【Capítulo 7(2)】

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⟨ Início do Hot⟩

Lúcifer inclinou-se para beijar e acariciar o pescoço de Alastor, cuja resistência parecia ter diminuído em comparação com alguns momentos atrás, entregando-se mais ao prazer das carícias. Cada chupão e mordida suave era uma indulgência para Lúcifer, que emitia sons de satisfação enquanto explorava o pescoço de seu amado.

Ao se afastar para admirar Alastor, cujos olhos estavam turvos e os lábios entreabertos, a tentação de beijar a boca de seu cervo era irresistível.

Com uma delicada manipulação de sua poeira dourada, Lúcifer ergueu Alastor, fazendo-o assentar-se em seu colo enquanto suas mãos eram suavemente aprisionadas para cima.

A cintura esbelta de Alastor ficava exposta, e um sorriso malicioso brincava nos lábios do rei enquanto ele acariciava a forma de seu amado, que virava o rosto, mordendo os próprios lábios em um suspiro ansioso.

"Al..." chamou Lúcifer, observando as orelhas de Alastor abaixarem, "Você está com medo? Se for isso, eu-"

"Eu não estou com medo!" Resmungou Alastor, lutando para esconder a vergonha ao encarar Lúcifer naquela posição. "Eu só... Nunca fiz isso… Com ninguém.." Sussurrou, seu sorriso se tornando ligeiramente torto.

A vulnerabilidade de Alastor só alimentava a paixão de Lúcifer, que acariciava ternamente o rosto do seu amado, prometendo-lhe segurança e ternura em cada toque.

"Mas eu quero tentar", murmurou Alastor, sua voz tão suave quanto um sussurro, quase perdida como um vento fraco sobre a grama alta e seca, quase inaudível.

"Eu farei deste dia um momento inesquecível, para nós dois, eu prometo", sussurrou Lúcifer no ouvido de seu namorado, cujo corpo estremeceu com o hálito quente.

Com a promessa feita, Lúcifer deitou Alastor na cama e prendeu suas mãos na cabeceira.

Ele nunca imaginou que chegaria a fazer algo assim com Alastor, nem mesmo que uma mentira e cumplicidade com o demônio do rádio os levariam a compartilhar a mesma cama prestes a consumar sua paixão.

Distribuindo beijos pelo rosto de Alastor, Lúcifer desceu até seu pescoço, onde mordiscou e chupou como se fosse o mais delicioso dos manjares, até que o sangue de Alastor começasse a brotar à superfície.

Enquanto saboreava o sangue do pecador, Lúcifer retirou a gravata borboleta de Alastor e, agora, desabotoava seu terno e sua camisa social, enquanto Alastor tentava conter os gemidos e soltava suspiros longos ou curtos.

"Tem algo em você que me chamou muita atenção, Alastor~", comentou Lúcifer ao desabotoar o último botão da camisa social de Alastor, "Algo muito fofo, por sinal."

"O que... O que seria?" Alastor perguntou, lutando para respirar.

Lúcifer virou Alastor de costas para si, deslizando a mão pela coluna do outro até chegar à cauda pequena, que se mexia de forma adorável.

Apertando-a suavemente, Alastor soltou um gemido manhoso, sua respiração tornando-se irregular; de tão envergonhado que Alastor ficou ele enfiou a face na fronha e, a cada puxada e massageada em sua calda, suspiros abafados escapavam de seus lábios.

"Isso aqui", respondeu Lúcifer com simplicidade na voz, enquanto sua mão brincava com a calda.

Com um suspiro mais profundo, Alastor tentou lançar a Lúcifer um olhar de desafio, porém qualquer traço de resistência desapareceu quase instantaneamente quando Lúcifer puxou com mais firmeza, enviando um arrepio ondulante por todo o seu corpo, fazendo-o estremecer involuntariamente.

"Al, eu adoraria ouvir essa melodia que você está tocando agora", solicitou Lúcifer, ainda brincando com a cauda de seu amado, que apenas gemia e suspirava abafadamente. "Oh, Al!" Ele gentilmente virou Alastor para encará-lo de perto.

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