Capítulo 7

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A sala se encontrava em absoluto silêncio, nenhum som fora emitido, eles estavam em completo choque

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A sala se encontrava em absoluto silêncio, nenhum som fora emitido, eles estavam em completo choque.

Marcus encarou fortemente aquele par de olhos âmbar, tão claros quanto mel, ele não sabia se a beijava ou questionava o por que fingira não o conhecer. Ele estava à beira de um colapso, porque ela omitiu que o conheceu? Tinha vergonha? Por Deus, ele não suportaria saber que ela teria vergonha dele.

Ele escutou certo, não foi? Ela falou "Não de novo", tinha certeza! Por isso a questionou:

—O que você disse? — disse ele.

—E-eu? Nada! — se levantou em busca de uma saída.

Apressadamente Marcus se pôs a sua frente, impedindo passagem;

—Carolina, o que você disse? — pergunto mais uma vez, sua paciência estava esgotada. —Repita, Carolina! —Se aproximou da consultora, em passos lentos

—Não, não fale comigo nesse tom, quem você pensa que é? —afastou-se dele. — Não sou sua subordinada para me dar ordem, saia da minha frente — praticamente berrou.

Carolina não gostava de ser pressionada ou sentir-se, aquele momento despertou memórias perturbantes a sua mente, a sua única defesa era o ataque.

—Não, precisamos conversar. Por que mentiu? Por que fingiu não lembrar?

—Mentir? Eu mentir? — riu sarcasticamente. — Você não me reconheceu, foi o grosso que é, e queria o'que ? que eu me rastejasse aos seus pés?

—Grosso, eu? — Gargalhou —A poderosa Carolina Karl não aceita ser contrariada e eu sou grosso, só podia ser você!

Aquela fora a gota d'água para ela, não aguentaria tal humilhação, não novamente. Andou em direção ao homem de um e oitenta e sete e o encarou, respirou profundamente e o confrontou:

—Só podia ser eu o'que ? Só podia ser eu quem está te tirando do buraco? A mulher que você dormiu ? ou a que você esqueceu?

Entre acusações sem nexo, Marcus a viu tremendo, ela estava com medo? Ou só estará nervosa?

Ele não conseguia saber mas não a queria nervosa, não a queria com medo, muito menos dele. A queria mais perto, calma.

—Esqueceu? — repetiu ele, seu tom era manso —Acha que eu não a reconheci naquele dia? — a encarou.

Caralina paralisou.

O olhar era penetrante, suas órbitas negras transmitiam sinceridade de seu interior, eram marcantes. Com delicadeza se aproximou dela, devagar, a distância se tornou mínima mas não a tocou, não queria assustá-la.

—Eu me lembro de tudo! Me lembro de cada detalhe, lembro de beijar sua boca — fixou o olhar nos lábios carnudos —, lembro de provas seu delicioso gosto, de você se contorcendo de prazer, lembro de você em cima de mim. Lembro de tudo Carolina, tudo!

Amor de chocolateOnde histórias criam vida. Descubra agora