Sociedade Aranha

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- Mas que merda! - foi o que eu disse enquanto tocava em minha bateria, não estava conseguindo acertar as batidas.

Eu estava de folga naquela tarde, trabalhei apenas na parte da manhã na lanchonete, então fiquei com o turno da tarde livre.

Eu trabalhava em uma lanchonete local do Brooklyn, apenas nas sextas-feiras eu tinha folga, às vezes eu fazia alguns extras só para matar tempo, de vez em quando, a minha banda tocava nos finais de semana.

Eu conseguia um bom dinheiro para sobreviver, então, não tinha muitas preocupações.

- Vamos July, você consegue - eu disse pra mim mesma tentando me acalmar.

Comecei novamente a música que iríamos tocar no dia seguinte, coloquei os meus fones e fiquei tocando. Eu fiquei tão concentrada que nem vi o que estava acontecendo ao meu redor, até que eu parei pra descansar um pouco e percebi que algumas coisas do meu quarto estavam flutuando.

- O que 'tá acontecendo agora - falei irritada.

Um portal começou a se abrir e eu muito corajosa me escondi atrás da bateria. Não tinha uma visão bem clara mas consegui ver. Parecia ser um cara vestindo uma roupa de Homem-Aranha clássica, mas com um roupão rosa e uma criança em um canguru.

Levantei devagar, até que o homem perguntou:

- Você é a July Parker, certo? - ele perguntou.

- Eu mesma, primeiramente, o que você 'tá fazendo no meu quarto!? - eu disse um pouco assustada.

- Olha, eu preciso que você venha comigo pra um lugar. Eu sei, é estranho uma pessoa que você não conhece estar no seu quarto, você se lembra do Miguel né? Miguel O'Hara. - ele disse com um tom apressado, a criança que estava no canguru apenas me olhava com um sorriso genuíno.

Depois que ele falou aquele nome, eu me lembrei o que tinha acontecido um dia antes, pensei um pouco antes de dizer a minha resposta, mas disse logo em seguida:

- Eu me lembro dele, a gente lutou outro dia contra o Dr. Octopus. Se é tão importante assim, eu vou com você.

- Pegue isso - ele disse me entregando uma pulseira, e assim colocando ela no meu pulso. - Se segura aí! - ele disse, abrindo um portal e me puxando para dentro dele.

Foi tudo tão rápido, mas incrível ao mesmo tempo, depois que ele me puxou pra dentro daquele portal, nós entramos em um lugar que eu não sei explicar, era diferente, nunca tinha visto nada parecido

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Foi tudo tão rápido, mas incrível ao mesmo tempo, depois que ele me puxou pra dentro daquele portal, nós entramos em um lugar que eu não sei explicar, era diferente, nunca tinha visto nada parecido.

Até que paramos em um tipo de elevador, ele 'tava virado de cabeça pra baixo, achei bem criativo pra falar a verdade. Enquanto estávamos no elevador, o homem disse:

- Eu não disse o meu nome né? Meu nome é Peter B. Parker, e essa aqui no canguru é a minha filha, Mayday.

- Ela é linda - eu disse sorrindo para ela.

July Parker Onde histórias criam vida. Descubra agora