Capítulo 33

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Rose narrando:

   Quando cheguei na mansão James já havia saído, ainda bem, porque eu não estava nem um pouco a fim de esbarrar com ele. Fui até a cozinha e troquei de roupa.

- Bom dia, Polly!!!

- Bom dia, querida! - Respondeu ela, sorrindo. - Como está? Nós nunca mais conversamos.

- Tem razão. Estou bem, a medida do possível.

- E as coisas com Simon, como estão?

- Ah, Polly, estão indo muito bem. Simon é incrível, às vezes acho até que não o mereço.

- Filha, não diga isso. Depois de tudo o que passou, você merece ser feliz.

   Ah, eu contei a Polly o que tinha me acontecido. Ela ficou muito triste por mim, mas me apoiou e disse que sempre estaria aqui comigo, ela era realmente como uma mãe para mim.

- Obrigada, Polly. Você é incrível.

    Eu a abracei e continuei a trabalhar. Quando já era a tarde, fui limpar alguns quartos no andar de cima, quando encontrei Simon.

- Olá, minha rosa. - Disse ele, sorrindo.

- Olá! - Respondi sorrindo. - Hoje estou completamente livre para você.

- Ótimo! Passo em sua casa mais tarde para lhe buscar.

- Estarei esperando. - Respondi e dei um beijo nele.

   Simon saiu, feliz da vida e eu voltei ao trabalho.

   Ao anoitecer, voltei para casa. Quando cheguei, Susan estava com duas malas.

- Onde vai? - Perguntei.

- Ah, minha amiga, vou visitar a minha mãe, ela está doente. Meu pai me mandou uma carta pedindo que eu fosse visitá-los, você não se importa de ficar aqui sozinha por alguns dias?

- Claro que não, amiga. Pode ir tranquila, eu vou ficar bem.

- Obrigada, amiga. - Respondeu ela, me abraçando. - Tenho que ir, ou vou perder o trem. Adeus.

- Adeus, melhoras para sua mãe.

- Obrigada.

   Susan saiu e eu fui me arrumar para meu encontro com Simon. Cerca de uma hora depois, Simon chegou.

- Você está belíssima, minha rosa!

- Obrigada. Para onde vamos?

- Isso é uma surpresa.

  Ele pegou em minha mão e me levou até seu carro. Quando me dei conta, estávamos no cassino.

- O que estamos fazendo aqui?

- Foi aqui que nós nos conhecemos e eu queria fazer algo especial.

   Eu não pude deixar de sorrir. Simon pegou minha mão e me levou até um dos salões privados do cassino. Lá tinha uma linda mesa, nós nos sentamos e ele fez o pedido do jantar, e para minha surpresa, chegou um tocador de violino, tocando uma linda música.

- Como faz um tempinho que nós não ficamos a sós, eu decidi fazer algo especial. - Disse ele.

- Simon, você é mesmo incrível!

   Ele apenas sorriu. Estava tudo bem, até que ouvimos um barulho do lado de fora do salão.

- O que é isso?

- Disparos. - Respondeu ele. - Corre, Rose, se esconde!

   Fiz o que ele mandou. Simon sacou uma arma e deu ordem a um dos funcionários da cozinha para pedir reforços. Ele estava diferente, não era mais o Simon romântico de cinco minutos atrás, agora, ele era um mafioso furioso.

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