Capítulo 7 - Impulso

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O relacionamento de Sam e Mon se aprofundou.

Elas conversavam sobre todo tipo de coisa e iam a vários lugares juntas. Quanto mais Sam a conhecia, mais gostava dela. Era apenas uma questão de tempo antes que chegassem a um momento particularmente importante em seu relacionamento.

"Então, meus pais não estão em casa hoje..." mencionou Mon enquanto se dirigiam à escola.

Com essas palavras simples, Sam parou no meio do caminho, rosto duro como pedra. Era como se um martelo colossal tivesse acabado de cair na terra.

"Poderia repetir?"ela deixou escapar.

Mon continuou andando por um momento antes de perceber que Sam não estava ao lado dela. Ela se virou e rapidamente acrescentou:

"Ah! Uou, espera aí! Anil e Moela estarão lá, beleza?!"

"O-Oh. Claro. Por que não estariam, né? Né..."

"Eca, ela disse duas vezes." murmurou Mon com nojo.

Sam pensou por um momento sobre como havia entendido mal o que ela disse uma ocasião rara para ela. Muito interessante.

"Eu acho que a cabeça de vento da Srta. Kornkamon está passando para mim." ela pensou em voz alta.

"Cabeça de vento? Com licença." Mon fez beicinho. "Você é a única aqui que está sempre olhando para o nada. Não me culpe. E eu não sou cabeça de vento."

"Os não-cabeças de vento queimam seus biscoitos até virarem cinzas e depois os servem aos convidados?"

"Ei! O cronômetro do forno estava quebrado. Enfim! Você disse que estavam deliciosos!"

"Bem, sim. Você os fez para mim. Eu comeria alegremente qualquer coisa feita por você, mesmo que fosse carvão."

"Eu não recomendaria revelar isso para mim, para ser honesta." resmungou Mon antes de ceder.

A visita de Sam à residência Petchpailin foi incrivelmente bem, considerando todas as coisas.

Ela comeu cinzas vagamente em forma de biscoito, interagiu com os pais de Mon e ficou para o jantar. No final, se despediram dela com a promessa de que seria bem-vinda de volta a qualquer momento.

Infelizmente, por Sam e Mon estarem na sala de estar o tempo todo, não houve nenhuma oportunidade para qualquer flerte ou desenvolvimento do tipo. Embora isso tenha decepcionado Sam, teve que reconhecer a contragosto que elas não estavam exatamente saindo ainda. Talvez. Tipo isso.

A distância que tinham entre elas era confortável, em certo sentido; ela não tinha exatamente que fazer nada importante, mas ainda precisava estar com Mon o tempo todo. Era também precisamente por saber disso que sentia que precisava agitar as coisas logo. Mas o que poderia fazer? E como sem mencionar quando e onde ela faria isso?

Estava bem ciente de que se empolgou na loja de crepes. Quando se confessou naquela vez, Mon literalmente fugiu dela. Sabia que, se o momento ou o clima não fosse adequado, a mesma coisa se repetiria. Ela calmamente refletiu sobre essas ideias enquanto retomava a caminhada.

Mon continuou como se não tivesse percebido que ela havia parado.

"De qualquer forma, como eu estava dizendo, meus pais vão ficar com alguns parentes esta noite, então eu e Anil estamos cuidando da casa. Então, hm, sim. Meus pais sugeriram que convidasse você para cozinhar o jantar para nós."

"Uau, eles já estão me tratando como uma filha. Incrível." comentou Sam com uma expressão séria.

Mon viu isso e pareceu ter a ideia errada, respondendo com decepção palpável:

From Toxic Classmate to Girlfriend GoalsOnde histórias criam vida. Descubra agora