Capítulo 14

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Dalila powell

Já eram 21:00 quando Giovanni e eu saímos do dormitório. A noite estava agradável, e o campus estava iluminado por luzes suaves, criando uma atmosfera mágica. Giovanni sugeriu irmos ao boliche, e eu aceitei com entusiasmo. Sempre gostei de atividades que me ajudassem a esquecer um pouco dos problemas.

Chegamos ao boliche poucos minutos depois. Era um lugar animado, com luzes coloridas e música pop tocando ao fundo. Giovanni se aproximou do balcão e alugou um par de sapatos para cada um de nós.

- Pronta para uma noite de diversão? - Ele perguntou, me entregando um par de sapatos.

- Com certeza! - Respondi, tentando esconder meu nervosismo.

Entramos na pista de boliche e escolhemos uma bola. Giovanni, sendo o cavalheiro que é, deixou-me jogar primeiro. Peguei a bola, me alinhei e joguei. Para minha surpresa, consegui derrubar alguns pinos.

- Nada mal para um primeiro lance! - Giovanni disse, aplaudindo.

- Vamos ver se você consegue fazer melhor. - Desafiei, sentindo-me mais confiante.

Ele pegou a bola, se preparou e lançou. Todos os pinos caíram. Ele se virou para mim com um sorriso vitorioso.

- Parece que estou com sorte hoje. - Brincou.

- Ah, é assim? Vamos ver quem ganha no final. - Respondi, rindo.

Continuamos jogando, rindo e brincando um com o outro. A atmosfera era leve e divertida, e eu me sentia cada vez mais à vontade na companhia dele. Em um dos meus lances, a bola foi direto para a canaleta, e fiz uma careta de frustração.

- Deixa eu te ajudar. - Giovanni disse, se aproximando. Ele ficou atrás de mim, segurando meus braços para ajustar a posição. - Tente assim, com mais força e um pouco mais de precisão.

Senti um calor subir pelo meu corpo com a proximidade dele, mas me concentrei na dica. Lancei a bola novamente, e desta vez, derrubei mais pinos.

- Viu? Você é ótima! - Ele disse, sorrindo.

- Obrigada, Giovanni. - Respondi, sentindo-me corar um pouco.

Depois de alguns jogos, resolvemos fazer uma pausa e fomos até a lanchonete do boliche. Pedimos hambúrgueres, batatas fritas e refrigerantes. Sentamos em uma mesa ao fundo, longe do barulho das pistas, e começamos a conversar.

- E então, o que mais gosta de fazer nos fins de semana? - Perguntou Giovanni, mordendo seu hambúrguer.

- Gosto de explorar a cidade, encontrar lugares novos, como este. E você? - Respondi, pegando uma batata frita.

- Gosto de filmar, sabe. Capturar momentos que possam ser lembrados para sempre. - Ele respondeu, os olhos brilhando de paixão.

- Isso é realmente fascinante. Eu adoraria ver algum dos seus filmes um dia. - Disse sinceramente.

- Quem sabe, talvez um dia. - Ele sorriu, e por um momento, senti que poderia realmente esquecer todos os meus problemas.

Depois de comer, voltamos para a pista e jogamos mais algumas partidas. A noite passou rapidamente, e logo percebi que já estávamos jogando há mais de duas horas. Eu me divertia tanto que nem notei o tempo passar.

- Já está tarde. Acho que devemos voltar. - Disse, relutante em encerrar a noite.

- Sim, tem razão. - Giovanni concordou, embora eu pudesse ver a mesma relutância em seus olhos.

Voltamos lentamente para o campus, aproveitando cada momento. Quando chegamos à entrada do meu dormitório, Giovanni se virou para mim novamente.

- Dalila, posso te ver de novo amanhã? - Perguntou, a esperança evidente em sua voz.

- Claro, eu adoraria. - Respondi, sorrindo.


e deu um passo mais perto, e eu senti meu coração acelerar. Podia sentir a energia no ar entre nós, uma tensão doce e eletrizante. Giovanni levantou a mão e suavemente afastou uma mecha de cabelo do meu rosto, seus dedos roçando minha pele e enviando um arrepio pelo meu corpo.

- Boa noite, Dalila. - Ele sussurrou, seus olhos fixos nos meus.

- Boa noite, Giovanni. - Respondi, minha voz um pouco trêmula de antecipação.

Ele se inclinou devagar, dando-me tempo para recuar se quisesse, mas eu não queria. Senti seu hálito quente antes de seus lábios tocarem os meus, suaves e hesitantes no início. Mas então, a suavidade deu lugar a algo mais profundo. Seus lábios pressionaram os meus com mais firmeza, e eu correspondi, deixando-me levar pelo momento.

O beijo era terno. Senti suas mãos deslizarem para a minha cintura, puxando-me gentilmente para mais perto. Meus braços automaticamente se enroscaram em volta de seu pescoço. Era como se nada mais importasse além daquele instante, aquele toque.

Giovanni afastou-se ligeiramente, nossos rostos ainda próximos, e eu podia ver um brilho nos olhos dele.

- Dalila, eu realmente gosto de você. - Ele disse, a sinceridade em sua voz fazendo meu coração derreter.

- Eu também gosto de você, Giovanni. - Respondi, sorrindo.

Giovanni olhou para mim com um sorriso largo e sincero, seus olhos brilhando com a luz suave da varanda do dormitório.

- Dalila, eu realmente quero te ver denovo amanhã - sua voz estava carregada de esperança e emoção.

- vamos se ver ,relaxa. - Respondi, sentindo uma mistura de alegria e nervosismo.

Ele segurou minhas mãos por um momento, como se não quisesse me deixar ir. Depois, com um último sorriso, deu um passo para trás.

- Boa noite, Dalila. Durma bem. - Ele disse suavemente.

- Boa noite, Giovanni. - Respondi, sentindo um calor confortável em meu peito.

Assim que ele se afastou, senti um misto de emoções transbordando dentro de mim. Entrei no dormitório e fechei a porta atrás de mim, encostando as costas nela enquanto um sorriso bobo se formava em meu rosto. Meu coração batia rápido, e eu não conseguia conter a felicidade que me inundava.

Caminhei pelo quarto, ainda sentindo a sensação dos lábios de Giovanni nos meus. Sentei-me na beira da cama e deixei escapar pequenos suspiros de felicidade. Peguei o celular e vi uma mensagem dele, um simples "Boa noite, Dalila. Mal posso esperar para te ver amanhã." Meu coração derreteu mais um pouco.

Deitei na cama, olhando para o teto com um sorriso radiante. Meus pensamentos estavam cheios de Giovanni, das palavras carinhosas que ele havia dito, dos momentos que compartilhamos naquela noite. Mal podia acreditar que algo tão bom estava acontecendo em minha vida depois de tudo o que passei.

Pequenos surtos de felicidade me atingiam de tempos em tempos, fazendo-me me mexer na cama como se estivesse dançando de pura alegria. Eu não conseguia parar de pensar no quanto estava ansiosa para o dia seguinte, para descobrir para onde tudo isso poderia nos levar.

Finalmente, com um suspiro de contentamento, fechei os olhos. Meu último pensamento antes de adormecer foi um agradecimento por um homem tão gostoso querer entrar na minha vida

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