𝐴 𝐴𝑙𝑚𝑎 𝐷𝑜 𝐷𝑒𝑚𝑜𝑛𝑖𝑜 {𝐂𝐨𝐧𝐜𝐥𝐮𝐢𝐝𝐨}

꧁🐧✭ C̼a̼p̼ít̼u̼l̼o̼. 32✭🐧꧂

"Elvis ligou esta manhã para contar sobre o estado da sua mãe. O corpo dela está reagindo bem ao tratamento que está sendo dado agora e eles estão realizando outros testes também", Elise me informou e eu me senti aliviada. Eu gostaria de poder estar lá, mas meu pai disse que eu estava mais segura no reino dos vampiros, com Luke. Ela então continuou: "Elvis estava com raiva de Canrart e Luke".

"Por que?" Perguntei a ela franzindo as sobrancelhas.

"Canrart não foi verificar seus ferimentos e bem, Luke porque ele deu um tapa em um de seus trabalhadores", ela suspirou e meus olhos se arregalaram. Lucas fez isso? "Aparentemente, uma mulher abordou-o e ele acabou dando um tapa nela. Seu temperamento é algo que você precisa estar ciente. Há muitos que o intitulam como Lúcifer", ela me avisou.

Agora que penso nisso, lembrei-me da hora depois de sair do meu quarto. Duas mulheres estavam ali no corredor enquanto uma delas chorava, com impressões digitais na bochecha. Engoli em seco ao ouvir isso. Eu não lidava bem com pessoas irritadas, elas eram assustadoras. Depois de dar uma volta pela mansão, fui para o meu quarto e encontrei Luke já sentado na cama.

"Como foi o passeio?" ele me perguntou enquanto seus olhos verdes me observavam entrar na sala.

"Foi bom. Vi seu nome escrito na parede." Eu disse sorrindo e sentei na cama. Eu esperava que ele franzisse a testa, mas em vez disso, ele sorriu.

"Eu sei. Eu estava lá quando Julie lhe contou sobre isso. Você deveria rir mais, Lillian." Ele disse levantando a mão para colocá-la na minha bochecha.

Fiquei surpreso com seu gesto e pisquei para ele antes de limpar minha garganta. Ele olhou para mim e um sorriso lento apareceu. Olhei para ele cautelosamente, imaginando o que ele estava sorrindo. Antes que eu pudesse perguntar o que aconteceu, seu telefone tocou.

"Está feito?" Luke perguntou a alguém pelo telefone: "Eu sei... não foi por isso que foi dado a você?... não, há mais do que isso... sim, pensei o mesmo..." ele continuou falando e eu não entendi.

Ele se levantou para caminhar em direção a uma janela e eu o observei enquanto ele falava, sua voz forte enchendo a sala inteira. De frente para mim, ele sentou-se na beirada com as costas voltadas para o vidro. Embora ele estivesse falando ao telefone, seus olhos estavam em mim. Quando seus olhos deixaram os meus, senti minhas costas relaxarem. Um nariz reto e maçãs do rosto fortes em seu rosto. Eu tinha que admitir que ele tinha olhos lindos. Ele era alto e em forma, com uma boa quantidade de músculos, mas não como um fisiculturista. Ele havia deixado três botões no topo de sua camisa marrom desabotoados.

Seus lábios, que formavam uma linha fina para algo dito do outro lado da linha, de repente se transformaram em um sorriso de Cheshire. Foi quando percebi que ele me pegou olhando para ele.

"Não me incomode, querido. Continue," ele disse antes de eu virar meu rosto para olhar para o armário para me salvar de qualquer constrangimento adicional, "Você não, seu idiota..." eu o ouvi dizer.

Assim que terminou de falar, ele colocou o telefone de volta no bolso. Ele caminhou até a mesa, pegou um arquivo e me entregou.

"O que é isso?" Eu perguntei enquanto minhas sobrancelhas franziam em questão.

"Esses são os seus documentos escolares, Lillian. Você irá frequentar a escola local a partir de amanhã", ele explicou enquanto eu abria o arquivo para ver alguns documentos em meu nome, "Está tudo lá nele - seu certificado de transferência para seu horário. "

"O que você quer dizer com isso? Eu não vou", eu disse com meus olhos semicerrados para ele. Ele estava me mandando para uma escola sabe Deus onde, sem nem mesmo pedir minha opinião sobre isso. Uma carranca se formou em seu rosto,

"Que tal você ir para a escola e estender os sinos do casamento ou nos casarmos diretamente? Eu adoraria se você escolhesse a segunda opção", disse ele com um sorriso malicioso e naquele momento tive vontade de estrangulá-lo.

