Capítulo 35

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Rose narrando:

   Após um tempo, eu fiquei ali, pensando, ele parecia tão assustado, mas, do que um mafioso tão temido como James teria tanto medo?

   Eu o observei, ele dormia tão profundamente, nem parecia que era um completo imbecil quando estava acordado. Eu o deixei lá e fui me banhar, depois fui dormir no quarto de Susan, já que ele estava na minha cama.

    Na manhã seguinte, acordei, me banhei e fui até meu quarto ver como James estava. Quando eu entrei, ele estava acordado, pensativo.

- Bom dia.

- Só se for para você. - Respondeu ele.

- Que delicado você é. Nem para me agradecer.

- Você que fez esse curativo?

- Sim, fui eu. Quando eu cheguei ontem á noite, encontrei você na minha porta.

  Ele me olhou de um jeito estranho.

- Obrigado. - Disse ele sem jeito. - Agora, eu tenho que ir, tenho muitas coisas para resolver.

   Ele já estava levantando com dificuldade.

- Você acabou de levar um tiro, não pode estar perambulando por aí.

- Já enfrentei coisas piores, meu amor. Agora, tenho que pegar o desgraçado que tentou me matar.

   Ele passou pela porta, se virou e me olhou.

- Obrigado, novamente. - Disse ele e saiu.

   Depois que James foi embora, eu preparei meu café da manhã, comi, peguei minha bolsa e fui diretamente para a mansão. Assim que passei pela porta, Simon veio me abraçar.

- Como você está? - Perguntou ele.

- Estou bem. - Respondi. - E você? Não se feriu?

- Não, eu estou inteiro, não se preocupe.

- Que bom. - Disse eu e o beijei. - Agora tenho que trabalhar. Nos vemos mais tarde?

- Claro.

  Me despedi dele e fui em direção á cozinha.

- Bom dia, Polly.

- Bom dia, querida. Pode fazer um favor?

- Claro.

- Pode ir limpar o escritório para mim? Estou muito atarefada hoje.

- Claro que posso, Polly. Mas, e o senhor James?

- Ele não está, veio aqui, tomou banho e saiu, não disse aonde iria.

- Tudo bem.

   Saí da cozinha e fui limpar o escritório. Entrei e comecei a limpeza. Estava limpando a mesa, quando um papel caiu no chão, eu peguei, era uma carta, olhei de relance e vi o nome de Mercier no final. Aquilo me intrigou, quando dei por mim, já estava lendo.

     E o que tinha naquela carta me deixou perplexa.

- Não, eu não acredito...

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