queria tremer.

Bianca respondeu com urgência, prometendo verificar imediatamente. Enquanto isso, a Sra. Watson e eu nos encontramos em um local discreto da balada, longe dos olhares curiosos e da música alta. Mostrei a ela a mensagem e a foto. Seu rosto endureceu com determinação.

- Emma, precisamos agir com cuidado. Temos que encontrar Jenna, mas não podemos arriscar a vida dela - disse a Sra. Watson com voz firme. Ela começou a pensar em possíveis planos enquanto eu lutava para conter as lágrimas. A imagem de Jenna, indefesa, não saía da minha mente.

Bianca ligou de volta, dizendo que não conseguia encontrar Jenna na balada. Meu coração afundou ainda mais. " Onde ela poderia estar?" Eu me perguntava, sentindo uma mistura de desespero e determinação. - Precisamos ligar para a polícia? - sugeri hesitante, sabendo que isso poderia pôr em risco a vida de Jenna, como a mensagem ameaçava.

- Ainda não, Emma - respondeu a Sra. Watson com voz calma, mas tensa. - Vamos pensar. Jenna pode estar em perigo real agora, mas precisamos agir com cuidado. Talvez haja outra maneira de descobrir onde ela está.

Enquanto ela falava, minha mente girava em busca de soluções. Pensamentos confusos e temerosos se misturavam enquanto eu lutava para manter o controle. Jenna era minha amiga, uma das mais próximas, e agora ela estava em algum lugar, talvez ferida, talvez precisando de ajuda desesperadamente.

Decidimos tentar ligar novamente para Jenna, na esperança de que ela pudesse atender. Mas mais uma vez, a chamada foi direto para a caixa postal. O tempo parecia se arrastar enquanto esperávamos por qualquer sinal, qualquer pista que pudesse nos levar até ela.

- Emma, você precisa se acalmar -  a Sra. Watson disse gentilmente, colocando uma mão no meu ombro. - Nós vamos encontrá-la. Vamos pensar com clareza.

Respirei fundo, tentando seguir seu conselho. Minha mente estava borbulhando de pensamentos, de medo e de determinação. Eu não podia permitir que algo acontecesse com Jenna. Ela confiou em nós para protegê-la, e agora eu me sentia como se estivéssemos falhando miseravelmente.

- Vamos continuar tentando encontrá-la - eu disse com voz firme, tentando reprimir o tremor. - Não podemos desistir.

A Sra. Watson assentiu, seu olhar indicando solidariedade e resolução. Juntas, decidimos elaborar um plano mais detalhado para procurar Jenna, sem chamar a atenção indevida. O tempo estava contra nós, mas a esperança de encontrar Jenna sã e salva ainda queimava dentro de mim, alimentando minha determinação de trazê-la de volta para casa.