27. Thread of hope

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A espera na sala de espera era uma agonia silenciosa e persistente. As amigas de Jenna, junto com seus pais, irmão e Georgieque chegou assimnque soube dos acontecimentos, estavam mergulhados em um estado de ansiedade profunda, enquanto o tempo parecia esticar-se infinitamente. Cada minuto se transformava em uma eternidade de incerteza, com a esperança lutando contra o medo que pairava sobre todos ali.

Dr. Ribeiro e sua equipe médica trabalhavam freneticamente para estabilizar Jenna após sua terceira parada cardíaca no momento. A tensão na sala de terapia intensiva era palpável, os monitores ecoavam com sinais sonoros que reverberavam na mente de todos como um lembrete constante da fragilidade da vida.

Emma, Bianca e Johnna se apoiavam mutuamente, segurando-se firme enquanto aguardavam qualquer notícia. As mãos tremiam, os olhos fixos nas portas duplas que separavam o desconhecido do que podia ser uma notícia devastadora. As palavras do Dr. Ribeiro ecoavam em suas mentes: "extremamente crítico", "coma", "incerteza".

De repente, o Dr. Ribeiro emergiu da sala, seu semblante sério e os olhos cansados refletindo a intensidade do que acabara de acontecer.

- Como ela está, doutor? - perguntou a mãe de Jenna, sua voz trêmula de preocupação, ecoando a angústia de todos ali.

O médico respirou fundo antes de responder, escolhendo suas palavras com cuidado. - Jenna está lutando. Conseguimos estabilizá-la novamente, mas o quadro é extremamente grave. O coma é profundo, e não temos como prever quando ou se ela irá acordar.

Um soluço escapou dos lábios de Emma, suas mãos tremiam violentamente enquanto ela lutava para assimilar a notícia. Bianca e Johnna se abraçaram mais apertado, buscando conforto umas nas outras em meio ao turbilhão de emoções.

- Doutor, precisamos mencionar algo - interveio Emma, sua voz embargada, mas firme. - A minha mãe fingiu ser noiva de Jenna antes do ocorrido. Ela éuma das fugitivas da polícia, ela é a chefe das pessoas que sequestraram Jenna, pela segunda vez. Isso talvez tenha causando uma enorme confusão emocional para Jenna. Ela demonstrou isso segundos antes de desmaiar.

Os olhares das amigas de Jenna se encontraram, uma mistura de tristeza e frustração. Emma lembrava vividamente da tensão entre Jenna e sua mãe nos últimos meses, as discussões e a pressão emocional que Jenna vinha enfrentando.

O Dr. Ribeiro assentiu compreensivamente. - Vou acionar a polícia para investigar o ocorrido. Precisamos reunir informações adicionais para entender completamente os eventos que levaram a essa situação.

A sala de espera ficou em silêncio por um momento, enquanto todos processavam a nova onda de informações. A mãe de Jenna soluçou baixinho, seu marido a envolveu em um abraço reconfortante. A família e amigos de Jenna se uniram em um círculo de apoio silencioso, buscando forças uns nos outros para enfrentar o que viria a seguir.

- E Jenna? - perguntou Johnna, sua voz embargada. - O que podemos fazer por ela agora?

Dr. Ribeiro olhou para o grupo com compaixão. - Neste momento, o mais importante é estar ao lado dela. Ela precisa de todo o apoio e energia positiva que pudermos enviar. Estamos fazendo o máximo possível, mas o resto está nas mãos dela e da força de vontade dela.

Os dias se transformaram em uma rotina de espera angustiante. A polícia iniciou uma investigação sobre o incidente com a mãe de Emma e o que ela fez com Jenna, enquanto os médicos continuavam a monitorar sua condição de perto. Cada pequeno sinal de estabilidade era um raio de esperança, mas o futuro de Jenna permanecia incerto, pendendo delicadamente entre a vida e a morte.

