Para vinte e cinco ômegas, a Seleção é a chance de uma vida. Nas terras de El Khemed, Akhimédia um recém criado reino governado pela família Namikaze Uzumaki, a tradicional competição passada por gerações, reúne jovens de dezoito a vinte e um anos d...
N/A: A dificuldade que eu tive para concluir esse capítulo não tá escrito! T-T
Aviso: Pessoas, como eu já comentei anteriormente, estamos na reta final da fic, ou seja, chegou o momento de amarrar todas as pontas soltas. Lembrando que eu não tenho mais capítulos prontos então infelizmente não tenho previsões de postagem, como vocês puderam ver os meus textos são longos e isso dá bastante trabalho (não pretendo mudar isso a essa altura do campeonato) peço que tenham paciência por favor :)
Obs: Esse capítulo tem como foco principal a festa, então já deixo avisado que incluí algumas letras de músicas no decorrer no texto, quem não quiser ler, basta pular que não tem problema, fica a critério de vocês ;)
Segue as músicas citadas em ordem pra quem se interessar:
1- Love Story - Indila.2- Love In The Dark - Adele.3- I Wanna Be Your Slave - Måneskin. 4- Juliet to Romeo x Until I Found You.
Boa leitura!
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Parado em frente ao espelho, analisei minha aparência minuciosamente pelo que pareceu ser a vigésima vez em um intervalo de meia hora. Não que houvesse algo errado com as minhas roupas ou penteado, pelo contrário, Makomo e Kanao como sempre fizeram um excelente trabalho. Apesar de ter insistido incansavelmente durante o decorrer da semana que as duas não precisariam me auxiliar, ambas fizeram questão de se aprontar horas antes para que tivessem o restante da tarde de folga livre para me ajudar. Afinal era sábado à noite, finalmente chegara o dia do ilustre baile em comemoração ao Kansha no Kyōen, e como as duas ômegas fizeram questão de ressaltar:
"Uma noite especial, merece uma aparência perfeita!" Não pude deixar de sorrir com carinho ao recordar da dupla, que não estava menos que deslumbrante com seus trajes festivos. Definitivamente estavam perfeitas.
O que me incomodava na verdade eram as constatações que o tema em si me lembrava. Eu sabia que na Era Vitoriana os vestidos eram obrigatórios para todos os ômegas sejam eles homens ou mulheres, na verdade, um ômega trajando vestes socialmente definidas como "masculinas" era considerado inadequado, sendo até mesmo descriminado e desprezado pelos alfas e betas que procuravam um parceiro "dentro do padrão ideal", ou seja; frágeis, delicados, femininos e completamente submissos. Era estranho pensar que mais de um século se passou desde aquela época e muitos ainda assim, se recusam a acompanhar a evolução humana, mantendo o pensamento retrógado de que pessoas são definidas através de seus gêneros.
— Tsk! — Revirei os olhos em desagrado, voltando a apreciar a beleza das peças que compunham meu visual.
Na parte superior; um colete elegante no estilo corset com abotoaduras de ouro que subiam até o meio do peito, sob a peça, uma blusa delicada de tom bordô com detalhes em preto e gola alta se fechando sob o pescoço com as lapelas laterais do mesmo tom. No centro da peça, sob a gola, pendia-se um babado negro fixo com uma brilhante joia rubi sob a ponta, mas o destaque principal da roupa era sem dúvida o blazer no estilo sobretudo, que era fixo na cintura através de um cinto escuro de metal nobre; a peça era justa no tronco e nos braços, tendo um corte frontal longo a partir do quadril que descia até o calcanhar dando a sensação de fluidez ao se movimentar, o tecido assim como o do colete eram de tom vermelho sangue com detalhes em preto e bordados finos em dourado, ornando perfeitamente com a calça negra aveludada de alta costura, e nos pés uma bota justa de mesmo tom que subia até o início das coxas em uma amarração discreta.
