Ao longo da noite, Alastor lutou contra os efeitos da droga sexual. Ondas de calor percorriam seu corpo, fraqueza tomava conta de suas pernas e, em alguns momentos, a hiperventilação se tornava incontrolável. Mas, em meio ao turbilhão de sensações, ele também experimentava um desejo incomum, despertado pelo toque e pela voz de Lúcifer.
Com maestria, Alastor escondia seus sintomas, fingindo estar bem enquanto desfrutava da companhia do amado. Ele sufocava os gemidos que ameaçavam escapar de seus lábios, controlava o tremor em suas mãos e disfarçava o suor que se formava em sua testa.
No entanto, de repente, tudo mudou. A droga, que o atormentava por horas, cessou seus efeitos abruptamente. A fraqueza, o calor e a hiperventilação desapareceram como se nunca tivessem existido. Alastor se sentiu confuso e aliviado ao mesmo tempo.
Ele se questionou se a droga finalmente havia acabado ou se apenas concedia uma trégua momentânea. A incerteza o invadiu, e ele se viu em um dilema: aproveitar a calmaria passageira ou se preparar para o retorno dos sintomas.
Lúcifer, ao notar a mudança no comportamento de Alastor, o observou com atenção. Seus olhos perspicazes captaram a sutil mudança na postura do amado, a suavidade em sua respiração e a ausência da tensão que o acompanhava durante a noite.
"Alastor, está tudo bem?", Lúcifer perguntou com voz suave e preocupada. "Você parece mais relaxado agora."
Alastor hesitou por um instante, debatendo consigo mesmo se deveria contar a Lúcifer sobre a poção e seus efeitos. Mas o medo de ser julgado e de preocupar o amado o fez se calar.
"Sim, estou bem, meu amor", ele respondeu, tentando parecer calmo e despreocupado. "Só um pouco cansado da festa."
Lúcifer não se convenceu completamente com a resposta de Alastor. Ele sabia que algo mais estava acontecendo, mas não queria pressioná-lo naquele momento.
"Se você precisar de algo, me diga, está bem?", ele insistiu, seus olhos transmitindo carinho e apoio.
Alastor assentiu com a cabeça, agradecendo a preocupação de Lúcifer. Ele sabia que podia contar com o amado, mas por enquanto, preferia manter a poção em segredo.
A noite continuou, e Alastor aproveitou a calmaria momentânea para se divertir ao lado de Lúcifer. Ele conversava, ria e dançava, fingindo que tudo estava normal. Mas no fundo de sua mente, a incerteza sobre o futuro o atormentava.
Ele não sabia quanto tempo duraria a trégua da droga, e o medo de que seus efeitos retornassem a qualquer momento o consumia. Alastor se sentia preso em uma armadilha, dividido entre a alegria de estar com Lúcifer e o medo do que o futuro reservava.
A noite se arrastou, mas ninguém queria que chegasse ao fim. Alastor e Lúcifer se sentiam mais unidos do que nunca, e a festa serviu como um lembrete do amor que os unia e da importância de aproveitarem cada segundo da companhia um do outro.
A festa se arrastou pela noite, e a alegria contagiou todos os presentes. Charlie, radiante com um sorriso contagiante, parou em frente a porta da cobertura do hotel acompanhada por Cherri.
Com um entusiasmo contagiante, Charlie anunciou: "Pais, a cobertura está pronta para vocês! Foi decorada com muito carinho por mim e Cherri, espero que gostem e se divirtam agora, a sós."
Um sorriso travesso se formou nos lábios de Charlie enquanto ela observava a reação dos pais. Afinal, todos ali sabiam o que aconteceria naquela suíte romântica.
Angel, segurando o riso com dificuldade, interveio com um tom malicioso: "Eles vão aproveitar mais o quarto, confia!", ele disse, provocando um rubor nas faces de Alastor e Lúcifer.
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Cumplicidade 【Appleradio】
FanfictionChalier, com seus olhos inocentes e coração puro, interpreta mal uma interação hostil como amorosa entre Lúcifer e Alastor. Lúcifer, como um pai que está tentando ser mais presente na vida da filha, se vê em uma situação onde ele faz um acordo com A...