𝐴 𝐴𝑙𝑚𝑎 𝐷𝑜 𝐷𝑒𝑚𝑜𝑛𝑖𝑜 {𝐂𝐨𝐧𝐜𝐥𝐮𝐢𝐝𝐨}

꧁🐧✭ C̼a̼p̼ít̼u̼l̼o̼. 18✭🐧꧂

"Isso mesmo. Mas eles encontraram?" - perguntou Regorzil ao pai, sentando-se à mesa de jantar como os demais.

"Eu não acho que sim. A última vez que ouvi, foi dito que os humanos perderam a visão após a guerra que eclodiu na ilha, "Uma busca foi iniciada, mas ninguém o encontrou. Na minha opinião, com o que aconteceu lá, deve ter sido destruído."

Lilly balançou a cabeça quando sua mãe a empurrou para que ela se sentasse, mas o rei demônio teve a gentileza de pedir que ela se sentasse ao lado dele. Sentando-se ao lado dele e espalhando o guardanapo no colo, o que raramente fazia, ela passou a comida pela mesa enquanto sua mãe se juntava a eles.

Ela olhou para os dois homens que estavam sentados à sua frente. Um deles tinha um corpo esguio, o cabelo descolorido ou talvez fosse naturalmente grisalho. Suas ações eram suaves e delicadas, seus dedos elegantes cortavam a carne do prato com cuidado. A outra pessoa ao lado dele tinha olhos vermelhos brilhantes e cabelos loiros, não se esquivando de esconder seus caninos afiados que apareciam toda vez que ele falava com o homem de cabelos grisalhos. Somando dois mais dois, ela percebeu que ele era um vampiro. Ela nunca tinha encontrado um vampiro e esta poderia ser a primeira vez que veria um e tão perto. O homem que estava sentado ao lado de seu pai era aquele com quem ela se sentia cautelosa. Seus cabelos pretos e olhos com fendas douradas com um rosto intimidador que menos falava à mesa.

"Isso é porque você estava tão orgulhoso dele que o guardou para exibição em sua mansão. Eu deveria saber que você iria perdê-lo," o homem de cabelos grisalhos olhou para o vampiro.

"Estava protegido com magia", defendeu-se o homem.

"Querida, se você pudesse passar o sal", perguntou a mãe.

Lilly levantou a mão prestes a pegar o pequeno recipiente quando de repente ele flutuou no ar e alcançou sua mão como um ímã. Com os olhos arregalados ela olhou para ele, perguntando-se o que aconteceu. Passando o sal para sua mãe, seus olhos encontraram os olhos do vampiro.

"Você não apresentou a jovem aqui, Julius. Nós sabemos sobre ela, mas acho que ela não sabe", o vampiro falou com um sorriso.

"Perdoe-me. Lilly, este é Canrart, que é o rei vampiro", seu pai o apresentou, "E este é Elvis quem cuida do reino das bruxas", ele apresentou o homem de cabelos grisalhos que sorriu calorosamente para ela. Ele parecia ser o único são e confortável de se olhar na mesa, "Este é Weshes, o rei dragão", o homem intimidador deu um breve aceno de cabeça antes de voltar para sua refeição.

"Esperamos que você saiba, existem cinco reinos neste mundo. Um para os humanos, um para os demônios, um para os vampiros e os outros dois para as bruxas e dragões", Regorzil, o rei demônio explicou que ela era já ciente.

"Então, era dela que você estava falando?" ela ouviu Elvis, a bruxa, perguntar ao vampiro sentado ao lado dele em voz baixa. Lilly viu Canrart acenar para ele.

"Ela cresceu muito bonita," o vampiro comentou fazendo-a corar.

"O coitado está sentado aí. Não seja tão direto", Elvis murmurou, apenas para Canrart ser ouvido.

"É verdade", Regorzil concordou com o comentário anterior do vampiro, "Ellen e Julius a trouxeram bem. Ela parece um cordeirinho", Lilly só queria morrer de vergonha. Será que esqueceram que ela estava à mesa, com eles? "Só se as coisas fossem diferentes eu definitivamente a pediria para ser uma das esposas do meu filho."