𝐴 𝐴𝑙𝑚𝑎 𝐷𝑜 𝐷𝑒𝑚𝑜𝑛𝑖𝑜 {𝐂𝐨𝐧𝐜𝐥𝐮𝐢𝐝𝐨}

꧁🐧✭ C̼a̼p̼ít̼u̼l̼o̼. 17✭🐧꧂

Batendo a cabeça no banco do carro, ela choramingou fazendo o motorista olhar para ela pelo espelho.

"Você está bem, senhorita?" ele perguntou preocupado.

"Ah, sim", ela se sentou com um sorriso. Sentindo seu telefone vibrar, ela abriu a mensagem que Ace havia enviado.

Não entre em pânico, Lilly. Vai tudo ficar bem. Apenas vá em frente.

Como ela poderia continuar sem saber o que estava acontecendo? Foi uma surpresa que ela não estivesse tendo um ataque de pânico agora.

"Você vai se casar com esse tal Tristan?" Jack perguntou a ela e ela suspirou.

"Eu não sei. Eu não quero", ela disse suavemente.

"Isso eu sei", ela o viu lançar um olhar astuto, "Eu vi um menino pular da sua janela ontem à noite", isso só fez seus olhos se arregalarem. Ele tinha contado aos pais dela e é por isso que eles estavam apressados agora? "Não vi o menino, mas acredito que é aí que reside o seu coração. Estou certo?" Ele perguntou a ela.

"Ah..."

"Não tenha medo, Sra. Lilly, não vou contar isso para seus pais. Afinal, é problema seu", ouvir isso aliviou seu peito.

"Obrigada, Jack. Isso significa muito", ela disse agradecida.

Ao chegar em casa, suas pernas tremeram enquanto ela entrava em casa. Quanto mais perto ela chegava do corredor, mais audíveis eram as vozes de seus pais e de Tristan. Ao vê-la, Tristan sorriu e cumprimentou-a. Ela se perguntou quando ele chegou e as xícaras estavam vazias. Deve ter passado algum tempo, ela pensou consigo mesma.

Sentando-se ao lado de sua mãe sem jeito, ela a ouviu falar: "Tristan achou que hoje era um bom dia para sair, já que você não tinha aulas ao meio-dia. Quer se refrescar antes de sair?" ela perguntou. Pensando que era melhor estar no pior momento para que ele pudesse rejeitá-la rapidamente, ela balançou a cabeça.

Seus pais estavam ansiosos para enviá-los para se conhecerem e, portanto, Tristan a levou para sair enquanto dizia que a traria de volta para casa mais cedo e em segurança.

Tristan a levou a um pequeno café que ficava do outro lado da cidade. Era um lugar tranquilo, com apenas música tocando ao fundo, enquanto os casais presentes estavam ocupados conversando baixinho entre si. O pedido deles foi anotado por uma garçonete morena que tentava conter sua raiva e Lilly se perguntou se a garçonete foi repreendida pelo gerente por alguma coisa. Tristan estava digitando algo em seu telefone e vendo Lilly olhar para ele, ele sorriu antes de colocá-lo no bolso.

"Como foi a escola?" Ele perguntou a ela.

"Estava tudo bem", ela respondeu, "O que você faz?" ela perguntou curiosamente.

"Trabalho na subdivisão de relações exteriores do reino. Tirei uma licença hoje para ver você", disse ele com um sorriso educado.

"Ah, entendo... Quantos anos você tem, Tristan?"

"Perto de completar setenta anos", ele respondeu casualmente, como se não fosse grande coisa. "Você acha que a idade importa?" ele a questionou, seus olhos chocolate avaliando sua expressão.