Capítulo 4

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Estávamos no carro, a caminho do parque onde iria ocorrer os eventos. A música alta escuta-se de longe, as  decorações temáticas eram as melhores. Abóboras, teias e luzes vermelhas estavam destacando o lugar.

-Ahhh! Eu tô tão animada

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-Ahhh! Eu tô tão animada. -Julie grita.

-Eu também! Amiga, vou na fila dos tickets e você pega umas bebidas pra gente, pode ser? -sugiro e Ju concorda.

Me dirijo a fila dos ticketd para usar no parque. Enquanto isso, meu celular vibra e eu vou ver o que é.

-Que assassina linda. -número desconhecido.

-E com quem ela tá falando? -enviado

-Uma pessoa que quer muito conhecer ela.

-Essa pessoa não tem medo de morrer não? Sou uma assassina! 👻

-Tá brincando muito, será que devo alinhar você?

-Você pode até tentar, estranho. Tchau.

Eu já imaginava que era o vizinho, mas era estranho o modo como ele me tratava. Flertando ao mesmo tempo que me assustava com informações muito específicas sobre mim.

Quando fui convida-lo para me acompanhar, ele não estava. Não sei como ele é, e nem onde ele está. Mas talvez seja melhor assim.

Eu era a última da fila dos tickets, e depois de mim não havia ninguém. Sou tirada dos meus pensamentos pelo homem com uma máscara como se fosse de um fantasma gritando.

-10 tikets, por favor. -digo entregando o dinheiro ao balconista.

-São 50 reais mocinha. -a voz que eu reconhecia de algum lugar fala.

-Aqui. -entrego a nota, e a mão que vai pegar o papel toca demais na minha, como se quisesse chamar minha atenção.

-Eu... te conheço de algum lugar, não? -pergunto.

-Não. -ele entrega o troco e fecha as janelas do lugar, me deixando falando sozinha.

 -ele entrega o troco e fecha as janelas do lugar, me deixando falando sozinha

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Esse dia tá cada vez mais estranho, o que tem com as pessoas dessa cidade?

Procuro por Julie, que chega com os copos de bebidas cheio. Bebemos tudo antes de entrar nos brinquedos, o que pode ter me deixado tonta demais.

Por um instante, enquanto estava na multidão, sinto uma respiração perto do meu ouvido, mas quando olho, apenas vejo uma pessoa com uma túnica preta indo embora.

Me recomponho, e vou com Julie na roda gigante, víamos a cidade inteira e todo o parque. Era incrível.

-Porraaaaaaa! Se isso cai, eles tem que nos pagar uma indenização que a gente nunca mais trabalha. -diz Ju e eu dou risada.

-Se isso cai, a probabilidade de você sobreviver são baixas! E se você ficar viva, vai ter um monte de sequelas. -digo e Julie põe a mão na boca, como um zíper fechando.

Depois da roda gigante fomos na montanha russa, era veloz, e passava rapidamente. Quando eu olhava de cima, pude ter certeza que vi novamente o homem dos ingressos, ele estava me abanando, dando oi. Abano de volta e o mesmo desaparece, acho que eu estava bêbada demais.

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