- 𝐁𝐀𝐍𝐆𝐂𝐇𝐀𝐍 𝑪𝒉𝒂𝒑𝒕𝒆𝒓¹

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882 palavras

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882 palavras

𝗗𝗔𝗥𝗞 𝗥𝗢𝗠𝗔𝗡𝗖𝗘 ~ 𝗡𝗢𝗜𝗧𝗘 𝗗𝗢 𝗧𝗘𝗥𝗥𝗢𝗥 ( 𝗼𝘂 𝗻𝗮̃𝗼..

        CONFESSO QUE FOI ASSUSTADOR ver todas aquelas pessoas com sangue escorrendo pelas roupas, até mesmo outras rindo não sei por que aceitei ir a essa cidade do terror, algo que meus amigos tratam como uma espécie de "diversão".
logo quando encarava todos aqueles homens ensanguentados, com seus abdômens à mostra, me perdi do meu grupo de 4 pessoas
Ah ótimo!
Era o meu pior pesadelo, palhaços zumbis, pessoas com serras elétricas, escutei a voz de uma pessoa que se parecia com a de uma das pessoas que me acompanhavam na noite escura e assustadora e para onde a voz me guiou?
Para a casa do terror..

Entrei na casa do terror com o coração batendo acelerado. A fachada já me dava arrepios, com sua pintura descascada e janelas quebradas. A escuridão parecia me envolver assim que dei o primeiro passo para dentro, e o ar estava frio, carregado de uma umidade que grudava na pele.

O primeiro corredor era estreito e iluminado apenas por algumas velas. Cada passo fazia o assoalho ranger de maneira sinistra. Sentia meus pelos da nuca se eriçarem a cada som inesperado. Uma risada distante, quase um sussurro, ecoou e fiquei imóvel, tentando localizar de onde vinha.

Continuei andando, cada vez mais tensa. As paredes estavam decoradas com quadros tortos de rostos pálidos, cujos olhos pareciam me seguir. De repente, uma porta se abriu violentamente ao meu lado e uma figura sombria pulou na minha direção. Meu grito saiu antes mesmo de eu perceber, um reflexo puro do medo.

- Eiei, não queria te assustar princesa..

Direcionei meu olhar a "figura" que estava em minha frente.

- No caso eu queria né, só que não desse jeito.

Ele riu e tirou a máscara revelando uma maquiagem com uma espécie de cicatriz no olho esquerdo.

- Sou o Chan e você quem é?

Confesso que me encantei com a beleza do rapaz, tanto que os movimentos dos lábios dele faziam pareciam uma valsa que até me deu vontade de dançar. Logo voltei para a minha realidade na frente de um estranho que quase me fez ter um infarto, e me apresentei.

- É um belo nome.. posso te acompanhar até lá fora?

Ele disse e estendeu sua mão e eu logo a segurei, passamos por todo o cenário da casa, onde os colegas de Chan nos olhavam e sussuravam entre si "Nunca vi ele ajudar nenhuma garota, essa aí t sorte.." ou até outros como "Ele nunca se importou em ajudar apenas assustar".

- Parece que você é o mais assustador daqui..

Falei tentando me distrair dos gritos.

- É só o meu jeitinho

Ele deu um sorriso de canto e me olhou.

- Seu olhos estavam apavorados, confesso que senti um aperto no coração quando a donzela aparentava assustada.

Ele riu e disse sarcasticamente.

- Não vim por vontade própria

- Precisa de algo? Água?

- Água seria ótimo, obrigada.

Ele me leva até a sala reservada dentro da casa do terror e me entrega uma garrafa d água.

- Olha princesa, dá próxima tenta um passeio mais tranquilo, ou quem sabe um passeio comigo sem sustos..

- vou pensar com carinho..

- sabe fazer outras coisas com carinho também?

Ele disse segurando o riso com um tom de sarcasmo, droga! Esse garoto é atraente até nisso?

Seguimos adiante, mas a cada sala, a cada curva, novos sustos esperavam. As luzes piscavam, revelando por breves segundos cenas horripilantes: manequins sem cabeça, bonecas antigas com olhos vazios, sangue falso escorrendo pelas paredes.A tensão era quase insuportável. Meus sentidos estavam em alerta máximo, e cada ruído, cada movimento na penumbra parecia amplificado. Mas..

Chan, não soltou minha mão por um segundo e cada momento que eu sentia medo ele me abraçava e dizia "tá tudo bem eu tô com você.." por mais que era nítido que todo meus gritos eram a diversão dele, não me sentia desconfortável ao lado dele.

Logo avistei o fim daquele "túnel" e soltei um suspiro no qual me sentia liberta de todo o sufoco que passei nos últimos 47 minutos..

- Parece que vai perder minha companhia agora.

Ele riu e chegou perto do meu ouvido e sussurrou.

"Da uma olhadinha no bolso do seu shorts depois.."

Ele piscou com o olho que a cicatriz se localizava,e sorrindo desapareceu no meio da fumaça que tampava minha visão da casa do terror. Assim que perdi visão dele coloquei minha mão no meu bolso da parte de trás do meu short onde tinha um papel que tinha.

" Princesa, sei que se assustou mais se quiser posso te fazer gritar só que por outro motivo.. se quiser, o cara mau com certeza quer te ver de novo "

Corei imediatamente assim que li o recado e um número de telefone estava anotado, não pude segurar o sorriso mas como a felicidade dura pouco.

- Onde você tava? A gente rodou esse lugar todo te procurando!

Sabia que era mentira, eles nem se quer deram falta assim que Chan me tirou de dentro do meu pesadelo, vi meus amigos na barraquinha de comidas e guloseimas. Apenas tive que dar "Explicações" sobre o que fiz, óbvio que não contei sobre o "Cara Mau" como o mesmo se denominava.

- E esse sorrisinho aí, tem algum motivo senhorita sustinho?

Disse em alto e claro.

- Tem, tô apaixonada pelo cara mau..

𝐈𝐌𝐀𝐆𝐈𝐍𝐄𝐒 𝐁𝐀𝐍𝐆𝐂𝐇𝐀𝐍Onde histórias criam vida. Descubra agora