Capítulo 10

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Aryane Campbell

Dentro da estufa, o som abafado da festa parece distante, substituído pelo perfume suave das flores ao redor. Minhas mãos tremem ligeiramente enquanto absorvo o ambiente, mas é o olhar de Silas que prende minha atenção.

Seus olhos estão fixos nos meus, intensos e cheios de desejo.

Meu coração martela no peito, e sinto a excitação formigar por todo o meu corpo. Aperto as pernas juntas, tentando conter o latejar insistente que surge com a proximidade dele.

Silas respira fundo, os músculos de suas mãos se contraem e relaxam como se estivesse lutando para manter o controle.

Esse jogo de tensão é quase palpável, e eu quero que ele perca o controle.

Por alguns segundos, ele apenas me observa, seu olhar queimando em silêncio. A respiração dele está pesada, quase em sincronia com a minha. Cada segundo que passa, a expectativa entre nós aumenta, carregada de uma eletricidade que parece pulsar no ar.

Ele sorri, um sorriso de pura malícia que me arrepia por inteiro, então avança, como um predador. Suas mãos me puxam e me erguem até a bancada atrás dele. O baque é alto e eu ofego tanto pela surpresa quanto pela superfície gelada contra minha pele quente.

Minha saia curta sobe um pouco, expondo mais das minhas coxas, e sinto o contraste do frio da bancada contra o calor do meu corpo. Estou usando uma blusa justa que realça minhas curvas.

Silas se posiciona entre minhas pernas, suas mãos apertam minha cintura com uma força controlada.

Ele está tão perto que posso sentir seu calor, seu cheiro inebriante.

— Você quer tanto isso, hein?

Meu coração dispara quando ele passa a mão pela minha garganta e depois segura meu queixo entre o polegar e o indicador, inclinando minha cabeça para trás.

— E você não?

— Ah, minha pequena diabinha maliciosa... — Ele respira lentamente e audivelmente na minha orelha — Você não tem noção do quanto eu quero você.

— Então, está esperando o que, Silas?

Ele inclina seu rosto para o meu e tira suas mãos do meu queixo, deslizando lentamente pela minha pele.

— Está ansiosa, amor?

Engulo em seco quando ele toca na minha coxa e sobe ainda mais a minha saia, apertando minha cintura. Perco a capacidade de falar.

Ele morde o lóbulo da minha orelha antes de descer, distribuindo beijos até chegar na minha boca, mas sem encostar. Deixo um gemido alto escapar.

Ele roça seus lábios nos meus e sorri contra a minha boca.

— Paciência, amor. Nós temos a noite toda.

— O problema, amor... — Agarro a frente da sua blusa. — É que eu não sou conhecida por ser paciente.

Puxo sua boca até a minha, e quando nossos lábios finalmente se encontram, é como se uma corrente elétrica passasse por nós. O beijo é urgente, cheio de desejo e necessidade. Minhas mãos sobem por seu peito, sentindo os músculos firmes sob a camisa. Ele geme baixo, um som rouco que me faz tremer.

Silas responde ao meu toque com a mesma intensidade, suas mãos explorando meu corpo com uma combinação de delicadeza e posse. Seus dedos traçam caminhos de fogo na minha pele, enquanto ele me puxa ainda mais para perto.

Então ele perde o controle. Não há palavras para definir isso. Algo se rompe dentro dele quanto ele interrompe o beijo com um rosnado alto, antes de atacar minha boca novamente.

Então ele me domina.

Totalmente, inefavelmente.

E eu percebo, que talvez, eu tenha achado a minha ruína.

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⏰ Última atualização: Jul 02 ⏰

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