- 𝐁𝐀𝐍𝐆𝐂𝐇𝐀𝐍 𝑪𝒉𝒂𝒑𝒕𝒆𝒓⁸

284 21 2
                                    

VIDA COM UM BEBÊ - 1037 palavras

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

VIDA COM UM BEBÊ - 1037 palavras

DESDE QUE VOCÊS DESCOBRIRAM A GRAVIDEZ, tudo que vocês mais queriam era que o neném nascesse logo, e depois de 9 meses longos Ji-hoon chegou nos seus braços.

O apartamento estava tomado por uma calmaria que contrastava com a novidade na sua vida e na de Bangchan. Desde a chegada de Ji-hoon, os dias tinham mudado de forma quase imperceptível, mas completamente. Ele era um bebê sorridente e tranquilo, e essa paz parecia refletir na rotina da casa. O choro, que tanto se espera nos primeiros meses, era raro. Em vez disso, os sons que preenchiam o ambiente eram os risinhos suaves de Ji-hoon e as músicas baixas que Chan cantava para ele.

As manhãs começavam com a luz suave do sol invadindo o quarto. Ji-hoon já estava acordado, mas não chorava; ele ficava olhando ao redor, os olhos brilhando curiosos. Você era a primeira a se levantar, se aproximando do berço e sendo recebida com um sorriso largo, desses que fazem todo o cansaço desaparecer por alguns instantes. Chan, que ainda estava meio adormecido, se virava na cama e, ao ver aquela cena, também sorria. Ele sempre dizia que o sorriso de Ji-hoon era o melhor começo de dia possível.

Enquanto Ji-hoon estava em seu colo, mamando tranquilamente, você e Bangchan sentavam-se lado a lado no sofá. O ambiente estava calmo, iluminado apenas pela luz suave do fim da tarde que entrava pela janela. Bangchan, sentado ao seu lado, observava o bebê com um sorriso sereno no rosto. Ele acariciava suavemente as costas de Ji-hoon com os dedos, enquanto uma sensação de paz envolvia a sala.

- Ele é tão tranquilo, né? - você comentou, sua voz suave, quase num sussurro, para não perturbar o momento.

Bangchan sorriu, sem tirar os olhos de Ji-hoon.
- Sim... É difícil acreditar que ele está aqui. Parece que foi ontem que a gente estava falando sobre como seria ter um filho.

- Eu também fico pensando nisso... Tudo mudou tão rápido. - Você deu uma risada baixa, lembrando de todas as conversas ansiosas e cheias de expectativas antes de Ji-hoon nascer. - E, ao mesmo tempo, é como se ele sempre tivesse feito parte da nossa vida.

Chan olhou para você com ternura, assentindo.
- É verdade. Ele trouxe uma calma que eu nem sabia que precisávamos. - Ele esticou a mão para segurar a sua.
- Você está se saindo tão bem, sabia?"

Você sorriu, mas fez uma careta leve, soltando um suspiro cansado. - Às vezes não parece. Ainda me sinto perdida em alguns momentos.

- Isso é normal. Ninguém nasce sabendo ser pai ou mãe. Estamos aprendendo juntos. -Chan passou o polegar suavemente sobre a sua mão, os olhos fixos em você, cheio de carinho e compreensão.
- Mas olha pra ele... ele está tão bem, tão calmo. Isso é reflexo de tudo que você faz por ele.

Você olhou para Ji-hoon, que agora segurava seu dedo enquanto mamava, os olhos quase fechando de sono. Seu coração se aqueceu com a cena.
- Acho que ele se parece mais com você nesse jeito calmo. É impressionante como você o acalma com sua voz.

Bangchan riu baixinho, levemente envergonhado.
- Eu faço o que posso. Mas acho que é você que tem esse efeito nele. Toda vez que ele está no seu colo, ele fica assim... tranquilo.

- Talvez seja uma combinação de nós dois, então, --você disse, olhando para Chan com um sorriso brincalhão.
- Nossa fórmula secreta.

Ele soltou uma risada suave.
- É, acho que encontramos a receita perfeita.

O silêncio confortável voltou a preencher o ambiente, enquanto Ji-hoon terminava de mamar. Você suspirou, sentindo uma onda de gratidão por aqueles momentos simples e ao mesmo tempo tão especiais. Bangchan inclinou-se levemente, deixando um beijo suave no topo da sua cabeça, um gesto silencioso de amor e apoio.

- Estamos fazendo isso juntos, - ele sussurrou.- E, sinceramente, não poderia imaginar fazer isso com mais ninguém.

Após alimentá-lo, vocês três costumavam ficar na sala. Ji-hoon, sempre calmo, ficava deitado em seu tapete de atividades, olhando para os brinquedos pendurados, balançando as pernas com tranquilidade. Bangchan adorava aproveitar esses momentos para conversar com ele. Era algo simples, mas cheio de carinho. Ele se sentava no chão, ao lado do bebê, e falava sobre tudo - sobre o dia, sobre a música que estava escrevendo, e até sobre o que ele esperava para o futuro. Ji-hoon, como se compreendesse, apenas continuava sorrindo.

Durante a tarde, Chan saía para os compromissos, mas sempre se certificava de que voltaria o mais cedo possível. Mesmo que fosse por algumas horas, ele queria estar presente. Quando ele chegava, muitas vezes, Ji-hoon já estava tirando uma soneca, e então vocês dois aproveitavam o tempo juntos. Era uma rotina simples, mas cheia de significados. As conversas no sofá, as risadas baixas para não acordar o bebê e, às vezes, o silêncio confortável.

Ji-hoon, diferente de muitos bebês, parecia ter uma aura de tranquilidade. Ele raramente chorava, e quando o fazia, era por fome ou sono, resolvido rapidamente com um aconchego ou uma mamada. À noite, ele dormia sem muitas dificuldades, com Chan ao seu lado, murmurando canções de ninar que inventava na hora. Parecia que sua voz era uma espécie de mágica para Ji-hoon, que sorria até nos momentos em que o sono finalmente o vencia.

Nos momentos em que você se sentia cansada, o olhar de Chan sempre encontrava o seu. Ele sabia quando você precisava de uma pausa e, sem que precisasse dizer nada, ele pegava Ji-hoon no colo e começava a caminhar pela casa, balançando suavemente o bebê, enquanto sussurrava coisas doces para ele. Nesses momentos, você tinha a chance de relaxar, sabendo que estava tudo sob controle.

Os dias passavam e a rotina, que parecia simples para quem a observasse de fora, era a base de uma felicidade tranquila e constante. Ji-hoon, com seu sorriso fácil e natureza calma, fazia tudo parecer mais leve. Entre os cuidados diários e as pequenas surpresas, você e Bangchan haviam encontrado uma nova harmonia, uma vida que girava em torno de um pequeno ser que, sem muito esforço, havia preenchido seus corações com uma felicidade indescritível.

𝐈𝐌𝐀𝐆𝐈𝐍𝐄𝐒 𝐁𝐀𝐍𝐆𝐂𝐇𝐀𝐍Onde histórias criam vida. Descubra agora