Na família Lombardi, uma tragédia abalou a todos. Atena, a filha mais nova, estava na escola e foi buscada pela mãe, Olívia.
No caminho de volta, um carro descontrolado fez Olívia virar bruscamente, causando um capotamento.
Atena sobreviveu com um...
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— 𝐀TENA 𝐋OMBARDI ✰
E aqui estou eu. Sentada na frente do túmulo onde minha mãe foi enterrada.
Passa as pontas dos dedos nos nome da minha mãe, "Olívia Cooper Lombardi", passava os dedos na data de nascimento dela, "𝟣𝟪／𝟢𝟣／𝟣𝟫𝟪𝟥" e na data de falecimento, "𝟢𝟤／𝟢𝟧／𝟤𝟢𝟤𝟥".
— Mamãe, como eu sinto sua falta. É, eu acho que tô conseguindo cuidar do Apolo e do papai. Ontem o papai foi para a empresa, pela primeira vez sem a senhora. - digo e sinto uma lágrima descendo entre meu resto.
— Eu...Eu te amo mamãe. - digo e me permito chorar.
Mas logo enxugo minhas lágrimas e me levanto me despedindo da minha mãe, eu vou me permiti viver, não vou ficar presa na minha casa, que nem fiz esses meses.
Ela nunca iria querer isso. Nunca.
— Querida? - uma voz feminina diz e eu olho para trás.
— Olá. - digo vendo que era uma senhora, dos cabelos grisalhos branquinha do olho azul.
Essa daí na adolescência viu.
— Me desculpe atrapalhar. - a mesma diz vendo meus olhos inchados por conta do choro.
— Relaxa, já estava de saída. Como posso ajudar a senhora? - pergunto.
— Tudo bem. Queria saber se você poderia me acompanhar até o túmulo de meu marido. Eu venho com minha neta, mas ela infelizmente não pode vir - a mesma diz.
— Claro. Vamos - digo estendendo meu braço a mesma, ela que me direcionava até onde era, pois não fazia a mínima ideia.
Depois de um tempo caminhando, a mesma fala:
— Sabe, quando eu me casei com ele, foi o momento mais feliz da minha vida. Meu pai era um ranzinza, era coronel naquela época. Então ele queria que eu me casasse com alguém acima ao nível dele, por status sabe? - a mesma começa a contar.
— Sei sim. - respondo rapidamente, estava entretida com a história.
— Até que eu conheci ele - A mesma diz assim que paramos em frente ao túmulo, "Jonas Borges" — Ele era filho da cozinheira, ela era linda! Morena, do cabelo bem cacheado. E ele cuidava da área do jardim. Onde eu passava horas. Na época eu tinha quinze e ele dezesseis, foi amor a primeira vista. Meu pai nunca gostou da ideia, mas ele sempre dizia que nunca ia me impedir, aí eu me casei. Com dezoito e ele dezenove - a mesma explica.
