Ele é de dono de uma fábrica que está preste a decretar falência, mas não irá desistir tão fácil assim. Com ajuda de seu primo, Marcus resolve contratar um consultor para reerguer a fábrica, o que ele não espera é que o "consultor" é na verdade a mu...
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Como prometeu a si mesmo, Marcus tentou ignorá-lá, mas foi notório a falta que ela fez, de modo geral. Ele se questionou durante aqueles dois longos dias sem ela, se fez a sua postura a assustou, não se deu ao trabalho de perguntar-lá para tirar essa dúvida, apenas se martirizou durante esses dias.
Como prometido, Carolina enviou o relatório diário, o qual ele leu meticulosamente - quando se tratava de negócios e daquela mulher era um homem bastante meticuloso -, notou que ela apresentou novos planos de ação referente à empresa e aos funcionários, e isso significava uma coisa, ela voltaria.
Com os pensamentos a todo vapor, Marcus passou eles exclusivamente para o papel, apesar dos avanços tecnológicos ele sempre foi um homem firme em suas éticas e como ele aprendeu com seu avô que escrever era a melhor forma de se lembrar de algo no futuro - na época que seu avô ensinou o papel ainda era a melhor meio de anotação.
"Anote para lembrar, anote para aprender", as lembranças dos ensinamentos passados encheu seus pensamentos. Ele sentia muita saudade de seu avô! Todos os dias.
Colocando sua ansiedade para fora do corpo, como forma de aliviar sua mente, ele criava um novo esboço para um projeto futuro - não distante-, um que já estava em sua mente há meses. A arte era para Marcus, era linda, era vida.
—Onde está você Mon chocolat? —sussurrou para si.
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A ansiedade infelizmente sempre esteve junto com Carolina, a pressão para sempre ser a melhor e dar o melhor de si a fez uma pessoa ansiosa e agora é uma mulher que lida constantemente com ansiedade. Felizmente, ela sabia que tinha que lidar com toda aquela pressão e buscou ajuda, mas sempre que um problema maior a rondava, ela voltava duas vezes pior e esse era o caso.
Dois grandes problemas: Uma empresa cujo atual dono é Marcus Montenegro, vulgo o homem que dormiu e não consegue esquecê-lo, e de brinde os seus tios superprotetores.
Precisava de um tempo para se acalmar e aqueles dois dias de home office apesar de trabalhados foram de bastante ajuda para colocar cada problema em seu devido lugar.
Aconselhou sua prima a voltar para casa e conversar de forma calma e passiva, se ofereceu para ter um pouco de ajuda durante tal conversa. Laura aceitou de bom grado, afinal sua prima mais velha era uma mulher de sábias palavras e iria acalmar os seus pais - acreditava Laura-, e com isso voltaram rapidamente em uma viagem de carro.
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Era uma ensolarada manhã de segunda, dia da reunião semanal, Marcus estava notavelmente preocupado. O motivo: Carolina Karl!
—Será que ela irá comparecer? — se perguntava constantemente.
Perdidos em seus devaneios, julio, o auxiliar de cobrança entrou pela porta que estava encostada e anunciou:
