Capitulo Oito

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Josh Beauchamp

Depois de uma agradável sessão de degustação de vinhos, eu e Any fomos conduzidos à nossa hospedagem na vinícola. Caminhamos por um caminho de pedras iluminado por lanternas, que conduzia a um charmoso chalé de pedra cercado por jardins de flores silvestres. O chalé era acolhedor e rústico, exalando um charme antigo que combinava perfeitamente com a atmosfera da vinícola.

O anfitrião nos levou até a porta, entregou-nos a chave e desejou uma boa noite.

- Se precisarem de qualquer coisa, estarei por perto. Aproveitem sua estadia- disse ele, antes de se retirar.

Any abriu a porta e, ao entrarmos, fomos recebidos por um ambiente acolhedor, decorado com móveis de madeira, uma lareira de pedra e janelas grandes que ofereciam uma vista deslumbrante dos vinhedos. No entanto, ao explorar o quarto, percebemos que a temperatura estava caindo rapidamente com a chegada da noite.

- Está mais frio do que eu esperava. - comentou Any, esfregando os braços para se aquecer.

Me levantei abrindo um armário e encontrei uma única coberta grossa.

- Parece que só temos essa coberta. - Falei olhando para Any. - Espero que seja suficiente. Pode ficar pra você.

Any deu um sorriso tímido, tentando disfarçar o desconforto provável com o frio.

- Não Josh, fica pra você. Ta tudo bem eu não vou morrer de frio. - ela diz colocando a mala em um canto e percebo que ela tremia os lábios.

O chalé era adorável, com suas paredes de pedra, vigas de madeira expostas, e havia duas camas de casal em casa canto do quarto. No entanto, ao examinarem o quarto, percebemos o problema da coberta.

- Any você vai morrer de frio!! Eu não vou querer ver você  passar frio e eu não.  Eu sobrevivo apenas com a manta. - digo a ela que nega.

- Nós podemos dormir juntos se quiser.- ela diz simples e eu travo engolindo em seco. - Que.. quer dizer, para dividirmos a coberta grossa.

Ela diz nervosamente e sorrio envergonhado também

- Tudo bem Any! Não se preocupe, não irei te matar nem usufruir de seu corpo. - Any sorri corada e sussurra algo para si mesma sorrindo logo após.

Me pergunto, o que ela sussurraria?

A questão era que Any me deixava nervoso. Eu não sabia se ela sentia as mesmas coisas que eu sentia. Se ela gostava de me ter por perto. Se ela admirava tudo em mim como eu admirava nela.

Se ela gostava dos cafés que eu a levava todos os dias, sem falta. Ou se ela percebia que seus olhos era mina perdição.

Eu mal sabia se ela poderia compreender este sentimento maluco que eu sentia por ela.

Com um silêncio no ar, nós preparamos a cama juntos, estendendo a coberta de forma que cobrisse bem os dois lados.

Fizemos nossas higienes e logo depois de Any sair do banho com seu adorável pijaminha rosa inocente e fodidamente curto, eu corri para o meu banho e o liguei no mais gelado possível.

Afinal eu não iria bater uma pensando nela com ela logo ali, depois dessa porta.

- Estou cansado! E temos que acordar cedo para ver o nascer do sol.- digo saindo do banho sem camisa e secando meus cabelos e Any parece travar.

Seus olhos percorrem meu corpo inteiro, parecendo capturar cada gotícula de agua que ainda escorria pelo meu corpo.

- Any... - minha voz mais parecia um gemido e Any ergueu seu olhar, escuro, como ela ficava quando estava com desejo.

𝑀𝑜𝑛 𝑆𝑜𝑙𝑒𝑖𝑙 - Beauany StoryOnde histórias criam vida. Descubra agora