Part 1 🥀

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                            •𝐒𝐀𝐌𝐈𝐋𝐋𝐄 𝐒𝐊𝐘𝐋𝐄𝐑•

Tudo começou quando eu tinha apenas 10 anos,
quando eu estava começando a me desenvolver, quando estava começando a entender o sentido da vida e o que o amor verdadeiramente significava.

Eu era muito amada pelos meus pais e o afeto que eles demonstravam por mim, aumentava ainda
mais a certeza que o amor ainda existia, que tinha alguém ao meu lado que me amasse de verdade, que me protegesse de tudo aquilo que fosse me fazer desabar.

Eu sempre fui muito mimada por eles, tive uma infância fantástica, cheios de contos de fadas como sempre sonhei, era como se fosse "mil maravilhas", eles eram o casal perfeito, o casal "inseparável", era assim a forma que eu pensava, mas infelizmente...

Isso não durou por muito tempo.

E lá estava eu, no meu quarto assistindo as minhas séries favoritas como de costume, até chegar um certo momento em que eu ouvir gritos vindo do quarto dos meus pais, eu fiquei muito assustada,
não sabia o que estava acontecendo, e como toda criança curiosa eu queria saber o porque desses gritos tão repentinos, chamei pelo os meus pais e perguntei se tinha acontecido alguma coisa com eles, mas era só para ter certeza que não havia ocorrido nada demais, mas eles não me respondiam, então, eu me levantei da cama e abri a porta do meu quarto, de longe eu conseguir avistar que havia uma brechinha na porta do quarto deles.

E em passos lentos eu cheguei até ela, me aproximei da maçaneta e abri a porta lentamente, ao olhar para baixo eu pude ver aquela cena exposta na minha frente, eu não acreditei...

-Não... isso não pode está acontecendo, porque a minha mãe está no chão toda machucada?

Eu corri as pressas até ela, eu não pensei em mais nada a não ser socorre-lá, mas a única coisa que eu poderia pensar, era que ela precisava de mim, me deitei no chão, a abracei, a chamei pelo nome mas ela não me respondia, a minha mãe não dava nenhum sinal.

Olhei para todos os quatro cantos do quarto, procurei pelo meu pai e tive a visão dele no canto da cama com uma garrafa na mão, ele me encarava de uma forma monstruosa, era muita informação para ser calculada, eu estava muito confusa, com medo, e sem saber o que fazer.

Então voltei a olhar para a minha mãe e apenas perguntei...

- P-pai... o que aconteceu com ela, porque a mamãe não responde, e porque você está assim?

- V-vocês não brigaram... né?

Ditei as palavras com a esperança de receber uma explicação, mas não obtive respostas. Ele parecia ser uma pessoa fria, fora de si, ele não era o mesmo homem dos últimos dias, ele não era o meu amado pai, não era ele...

Eu poderia sentir que estava acontecendo algo, que ele poderia está me escondendo alguma coisa... Ou não?

Eu precisava tirar essas paranoias da minhas cabeça, pode ser apenas um sonho, uma tortura, o meu pai não faria mal a minha mãe, ele a ama...

Após ficar viajando em meus pensamentos, eu me levantei e fui até o meu pai, tentei pegar a garrafa a qual ele estava segurando, dentro dela havia um líquido com um cheiro muito forte, semelhante a um álcool. 

 As vezes, eu perguntava a mamãe porque o meu pai tinha um cheiro esquisito, ela me dizia que era por causa do trabalho, ele trabalhava em uma oficina que ficava próximo de casa, então poderia ser o cheiro forte da gasolina que exalava em suas roupas e como ele não demonstrava nenhum sinal de embriaguez, eu sempre acreditava.

 Ele segurava o objeto com firmeza, insinuando que não iria larga-lo, mas eu não desisti e tentei mais uma vez, e em um movimento só ele tinha me empurrado para longe, pude sentir um impacto muito grande nas minhas costas, ele havia me jogado na cômoda que estava ao lado da cama, eu não entendi essa sua atitude agressiva, o meu pai tinha virado um agressor, um monstro...

E quando olhei para trás, ele já não se encontrava mais no quarto, eu ouvi barulhos vindo da sala, e em meio às dificuldades exclamei para que ele parasse de quebrar os objetos que estavam na casa, de repente senti uma dor imensa na minha cabeça, ele tinha me jogado uma taça de vidro, aos poucos eu pude sentir a minha visão escurecer, não sentia mais o meu
corpo, eu estava completamente, desacordada.

E quando olhei para trás, ele já não se encontrava mais no quarto, eu ouvi barulhos vindo da sala, e em meio às dificuldades exclamei para que ele parasse de quebrar os objetos que estavam na casa, de repente senti uma dor imensa na minha cabeça, ...

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𝐄𝐒𝐏𝐄𝐑𝐀𝐍𝐂̧𝐀 𝐏𝐀𝐑𝐀 𝐎 𝐀𝐌𝐎𝐑 Onde histórias criam vida. Descubra agora