Para vinte e cinco ômegas, a Seleção é a chance de uma vida. Nas terras de El Khemed, Akhimédia um recém criado reino governado pela família Namikaze Uzumaki, a tradicional competição passada por gerações, reúne jovens de dezoito a vinte e um anos d...
N/A: Não se enganem com o título, esse ainda não é o capítulo final! Mas estamos chegando lá...
Obs: nas notas finais eu deixei algumas informações + sinopse de uma nova fanfic que eu estou escrevendo, caso alguém se interesse em lê-la estarei postando assim que finalizar Ligados pelo Destino!
É isso, boa leitura!
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Dois meses depois.
¨4:15 A.M
Me remexi desconfortável sobre a cama ao sentir meu ombro sendo sacudido com delicadeza.
— Sas? Querido, acorde. Precisamos nos levantar agora — a voz de Naruto soou sussurrada.
— Hum...? — murmurei sonolento. — Que horas são?
— São quatro e quinze da manhã.
Bufei irritadiço enfiando a cabeça debaixo do travesseiro.
— É melhor que você tenha um excelente motivo para me acordar em uma hora dessa, Naruto Uzumaki.
Ele riu baixinho afastando o travesseiro e o colocando de lado.
— Na verdade, eu tenho sim... — sorriu, removendo os fios de cabelo que grudavam em meu rosto para trás da minha orelha. — A senhorita Anko esteve aqui a alguns minutos atrás e trouxe notícias sobre o seu irmão Izuna.
Levou alguns segundos para que a informação fosse devidamente processada pelo meu cérebro enevoado pelo sono, mas assim que o fez, meu corpo se ergueu em um sobressalto assustando Naruto.
— Izuna?! O que aconteceu? Ele está bem? — Questionei nervoso e agitado.
— Ei, ei, se acalme primeiro, ele está bem. Está tudo bem — garantiu, subindo e descendo as palmas pelos meus braços em uma massagem calmante. — Acontece que ele entrou em trabalho de parto nessa madrugada e foi levado para o consultório médico para realizar a cesárea.
Ofeguei, levando a mão até a boca para cobrir meus lábios que se abriram pelo choque. A sensação era de que todo o sangue havia fugido do meu rosto, e a julgar pelo olhar preocupado de Naruto, eu devia estar pálido como um cadáver.
— Pelos deuses! — balbuciei atordoado. — N-Nesse caso eu preciso ir vê-lo, temos que ir o quanto antes para...
— Amor, ele ainda está na cirurgia, é um procedimento delicado e demorado você sabe. Vai levar algumas horas até possamos vê-lo — explicou com cuidado. — Mas os seus pais já estão lá aguardando, seu irmão Obito e sua cunhada também estão a caminho. O consultório é pertencente ao palácio e fica a poucos minutos daqui, então você pode se trocar com calma e quando estiver pronto nós saímos, já solicitei um carro para nos levar até lá.
Assenti, correndo os dedos pelos cabelos em uma tentativa falha de acalmar os nervos.
— Certo... — suspirei. — Obrigado por cuidar disso.
