𝐴 𝐴𝑙𝑚𝑎 𝐷𝑜 𝐷𝑒𝑚𝑜𝑛𝑖𝑜 {𝐂𝐨𝐧𝐜𝐥𝐮𝐢𝐝𝐨}

꧁🐧✭ C̼a̼p̼ít̼u̼l̼o̼. 20✭🐧꧂

Lilly ficou confusa ao voltar para dentro do prédio da pista de gelo. Ela o ouviu mal? Não, isso não foi possível. Não era apenas o nome de uma pessoa, mas de Cole e Ace que ele usou. Ace estava ajudando Cole a não ser pego pelos oficiais de seu pai, mas pela maneira como ela via e ouvia, parecia que as coisas estavam sérias. Será que o Sr. Harper tinha vindo à escola para encontrar Cole? Voltando para perto de Gwen, ela lhe entregou as garrafas.

"Qual é o problema? Você parece perdida", perguntou a amiga, abrindo a tampa da garrafa enquanto olhava para Lilly.

"Algo estranho aconteceu agora. Você se lembra que conheci dois garotos pela manhã", Gwen tentou lembrar antes de balançar a cabeça com um sim, "Acho que eles estão aqui para levá-lo de volta", ela disse ao ver Gwen parar de tentar. tire os patins depois de ouvir isso. Gwen descobriu que Cole e Ace eram demônios e, como ela, ouviu a situação deles. Sua amiga parecia preocupada enquanto mordia o fundo dos lábios.

"Devíamos avisá-los", ao ouvir isso, Lilly concordou.

Tanto Gwen quanto Lilly estavam cientes da situação. Cole era um príncipe demônio, filho de Regorzil e não importa o quanto pensassem sobre isso, eles sabiam que Cole teria que retornar ao reino dos demônios um dia. Com o tempo que ela conhecia Cole, ela sabia que ele estava apaixonado demais por Gwen.

"Como você acha que eles descobriram sobre você? Eu pensei que os demônios não possuíam a habilidade de captar cheiros."

"Eu também pensava assim até conhecer Ace," Lilly suspirou, "Talvez seja uma habilidade rara. Vou para casa e dar uma olhada nisso. Deve estar na sala de estudo do papai."

Indo para casa, Lilly foi direto para o escritório do pai. Escolhendo dois ou três livros aleatoriamente para ver se ela conseguia encontrar algo sobre isso. Demorou horas até que ela encontrasse algo para o qual não estava preparada. Os demônios não tinham a capacidade de captar o cheiro e eram apenas os dragões que eram capazes disso. Em algum lugar ela estava perdendo a conexão até perceber que talvez os homens que vieram atrás de Cole fossem dragões, mas o que os dragões teriam a ver com o príncipe demônio?

Durante o jantar, sua mãe reclamou do cachorro do vizinho ter atacado e comido uma das plantas do jardim. O pai dela acenou com a cabeça como um marido zeloso faria, fazendo Lilly sorrir. Ela fez outra ligação para Ace enquanto comia, mas como sempre, o telefone acabou ficando inacessível. À noite, em seu quarto, ela decidiu perguntar discretamente aos pais em vez de quebrar a cabeça com as dúvidas que tinha e foi até o quarto dos pais apenas para ouvi-los conversar baixinho.

"Eles ainda estão procurando por isso?" sua mãe perguntou, angústia evidente em sua voz.

"Aparentemente, houve um boato circulando por todas as dimensões sobre isso. Não sabemos quem deixou essa informação vazar quando foi mantida altamente confidencial."

"O que vai acontecer?"

"Não se preocupe. Ninguém encontra isso há décadas," Lilly, sendo a criança curiosa, inclinou a cabeça mais perto da porta, imaginando o que era 'isso' sobre o qual eles estavam falando, "É tudo menos um boato para as pessoas sem qualquer evidência. Regorzil e os outros já estão investigando o assunto. Algo como a alma de um demônio é algo que homens e mulheres em nossa dimensão desejaram, pessoas querendo adquiri-la para seus próprios desejos. pode realmente causar problemas."

Sabendo que era rude e indelicado o modo como ela estava escutando, ela decidiu voltar para seu quarto, pois seus pais pareciam estar ocupados. O que era a alma de um demônio? Ela nunca tinha ouvido ou lido nada parecido.

Quando ela voltou para seu quarto, as luzes estavam apagadas. Pronta para acender as luzes, ela moveu as mãos contra a parede apenas para sentir alguém puxá-la de volta. Ladrão! veio o pensamento em sua mente. Lutando para fugir, ela chutou a pessoa ao ouvir um gemido masculino. Tentando se afastar, ela sacudiu o corpo, pronta para gritar para que um pano fosse imediatamente colocado sobre seu rosto. O pavor já tomando conta de seu sistema, ela tentou não respirar. Prendendo a respiração o máximo que pôde enquanto tentava relaxar o corpo como se tivesse caído inconsciente.

"Eu disse que deveríamos ter usado meu método."

"Bater na cabeça não é educado", não era com um, mas com dois ladrões que ela estava lidando! "E ele não ficaria feliz com isso", a voz parecia familiar.

"Acho que ela está inconsciente", sentindo a mão sobre ela afrouxar, ela chutou novamente.

"Ai! Isso doeu."

"Breath Lily," Ou talvez fosse cedo demais. O pano estava de volta em seu rosto e desta vez ela não pôde evitar respirar antes de cair inconsciente de verdade desta vez.

Na próxima vez que Lilly abriu os olhos, ela percebeu que havia sido sequestrada de sua casa para um quarto bem arrumado. As paredes eram caiadas de branco e não havia móveis ao redor, exceto a cadeira em que ela estava sentada e duas malas que estavam no canto da sala. Suas mãos estavam firmemente amarradas à sua frente junto com as cordas que a prendiam à cadeira. Ao ouvir a maçaneta girar, ela ficou em alerta pensando no que fazer e no que seus sequestradores queriam dela.

"Você!" Lilly ergueu as duas mãos acusadoramente para a pessoa.

"Boa noite, Lilly. Espero que você não esteja desconfortável", ele avançou para se agachar na frente dela, "Desculpe por amarrar você, foi ideia do Henry. Ele não queria mais se machucar", ele disse apontando para Henry, que estava ocupado comendo uma maçã agora.

"Aqui, deixe-me tirar", ele se levantou para desamarrar as cordas.

"Por que você me sequestrou?" Ela perguntou a eles em pânico. Eles a sequestraram. Amarrou-a na cadeira e agora eles a libertaram. O que estava acontecendo?

"Isca", foi a única resposta de Henry enquanto voltava a mastigar e ficar encostado na parede.

"Isca?" ela perguntou perplexa: "Você quer dinheiro dos meus pais?" Ao ouvir isso, Levi sorriu.

"Nah, eu tenho dinheiro suficiente para sobreviver. A situação é assim", afirmou Levi, "Veja, estamos tentando entrar em contato com uma certa pessoa desde algum tempo, mas parece impossível conhecê-lo. Então tivemos que sequestrar você", Levi explicou esfregando a nuca: "É um plano arriscado e ele pode estar chateado agora. Apague isso, ele vai ficar chateado, mas vale a pena. É realmente difícil rastrear uma pessoa em um mundo humano."