Para vinte e cinco ômegas, a Seleção é a chance de uma vida. Nas terras de El Khemed, Akhimédia um recém criado reino governado pela família Namikaze Uzumaki, a tradicional competição passada por gerações, reúne jovens de dezoito a vinte e um anos d...
N/A: Preparados para essa bíblia? Esse capítulo é bem extenso, arrisco dizer que é o maior até agora. Pra vocês terem uma ideia, ele deu 26 páginas no Word e tem 12,777 palavras ao todo :) então já sabem, né? Leiam com calminha porque tem MUITA informação rolando!
Os capítulos são todos corrigidos e revisados por mim galera, então mesmo lendo e relendo 5 até 10 vezes, sempre passa um errinho ou outro batido, peço que relevem, por gentileza! ^^
Obs: As aspas no início das falas, indicam continuidade da fala anterior, ok?
Boa leitura!
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Ao final das apresentações, Naruto deixou uma impressão e tanto. Era de conhecimento geral que o alfa era incrivelmente simpático e educado, mas eram poucos fora do ciclo da realeza que tinham o prazer de conhecer sua verdadeira natureza alegre e brincalhona.
Não precisou de muito para que todos caíssem em seus encantos, até mesmo Eiji, que se mostrou bastante arredio no início e Tobirama, que se sentiu um tanto enciumado diante do comportamento completamente descarado do meu irmão Izuna para com o loiro, que ao ser severamente repreendido mais tarde — no que segundo ele foi um imenso exagero — ele nomeou suas atitudes como: "um flerte totalmente inofensivo". Felizmente para o alívio geral, Naruto nem mesmo chegou a se dar conta de que algo assim tenha acontecido. Ou se percebeu, bem, pelo menos fez um ótimo trabalho em fingir demência.
Seja como fosse, manteríamos assim.
Depois da cortesia de jantarmos todos juntos em uma das salas privativas do palácio, alguns dos empregados reais foram designados a acompanhar cada um a seus respectivos aposentos. Fiquei feliz em saber que não ficariam tão distantes de mim, as localizações se resumiam basicamente em seguir em linha reta o corredor extenso do segundo andar, com a diferença que seria em direção a esquerda ao invés da direita, o que facilitou o meu trabalho em arrastar Itachi até o meu próprio quarto sem medo de que nos perdêssemos no caminho de volta.
Assim que adentramos o umbral, fiz questão de trancar a porta e pedi que ele se acomodasse da forma que achasse mais confortável. Itachi parecia deslumbrado passando os olhos ao redor do quarto, da mesma maneira que me senti ao colocar os pés aqui pela primeira vez. Em qualquer outro momento, eu não me importaria em mostrá-lo detalhe por detalhe do ambiente, mas agora tínhamos um assunto mais importante a tratar, o pequeno tour teria que esperar.
Nos acomodamos no final da cama, sentados com as costas recostadas sobra a cabeceira assim como fazíamos em casa. Um suspiro suave, quase pesaroso deixou seus lábios, buscando passar um pouco de apoio eu tomei uma de suas mãos em um aperto gentil, estava gelada e um pouco úmida, ele estava nervoso e eu ansioso, mas não o apressaria. Deixaria que falasse no meu próprio tempo.
— Eu não sei bem por onde começar...
Assenti compreensivo.
— Que tal... aquela noite em que eu cheguei em casa e você estava me esperando no quarto? Disse que precisava de um conselho ou conversar sobre algo, tinha alguma ligação com esse assunto?
