Eu caminho devagar, nem eu sabia exatamente o motivo de realmente ter atendido o pedido dele. Mas lentamente sento no colo, como ele pediu.
Ele não ri, nem debocha como se tivesse ganhado a discussão. Apenas sente o momento, comigo, algo tinha mudado naquele momento.
Sua mão gentilmente acaricia minha bochecha com os dedos, devagar.
Ele estava sendo cuidadoso e gentil.
Observo ele retirar as luvas, suas mãos grandes eram mais surpreendentes sem elas.
Eu não deveria pensar sobre o que essas mãos podem fazer.
-Vamos conversar. -ele fala baixinho, enquanto continua a acariciar- Eu tinha outros planos pra você, mas aconteceu uma mudança...
O que ele quis dizer com isso? Que planos ele tinha pra mim?
-Me explica. -peço com o coração na boca.
-É complicado meu bem... Eu iria fazer com você o que eu sempre faço. Mas, percebi que estou tão necessitado de você quanto você está de mim. -ele diz segurando meu queixo e virando meu rosto para o olhar.
O que ele sempre fazia?
-Então hoje, eu não vou correr atrás de ninguém. O trabalho vai ter que esperar, surgiu uma necessidade inadiável...
Meu peito subia e descia com o ar que entrava e saia de meus pulmões, pois eu estava com medo e desejo ao mesmo tempo.
-Você quer me beijar? -pergunto sem filtros.
Não consigo conter o desejo sombrio e indecente que crescia no meu peito e chegava queimando até o meio das minhas pernas.
-Quero isso e quero mais de você. -ele diz tirando um tecido comprido do bolso e amarrando nos meus olhos.
Ele retira a máscara, eu já estava com os olhos fechados esperando o toque dos seus lábios nos meus, curiosa sobre esse homem e seus segredos, seu beijo.
Suas mãos geladas me causam arrepios ao contornar meu rosto, e colar o lábio ao meu.
Seu beijo tinha gosto de Álcool, sua boca era macia, um beijo lento, no qual a língua desliza dançando na boca.
Era malicioso, parecia que ele estava com aquilo preso, engasgado. Era sem pressa, e até mesmo indecente, como se quisesse mais.
Suas mãos puxavam meu rosto para perto, bagunçando meu cabelo, aumentando a intensidade cada vez mais.
Ele morde meu lábio e me deixa respirar, eu estava ofegante, vendada.
Sua boca beija minha bochecha, e depois suga a pele do meu pescoço, me fazendo arrepiar.
Suas mão aproveitam a chance e começam a passear pelas minhas coxas, seu toque era o que eu mais queria, minha única preocupação.
Um gemido fino, quase como uma confissão sai de mim, eu realmente estava necessitada dele.
E algo me diz que isso o fez estremecer como não fazia a tempo.
Escuto ele respirar fundo, como se estivesse fazendo força para encher os pulmões e pronunciar as palavras.
-Eu vou tentar ser bonzinho com você até onde eu aguentar. -ele fala apertando minhas coxas- Porque só deus sabe o quanto tô me segurando.
-Eu não quero o seu lado gentil, não se contenha, desconte em mim tudo reprimido. -digo abrindo meu corset, deixando meus seios a mostra.
A tensão ali era quase palpável, assim como meu seios em suas mãos, que eram palpados sem piedade alguma.
Sua boca começa a traçar um caminho desde o meu pescoço até meu seio.
Meu corpo responde gemendo, entregue.
-Preciso de você quietinha. -ele diz e volta ao que estava fazendo.
Sua língua quente e molhada alcança meu mamilo, eu sentia seu ar quente na minha pele por conta da respiração desregulada.
Ele começa a lamber meu seio, e depois morde. Começa a chupar denovo, dessa vez com intensidade, sugando na sua boca quente.
Eu até tentava fazer o que ele pediu, mas estava difícil controlar meus gemidos.
-Vou ter que te fazer ir mais longe, mais fundo. -ele fala.
-O que quer dizer com isso? -pergunto.
-Que vou te levar para o cômodo mais longe, se não vão escutar seus miadinhos. O que pensou, amor? -ele diz e ri levemente.
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Tunel Do Medo - ghostface
RomanceDuas amigas viajam para outra cidade com o objetivo de comemorar o último dia de Halloween juntas. Entretanto, um homem mascarado está sempre por perto de Sarah. Quem é ele?