𝐴 𝐴𝑙𝑚𝑎 𝐷𝑜 𝐷𝑒𝑚𝑜𝑛𝑖𝑜 {𝐂𝐨𝐧𝐜𝐥𝐮𝐢𝐝𝐨}

꧁🐧✭ C̼a̼p̼ít̼u̼l̼o̼. 41✭🐧꧂

Eu me enrolei de lado enquanto puxava o cobertor para mais perto de mim. Eu estava na cama? Abri os olhos e vi lâmpadas acesas em cada canto da sala. A última coisa de que me lembrei foi de estar sentado no sofá depois de conhecer o parente de Luke. Levantei-me e olhei ao redor do quarto me perguntando onde eu estava porque definitivamente não parecia o quarto de Luke.

Então me lembrei de falar com Luke antes que meus olhos caíssem. Foi ele quem me carregou até aqui, mas onde ele estava? Acho que ainda estávamos na mansão. Saindo da cama, entrei no quarto olhando através de porta-retratos na parede. Não conseguia ver as fotos tão claramente, pois apenas pouca luz vinha das lâmpadas. Havia fotos de Charlie e sua família. Havia Simon e a garota chamada Cassie que conheci durante o jantar também com outras pessoas. Um porta-retratos chamou minha atenção quando vi um Luke mais jovem com Charlie, que estava sorrindo com travessura nos olhos. Por alguma razão estranha, isso me fez sorrir, saber que Luke tinha uma família tão grande. Eu sentia falta da minha. Ele havia prometido que iríamos visitar a dimensão humana e eu estava ansiosa para ir. Havia pessoas de quem eu sentia falta e não via há um tempo.

Senti minha garganta seca e tive vontade de beber um pouco de água. Olhando em volta, encontrei uma garrafa no suporte e engoli-a. Não tinha gosto de água, então senti o cheiro. Parecia um suco carnudo na minha língua e era doce, tomando mais alguns goles, coloquei a garrafa de volta. Encontrando a porta fechada, eu a abri. Olhando para fora, vi que era um longo corredor e não havia ninguém à vista. Saindo da sala, caminhei pelos corredores. Eu não tinha carregado meu telefone e agora gostaria de ter feito isso.

"Você parece perdido," ouvi alguém falar atrás de mim me fazendo virar para ver quem era. Havia um homem loiro parado em uma suíte de aparência cara.

"Ah-você poderia me ajudar com as direções para o salão principal?", perguntei e o vi assentir.

"Claro, siga-me", ele passou por mim e eu andei atrás dele. O corredor tinha luzes fracas como uma mansão gótica que parecia assustadora, depois de alguns segundos ele falou comigo: "Como você acabou neste andar? Somente famílias são permitidas aqui, a menos que você seja escravo de alguém."

"Eu vim com Lucian Knight", respondi me perguntando quando chegaríamos ao salão principal.

"Escravo de Lucian", ele murmurou e antes que eu pudesse esclarecer qualquer coisa, ele continuou: "Gosto muito dele, mas pensei que ele parou com escravos há alguns anos. Acho que velhos hábitos são difíceis de morrer, afinal, ou você deve ter um sangue de qualidade. se ele escolhesse você. Seria uma pena se eu não provasse você.

"O que?" Eu pedi para processar suas palavras. Eu me senti um pouco confuso quando ouvi isso.

Com isso dito, ele parou de andar e se virou para mim. Eu podia ver seus incisivos afiados à vista enquanto ele sorria, lambendo os dentes como se eu fosse uma refeição. Dei um passo para trás quando ele se aproximou de mim. Eu me virei e corri em meus calcanhares.

"Adoro quando a pessoa corre, é mais emocionante. Vamos ver se consigo te pegar", ouvi ele rir sombriamente atrás de mim como um físico. Escolhendo o primeiro cômodo que me chamou a atenção, empurrei-o. Assim que entrei, tranquei as portas, "Trancar a porta não adianta", ele riu e eu me afastei da porta. Eu estava me sentindo um pouco sonolento e com as pernas fracas.

O que eu bebi??

"Você está indo contra a lei dos vampiros!" Eu gritei para a porta e vi a maçaneta se mover. Virando-me para trás, vi janelas enormes adornando as paredes altas. Deslizando a janela para abrir, olhei para baixo para ver em qual andar eu estava e eu estava no quinto andar.

A porta se abriu com um estrondo alto, me fazendo virar o pescoço em direção ao vampiro, "Existem dois tipos de pessoas no mundo, uma que segue a regra e a outra que a quebra. Eu entro na segunda categoria", ele disse, mostrando os dentes para mim e eu engoli em seco.

Eu estava parado na beira da janela agora e quando olhei para baixo, fiquei surpreso ao ver Luke parado perto de uma árvore conversando com Charlie sobre algo, com as sobrancelhas franzidas. Fiquei tão aliviado ao vê-lo naquele momento.

"Planejar pular de um quinto andar é uma tolice, querido. Venha aqui garota." O vampiro disse vindo em minha direção e eu respirei fundo.

"Lucas!" Gritei alto o suficiente para ele ouvir e ele se virou para olhar para mim com os olhos semicerrados. Virei-me para o vampiro e falei com ele: "Espero que você morra de fome", esticando bem os braços e antes que ele pudesse me alcançar, deixei-me cair para trás.

Senti o braço de Luke em volta do meu corpo me carregando assim que atravessei o primeiro andar, "Praticando ginástica para a escola?" ele me perguntou e eu balancei minha cabeça.

"Vampiro louco", respondi com a voz trêmula e vi seus olhos verdes piscarem. Quando vimos a janela da qual eu tinha pulado, a pessoa não estava mais lá. "Podemos ir para casa, por favor? Estou com frio", sussurrei enquanto um arrepio percorreu meu corpo por causa do vento. Ele me segurou perto dele,

"Charlie, vamos nos despedir durante a noite e você pode ver quem é o vampiro maluco que queria o sangue do meu noivo?" Luke disse a Charlie, "E não ficou claro que nenhum vampiro tiraria sangue de um humano sem o consentimento da pessoa?" ele perguntou.

"Eu não sabia que alguém iria fazer uma manobra como essa", Charlie disse caminhando até onde estávamos, "Vou investigar isso."

Luke me carregou até o carro enquanto minhas mãos seguravam seu casaco preto com força e ele ligou o aquecedor assim que entramos no carro. Quando chegamos à mansão ele abriu a porta para eu tropeçar novamente desajeitadamente.

"Você parece mais desajeitado do que o normal. Você bebeu alguma coisa?" ele me perguntou enquanto me levantava para me carregar novamente e entrava.

"Havia algo na mesa de cabeceira e eu estava com sede, então bebi. Era doce e carnudo", respondi: "Por quê?"

"Querido, a coisa doce e carnuda que você bebeu foi álcool chamado inverno. Um humano nunca perceberia se era álcool ou apenas uma bebida de fruta normal, feita por vampiros. Charlie deve ter servido a bebida a um de seus convidados devido a isso. estava lá no quarto dele," Luke explicou enquanto eu cantarolava, minha cabeça apoiada em seu peito.

"Inverno é um nome bonito", murmurei.