Acordei de 8:00 da manhã, hoje é sabado portanto não irei a faculdade, irei ir na casa do Delegado a tarde.
Vou a cozinha prepara meu café, faço panquecas e capuccino, depois dou uma geral no AP que tava uma bagunça.
Coloco uma camisa de mangas compridas, uma calça preta e minha bota e vou dá uma volta na cidade, desde que cheguei aqui ainda não tive tempo para isso.Vou ao shopping comprou algumas besteirinhas, vou ao musel, como é magnífico o musel daqui. Vou a biblioteca que sempre ia quando tinha 13 anos e morava aqui, costumava ler livros de fantasia e romance, dizia que queria ser escritora, e olha só no que me tornei algo totalmente ao contrário do que pensava que seria. A biblioteca me trás muitas lembranças boas do meu passado.
O tempo passou rápido já são 12:40 e estou com muita fome, vou até um restaurante perto da biblioteca. Sento-me e a garçonete me entrega o cardápio.
- vou querer lasanha com um suco de cajú - Digo a garçonete, que anota o que falei
Minutos depois a garçonete volta com meu pedido. A comida estava ótima
Decido ir na casa do Delegado assim que término de almoçar. Vejo o endereço no papel e terei que pegar um transporte coletivo, quando lembro que Dylan adoraria me dá uma carona haha, ligou para ele.
- alô Dy- digo
-ah, oi ka- ele fala
- onde cê ta? - pergunto
- to em casa de bobeira, porque quer vim aqui? - pergunta, ele que dá para sentir o tom de malícia em sua voz.
- não... Quem sabe depois - digo rindo. - to aqui perto de um restaurante e vou lá na casa do Delegado ver se arranco alguma informação, quer ir comigo? - pergunto
- Quero, já to indo.- diz ele e logo desliga o celular.
Dylan não demorou muito para chegar, depois de alguns minutos o vejo vindo, mais não em seu carro e sim na moto, sim o Dylan tem um carro e uma moto provavelmente deve ter pais ricos, não sei, nunca perguntei.
-Eai gatinha- Diz ele tirando o capacete e balançando o seu cabelo
- oi gato- Digo pegando o capacete que está em sua mão e colocando o mesmo. Subo na moto e envolvo meus braços em sua cintura.
-pronta? - Diz ele com um sorriso de quem vai aprontar.
-pronta? Pra que? - Digo sem entender nada
- para isso!- Diz ele e logo em seguida acelera a moto em uma alta velocidade, eu o agarro muito forte e encosto minha cabeça em suas costas.
- você ta louco garoto? -digo gritando e saindo da moto.
- calma, foi só uma brincadeira- diz ele tirando o capacete
-brincadeira? Para mim isso se chamar suicídio tentar morre e me levar junto né, seu idiota
Saiu e não olho para trás, não quero ouvir nenhuma palavra desse louco, se ele acha aquilo uma brincadeira que vá brincar com outras pessoas.
Me acalmo do susto e chamo um táxi, quando o táxi chega dou o endereço e o mesmo me leva até lá.
Desço do táxi, paro e olho a casa que na frente estou, muito simples para mora um delegado aqui
Bato na porta cerca de umas 3 vezes e ninguém abre na quarta vez vejo a porta de abri, vejo um homem de alto com a barba a fazer e com uma garrafa de cachaça na mão, mais não me parecia completamente bêbado, digamos que estava " mais pra lá do que pra cá "
- quem é você - pergunta ele
- olá, sou Katie e gostaria de fazer algumas perguntas - Digo
- não tenho nada do que você queira saber- diz ele
- tem sim, sou a filha do casal que morreram a alguns anos e foi você que tava cuidando do caso - digo com um tom autoritário
Ele não diz nada, apenas faz uma cara de supresa espanto, medo, como se não soubesse o que fazer o que dizer naquele momento, foi a mesma reação do homem com que falei na delegacia. Ele me da o sinal para eu entra em sua casa e eu entro.
- sinto muito pela morte deles- Diz ele, enquanto se senta no sofá.
Sua casa é simples, mais não é um local sujo nem é Desleixado é bem limpo e organizado.
- obrigada, mais já passei da fase de receber " sentimentos " das pessoas- digo
- hum- ele fala- é o que você quer saber? - pergunta ele
- primeiro, porque abandonou o caso? - Digo
- isso não é assunto para você? - Diz ele
- " para você "? Você acha que eu sou o que? - pergunto
-uma garotinha dando uma de investigadora - diz ele
- olha aqui, posso não ser AINDA uma investigadora, mais um dia serei e muito renomada já estudo para isso - digo quase gritando
-ok, OK senta ai- diz ele
-primeiro, eu posso confiar que você não abrirá sua boca para falar de nada que te contarei? - diz ele falando seriamente
- claro - Digo
- então, não é bem que eu abandonei o caso, é que fui obrigado a me afastar, estava recebendo ameaças, não sei quem foi mais ligava no anônimo, quanto mais tentava descobri mais minha família sofria atentados, então preferi larga tudo, minha família em primeiro lugar - Diz ele despejando as palavras,
Fiquei um tanto chocada com tudo que ele disse, tudo indicava que o ameaçador e o mandante do crime são a mesma pessoa. Porque com certeza não foi os que mataram que planejaram tudo.
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Segredos de um passado
Mystery / ThrillerCom 14 anos Katie vai morar com sua avó na Inglaterra depois do trágico homicídio dos seus Pais na sua casa nos Estados Unidos. Já com 18 anos ela decide voltar aos Estados Unidos pra fazer a universidade de investigação criminal e investigar a mort...