Como Elise havia dito antes, Luke tinha uma personalidade estranha. Antigamente ele seria todo doce e gentil, mas depois teria um brilho maldoso nos olhos.

"De qualquer forma, termina com o casamento", eu disse com os dentes cerrados, "Você não pode simplesmente me deixar ir onde meu pai está agora e dissolver a coisa do casamento?" Perguntei a ele um pouco de calma e vi algo brilhar em seus olhos.

Em menos de um segundo, ele estava na minha frente, seus olhos ficando vermelhos e eu pensei que ele fosse gritar, mas em vez disso seu corpo pairou sobre o meu. Seus olhos eram assustadores, mas parecia que ele estava controlando sua raiva. Por que ele estava com raiva? Fui eu quem ficou bravo com tanta bagunça para resolver. Esperei que ele gritasse palavras raivosas, mas ele não o fez. Eu estava sentada na cama enquanto ele pairava em cima de mim não era uma boa ideia. A cada dois segundos que passavam, eu me sentia recuar enquanto ele se inclinava e eu tinha que me apoiar nos cotovelos.

"Você pode repetir o que disse, minha querida Lillian?" ele me perguntou enquanto nossos rostos se aproximavam.

"Que eu quero ir para a escola?" Foi minha resposta inteligente e seus olhos brilharam ao ouvi-la.

"Garota esperta", ele disse se afastando e bocejando, "A propósito, você estará acompanhado por dois dos meus membros de confiança na escola." Você deve estar brincando comigo! Eu pensei.

Na manhã seguinte, como Luke me disse, eu estava acompanhado por dois garotos que pareciam ter a minha idade, mas eram definitivamente mais velhos do que eu. Seus nomes eram Davis e Gordon. Gordon mal pronunciou uma palavra e, se o fez, foi o que fazer e o que não fazer, era como andar com um falcão ao seu lado. Pelo menos Davis era comparativamente melhor quando eu tinha perguntas a fazer, ele me explicava.

No primeiro dia isso não me incomodou muito, mas no terceiro dia me senti enjaulado. Foi completamente estranho ter dois caras seguindo você para todos os lugares, exceto para o banheiro e, em determinado momento, eu não queria sair de lá. Era como se ninguém quisesse ser meu amigo ou melhor, falar comigo, especialmente depois de ver dois caras musculosos ao meu redor o tempo todo. Eu enxotei os dois dizendo que precisava de um tempo e que os encontraria no refeitório. Eles estavam relutantes no início, mas eu consegui ficar algum tempo sozinha.

Minha cabeça caiu para trás na parede e suspirei, a vida estava ficando estranha. O que Luke estava pensando ao ter dois homens cuidando de mim? Que eu seria sequestrado? Ninguém sabia disso ainda.

"É hora do almoço", ouvi alguém dizer e me virei para ver um garoto de óculos, "Oi, eu sou Travis. Temos Geografia juntos", ele se apresentou.

"Lillian", eu me apresentei. Travis era cinco ou sete centímetros mais alto que eu, uma mochila pendurada no ombro e dois livros na mão. Embora usasse óculos, ele não parecia nem um pouco nerd. Algo me disse que ele estava tentando esconder sua imagem.

"Você não vai almoçar? Você deveria comer. Temos reunião na próxima hora", ele me informou.

"Sim, para que lado fica o refeitório?" Perguntei a ele torcendo o nariz e ele apontou a mão para a direita: "Obrigado." Eu ainda estava aproveitando para entender a arquitetura maluca da escola.

"A qualquer hora", ele respondeu com um sorriso infantil.

"Você gostaria de almoçar?" Perguntei a ele se seria bom ter outra pessoa além dos meus guardas e o vi sorrir.

"Eu adoraria, mas tenho algum trabalho a fazer. Além disso, sinto que vou ser morto em breve", disse ele olhando para mim quando me virei para ver o que ele quis dizer, vi Davis e Gordon olhando para nós que estavam a poucos metros de nós.

Oh, que alegria, pensei secamente.