Com os Stuart...
James deixou Jordan aos cuidados de seus irmãos e foi resolver o assunto com Mary. Assim que ele chegou no galpão, seus homens abaixaram a cabeça como um sinal de respeito à sua autoridade. Ele os ignorou e entrou no galpão, Mary o olhou com expressão de deboche.
- Então, você deve ser Mary, a vaca que apunhalou meu irmão pelas costas. - Disse James.
- E você é o tão temido James Stuart. - Disse Mary, sarcástica.
- Vou perguntar apenas uma vez, quem lhe pagou para atrair o meu irmão?
- Ele está vindo, e quando vier vai acabar com todos vocês, a poderosa dinastia Stuart vai cair.
James a estapeou, duas vezes.
- Preste bem atenção, sua meretriz, eu vou destruir você e quem quer que seja esse maldito que se atreveu a se meter comigo, entendeu?! - Disse James. - E farei isso bem lentamente.
James chamou um de seus homens.
- Tranque ela no porão e deixe uma semana sem comida e água. Eu voltarei para acabar com ela.
- Sim, senhor.
James saiu e foi até sua casa, ele entrou e Polly o recebeu.
- Olá, senhor Stuart. O senhor Martin está em seu escritório o esperando.
- Obrigado, Polly.
Ele seguiu até o escritório e lá estava Martin, sentado, tranquilamente.
- Quem é vivo sempre aparece. - Disse Martin. - Faz dias que quero falar com você.
- Conseguiu o que pedi?
- Claro que sim. - Disse Martin, entregando uma pasta de documentos a James. - Você nem imagina o que está escrito aí.
- Espero que seja algo que possa ser útil a meu favor.
- E é, acredite.
- Ótimo. Agora, tenho outro serviço para você, quero que investigue toda a vida de Mary Stanley, tem um desgraçado que quer acabar comigo e até agora ela é a única pista que tenho. E você sabe que detesto estar em desvantagem.
- Claro que sei, você sempre consegue fazer com que tudo esteja a seu favor. Já fez isso várias vezes, não é?
- Fique quieto.
- Por que não conta a verdade a seus irmãos?
- Eles já me odeiam, e além disso, meu caro amigo, eu nunca faço nada sem um motivo plausível. - Disse James, enchendo dois copos de whisky.
James entregou um copo a Martin e eles brindaram.
- James... eu...
- Se vai me dizer que está apaixonado pela minha irmã, não precisa se dar ao trabalho.
- O quê? Como você...?
- Você acha que eu sou idiota? Eu estou sempre dois passos a frente, devia saber disso. - Disse James. - Um conselho de amigo, Martin: Fique longe de Íris se não quiser ficar aleijado. Tenho um grande respeito por você, mas eu posso matá-lo quando eu bem entender, e você sabe do que sou capaz, não é meu amigo?
Martin assentiu.
- Ah, não sei porque estou me dando o trabalho. Íris o odeia mesmo. - Continuou James. - Agora, anda, sai daqui.
- Claro.
Martin se retirou e James ficou sentado em sua cadeira, ainda bebendo. Ele pegou a pasta de documentos, abriu e começou a ler.
- Hum, interessante. - Disse ele, com um sorriso sínico.
Rose narrando:
Acordei pela manhã pensando em como eu encararia Simon depois daquela noite. E se Susan estivesse certa, eu deveria mesmo ouvi-lo?
Me arrumei e fui em direção a mansão. Assim que passei pela porta dos fundos, dei de cara com James. Mas, o que o senhor sabe tudo faz na área dos funcionários?
Me fiz de cega e abaixei a cabeça.- Bom dia, senhorita Marshall. - Disse ele.
- Bom dia, senhor. - Respondi dando às costas para ele.
" Falando com os funcionários, nossa como ele é humilde. " Sussurrei.
- Falou alguma coisa, senhorita?
- De forma alguma, senhor. Tenha um bom dia. - Disse eu, saindo.
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A Máfia de Nova Orleans
Roman d'amourRosalie Marshall era uma garota comum, que vivia na Califórnia com sua família. Sua vida era normal, até que foi expulsa de casa por causa de uma armação de suas irmãs. Desolada e revoltada, Rosalie parte para Nova Orleans a fim de começar uma vida...