_Nossa, nunca pensei que fazer pão era tão difícil.-Ângelo diz depois de destruir a décima massa de pão.-Odiei.
Ri da frustração dele.
_Relaxa, um dia você vai estar melhor do que eu.-Passei a farinha de trigo no rosto dele.
_O desgraça.-Joga no meu rosto também.-Parou, estamos trabalhando.
Ele fala quando notou alguns funcionários nos encarando.
_Sim senhor, chefe.-Bati continência.
Eu não entendo o motivo, mas esse menino me ganhou de uma tal maneira.
acabo sorrindo com o biquinho que ele fez..é tão igual a ela.
_Acho que é melhor a gente parar por hoje.-Falo quando notei que ele está começando a ficar com a respiração pesada.
_A mas tá tão legal.
_Que tal marcarmos de você ir lá em casa para podermos fazer? Aqui é muito quente para você ficar por muito tempo.
Apoio minhas mãos em cada lado do seu ombro e dou um leve aperto guiando ele para fora.
_Aí tá bom.-Passamos pela porta e de cara avistamos Adele parada próxima a porta olhando o celular.
_Oi mãe!.-Ele se aproxima abraçando a mãe.
_Oi meu amor.-Beija a cabeça dele.-Olá, Sn.Ele deu muito trabalho?.
passa a mão no rosto do menino que está todo sujo.
_Não.Foi tranquilo.
_Aí mãe, fiz um monte de pão.-Sorri vitorioso.-_Sou bom demais nesse negócio.
Adele me olhou com a sobrancelha arqueada e eu ri negando com a cabeça.
_É, ele já é profissional.-Entrei na onda ainda rindo.
_Então Sn, tá afim de almoçar com a gente?.-Meu riso acaba na hora que Adele encara o menino seria.
_Não quero atrapalhar o momento de vocês.
_Que nada, mamãe precisa de alguém pra conversar.
_Ângelo!-Repreende o mais novo.-Se você não estiver ocupada, não vejo problema em ir com a gente.
_Então eu vou.-Sorri.-Só espera um pouquinho, irei pegar minha carteira.
Acelerei o passo para minha sala pegando a carteira.
Voltei e Adele e Ângelo estavam sentados me esperando.
_Vamos?.
Os dois levantaram.Fui andando atrás com Ângelo enquanto ela caminhava em nossa frente em direção ao carro.
Adele está perfeita com o vestido florido.Meu coração até erra a batida com o rebolar dela.
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_Sn!.-Me assusto com Ângelo.-Tá pensando na morte da bezerra?
Paramos em frente ao carro.
Ângelo entrou na parte de trás do carro.
O caminho até o restaurante foi comigo e o Ângelo conversando, Adele vez ou outra se juntava na conversa.
••••
_O mãe, posso ir na casa da Sn amanhã?.
_É ele pode ir lá em casa?
_Pra que?.
_Ué, ela vai me ensinar a fazer mais coisas.-Joga os braços para trás.-Já que eu sou muito bom.
_Você pode levar ele lá em casa e depois eu o levo de volta.-Sorri para a mulher.
_Tá bom, pode ser.
Nosso almoço foi tranquilo, faz tempo que eu não tenho um momento assim, desde a morte dos meus pais.
_Aí eu vou no banheiro rapidinho.-Ângelo se levanta.-Já volto.
Fico sem graça quando encaro Adele e ela já me olha.
_Você está linda.-Sai natural da minha boca.
_Obrigada.-Seu celular apita e ela o pega.
_É...a festa aquele dia foi legal, né?.
_Foi sim.-Continua a digitar no celular.
_Vai ter outra festa, talvez você goste de ir.Podemos ir juntas.
_Para no final a gente se beijar e no outro dia você fingir que nada aconteceu? não obrigada.
_Como?
_Vai se fingir de sonsa agora..
_Não eu, eu só achei que vocês estivesse...
_Bebada? a pelo amor de Deus.So fiquei um pouco alegre e acabei criando coragem, mas foi perda de tempo.-Ela levanta mais o celular dando a intender que não está muito afim de papo.
Ficamos um tempo sem falar algo até o Ângelo voltar.Dividimos a conta e acompanhei eles até o carro.
_Não vai entrar?.-Ela pergunta quando me vê parada.O pequeno já está no banco de trás mechendo no celular.
_Eu gostei do beijo.-Franzi os lábios.
_Então esse foi o motivo do seu atraso, Sn?.-Me assusto com a voz da Georgina.
Adele olha a mulher de cima abaixo.
_Como?
_Não se faça de sonsa. Acabei de ouvir o "Eu gostei do beijo"
_Aí Deus.-Suspiro.-Georgina, a gente conversa depois.
_A não, podem ficar a vontade, eu estou indo.Passar bem, Sn.-Adele abre a porta do carro entrando.
_Adele espera.-Passo a mão no cabelo quando o carro sai.-Porra...
