four; le petit-fils de mon patron

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AMELIE CARTIER POVS

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AMELIE CARTIER POVS

neto do meu chefe ~

ESTÁ INDO DE NOVO PARA AQUELE lugar que você chama de trabalho?! — Arthuro me perguntou quando me viu descer as escadas e andar em direção a porta.

— Eu preciso de dinheiro para minha formatura, não sei se o papai vai poder me dar dinheiro para isso. — Peguei minha bolsa em cima da mesa e olhei no espelho para me certificar de que havia coberto a cicatriz de ontem.

— O papai? — Ele soltou um riso abafado com sarcasmo na voz. — Ele não está nem ligando para falar que está vivo, quem dirá mandar dinheiro para formatura. — O moreno se levantou da mesa e colocou o prato na pia. — Ele está feliz demais com a outra família para lembrar da antiga.

Arthuro passou por mim e subiu as escadas tão rápido que mau tive como perceber a sua feição de raiva no rosto.

Engoli em seco antes de abrir a porta e sair de casa, fechando a porta antes de começar a caminhar em direção ao hotel aonde trabalho.

A minha mãe faleceu quando eu ainda era pequena. Ela teve uma gravidez de risco, mas quando eu nasci nada havia acontecido com ela ou comigo, o que meu pai e meu irmão não esperavam era que ela desenvolveria uma depressão pós parto e acabaria desenvolvendo uma dependência por remédios de dormir, o que acabou fazendo ela ter uma convulsão e morrendo enquanto todos dormiam.

Ninguém nunca jogou a culpa da morte da minha mãe em mim, já que sabiam que não era culpa minha por ela ter escolhido me ter em vez de preservar a vida dela.

Mas depois que minha mãe morreu, meu pai esperou apenas que meu irmão fizesse dezoito anos e então saiu de casa e foi morar com a nova esposa dele, me deixando para ser criada pelo meu irmão.

Ele ligava para a gente de vez enquanto para perguntar o que a gente precisa e se estávamos bem. As vezes ele fazia questão de mandar uma boa quantia de dinheiro para mostrar que está bem financeiramente. Não ele, a mulher dele.

Eu e meu irmão nunca tivemos interesse em conhecer a nova família dele ou o nosso irmão mais novo. Não porquê temos raiva ou receio deles, mas sim por escolha nossa.

Meu pai nunca fez questão de nos convidar para conhecer eles, a não ser no dia do chá revelação, e no nascimento no nosso irmão, Louis.

— Amelie, que bom que você veio! O neto do senhor Granter está aqui. Ele disse que o avô mandou ele vim trabalhar aqui depois da escola, os pais dele que pediram. — Bridged correu até minha direção assim que entrei pela porta rotatória do hotel.

— O Phillipe me avisou que ele deveria vim para aqui depois da escola e que eu estava autorizada á colocar qualquer trabalho para ele. — Caminhei até meu armário na sala dos funcionários e guardei minhas coisas e logo depois vesti meu uniforme. — Onde ele está?

— Ali. — Bridged apontou para o canto da sala aonde o loiro se encontrava mexendo no celular de pernas cruzadas. — Eu falei para ele esperar você chegar, porquê você está responsável por ele enquanto ele trabalhar aqui.

— Eu? Por que logo eu?? — A ruiva começou a me empurrar em direção ao loiro sentado enquanto eu lutava para amarrar o laço do uniforme.

— Porque você é a melhor em lidar com desconhecidos. — Ela me parou quando chegamos em frente ao loiro e quando olhei para trás ela não estava mais lá.

— Bon après-midi. — Não sabia se ele podia falar francês então decidi testar falando uma simples frase como boa tarde.

— Bom après-midi. — O loiro respondeu no mesmo momento enquanto ainda mexia no celular.

— Parles-tu français? — Perguntei de uma vez.

— Eu falo um pouco de francês sim. Mas achei que meu avô tinha falo com vocês que eu não falo fluentemente. — Finalmente o loiro levantou o rosto em minha direção e desligou o celular.

As tatuagens no pescoço ainda me deixavam perdidas, o olhar marcante me olhavam de cima a baixo com um olhar duvidoso e um tanto quanto estranho, tudo nele me deixava com mais vontade de descobrir tudo sobre ele. Mesmo que eu tivesse com a leve impressão de que saberia tudo se eu perguntasse.

— Eu já te vi em algum lugar? — O loiro perguntou olhando em meu rosto agora, como se tentasse se lembrar de onde ele me conhecia.

— Tenho certeza que não, eu sou Amelie. — Estendi a mão para que ele pudesse apertar, que logo o loiro fez enquanto ainda me olhava desconfiado.

— Logan.

— Eu sei. — Ele se levantou assim que eu dei um passo pra trás para dar espaço para ele. — Seu avô mandou eu achar algum trabalho pra você por aqui. Você vai ganhar um salário, claro.

— Qual o meu turno? — Tive que levantar a cabeça um pouco para poder olhar em seu rosto, já que ele devia ter em torno de um e oitenta e oito enquanto eu tinha apenas um e sessenta e sete.

— Você estuda na mesma escola que eu, então você está liberado as doze horas. Seu horário começa às uma da tarde, e termina às cinco. — Me virei de costas e caminhei até o armário onde ficava as roupas do hotel. — Acho que hoje você pode tentar ficar na portaria. O antigo porteiro está quase se aposentando e vamos precisar de outro.

— O hotel é muito movimentado? — Pegou a roupa assim que estendi para ele, colocando contra o corpo para ver se era seu tamanho.

— Nos feriados e finais de semanas sim, mas durante a semana não tanto. — Fechei o armário e caminhei para fora da sala, sendo seguida por ele. — Você vai ficar responsável em abrir a porta e ajudar os hospedes perdidos no que precisar. Caso tenha alguma dúvida, pode perguntar á mim.

— Entendido.

— As chaves ficam aqui na gaveta. O serviço de quarto é a Bridged, e eu fico na recepção, mas caso precise, é só ligar par mim. — Anotei meu número em uma folha de post-it e colei no balcão. — Alguma dúvida?

— Se eu tiver alguma eu te ligo. — Acenei com a cabeça e fechei a gaveta com a chave e entreguei a ele. — Já devo começar?

— Vá trocar de roupa.

DESCOBRINDO O AMOR {Livro #2}Onde histórias criam vida. Descubra agora