Enquanto Jenna permanecia em coma, seus entes queridos se revezavam em sua vigília, compartilhando histórias, lembranças e orações. O hospital se tornou seu mundo temporário, onde a espera se misturava com a esperança de um milagre que traria Jenna de volta.

E assim, eles esperavam, dia após dia, unidos pelo vínculo inquebrável de amor por Jenna, enquanto ela lutava em seu próprio mundo silencioso, longe da agitação e do caos do hospital, mas nunca longe do coração de todos aqueles que a amavam.

...

A rotina de Emma, Bianca e Johnna se transformou em um equilíbrio delicado entre suas vidas pessoais e a vigília constante no hospital, onde Jenna lutava pela vida. No restaurante onde trabalhavam juntas, cada uma tentava manter uma aparência de normalidade diante dos clientes, mas seus pensamentos estavam sempre com Jenna.

Emma encontrava refúgio na cozinha, ocupando-se com os preparativos e garantindo que tudo funcionasse sem problemas. No entanto, seus pensamentos frequentemente voltavam para Jenna, seu sorriso contagiante e as aventuras que compartilharam juntas. Ela mal conseguia conter as lágrimas enquanto se lembrava dos momentos felizes que agora pareciam tão distantes.

Bianca assumiu um papel de apoio forte para Emma, dividindo responsabilidades no restaurante e oferecendo um ombro constante para chorar quando a dor se tornava insuportável. Ela também tinha seus momentos de fraqueza, mas tentava se manter firme pela amiga e por Emma, cuja força sempre as inspirou.

Johnna, por sua vez, era a âncora emocional do grupo, mantendo todos unidos com sua calma e perspectiva. Ela cuidava das comunicações com a família de Jenna, compartilhando atualizações e coordenando os horários de visita. À noite, depois do trabalho, elas se revezavam com os pais e o irmão de Jenna, garantindo que ela nunca estivesse sozinha.

Georgie estava constantemente presente, apoiando-as com sua presença tranquilizadora e compartilhando o peso da preocupação.

Enquanto os dias se arrastavam, a incerteza pairava sobre todos. Jenna permanecia em um estado de coma profundo, sua respiração regulada pelos tubos e monitores que a mantinham conectada à vida. Emma, em particular, encontrava momentos solitários na sala de espera, onde podia falar diretamente com Jenna, como se a presença da namorada estivesse ali, apesar de seu estado inconsciente.

...

Numa tarde silenciosa, após mais uma visita exaustiva ao lado de Jenna, Emma decidiu ficar sozinha na sala de terapia intensiva. Sentou-se ao lado da cama da namorada, segurando sua mão fria com ternura. Lágrimas silenciosas escorreram por seu rosto enquanto ela reunia coragem para falar.

- Jenna, minha bebê - começou Emma, sua voz embargada, mas cheia de carinho. - Você não faz ideia de quanto estamos todos aqui por você. Bianca, Johnna, Georgie, sua família... todos nós estamos ao seu lado, todos os dias. Você é a pessoa mais forte e corajosa que conheço, e sei que vai superar isso.

Ela fechou os olhos por um momento, reunindo suas palavras e sentimentos antes de continuar.

- Eu sinto tanto a sua falta. Sinto falta da sua risada contagiante, das nossas conversas tarde da noite, das aventuras malucas que tivemos juntas, do seu amor, carinho, toque, tudo. Prometo que vamos estar aqui, esperando por você, não importa quanto tempo leve. Por favor, Jenna, volte para nós. Preciso de você mais do que nunca.

O som dos monitores ecoava na sala, uma melodia mecânica que parecia acompanhar as palavras de Emma. Ela ficou ali por um longo tempo, compartilhando memórias e palavras de encorajamento, sabendo que, mesmo em coma, Jenna poderia de alguma forma sentir seu amor e apoio.

2 anos depois...

-Thay-lá, pessoal! Se cuidem e não se esqueçam de levar um sorriso no rosto e uma pitada de sarcasmo no coração. Beijos da Thay!

Aromas do Passado - JemmaOnde histórias criam vida. Descubra agora