X: Alguém sabe escrever um Epílogo?!

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O Equinócio tinha caído, os demônios derrotados pelas forças de aliados improváveis que éramos, de muitas origens, histórias, mas com um objetivo em comum, a paz em Vera Cruz. Aos poucos, os dissidentes nos estados começaram a cair com as nossas inúmeras investidas tanto na mídia quanto presencialmente. Bem, eu não posso me incluir nessa, afinal minha história não continuou por este caminho. Descobri que eu podia contar mais sobre a minha história e com isto, entrei em contato com o autor que está escrevendo essas palavras neste exato momento que nada mais é que um eco de minha própria mente. Dois anos tinham se passado, o pessoal da A.R.E.S continuou no ramo enquanto me dediquei a apenas me tornar um ótimo escritor, e o pior é que deu certo! Mamãe estava feliz com o tal do Hiroto, que me deixava satisfeito em ver que ela tinha encontrado alguém que a merecia de verdade.

Nesse exato momento, estou assinando autógrafos e dedicatórias para os inúmeros curiosos que gostariam de estar lendo as minhas memórias sejam eles humanos ou sobrenaturais, conhecidos ou simplesmente as pessoas que vieram por alguma propaganda ou algo do tipo, digamos que eu não seja lá essas coisas para isso, quando pensei que a fila tinha acabado, com a tinta da Nanquim assinando cada folha como se fosse a primeira, um último exemplar foi colocado à mesa, prontamente o abri sem prestar muita atenção em quem havia o colocado, afinal, confesso que minhas mãos doíam com o esforço repetitivo.

— Hm, para quem eu devo assinar esse aqui? — Perguntei, olhando para a primeira página em branco.

— Eu disse que sempre estaria com você. — Diz a voz, em um tom inconfundível. — Ah e coloca também que você nunca vai me ganhar no jogo de novo. — A voz estava alegre.

Quando ergo o olhar, uma visão de beleza e graça, com olhos que nunca definiam apenas só uma cor e os cabelos curtos repicados em tons de castanho-avermelhado. Seu sorriso é caloroso e cativante. Sua figura é esbelta e elegante, enquanto o olhar é magnético, iluminando o ambiente com aqueles olhos multicoloridos, como se fosse uma deusa antiga em movimento.

— Você demorou. — Respondo, com um evidente sorriso.

Os Contos de Nova Atlântica III: O Pináculo de SangueOnde histórias criam vida. Descubra agora