Prólogo

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“Em uma época onde os deuses antigos ainda decidiam sobre o destino da terra e a humanidade seguia rendida aos seus caprichos, uma lenda surgiu… Uma poderosa guerreira forjada no calor da batalha, que carregava consigo um destino que jamais poderi...

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“Em uma época onde os deuses antigos ainda decidiam sobre o destino da terra e a humanidade seguia rendida aos seus caprichos, uma lenda surgiu… Uma poderosa guerreira forjada no calor da batalha, que carregava consigo um destino que jamais poderia imaginar. Sua força e sua coragem mudarão o destino de seu povo.”

Ao norte do mar Egeu ficava Arcádia, uma terra vasta onde tudo que se plantava, nascia

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Ao norte do mar Egeu ficava Arcádia, uma terra vasta onde tudo que se plantava, nascia. A água era abundante e os homens viviam em harmonia com a floresta e os animais. Contavam os antigos que Arcádia, por ser uma terra sagrada, só poderia ter como governante alguém forte, bondoso, justo e conhecedor do amor e da compaixão, mas também disposto a tudo para proteger seu reino. E nenhum dos deuses que protegiam Arcádia possuíam, juntos, todas essas qualidades.

Força física, habilidades no campo de batalha e agressividade eram qualidades que Ares, o deus da guerra, possuía em grande escala. Enquanto sabedoria, compaixão e amor eram qualidades de Afrodite, a deusa do amor. Os irmãos eram o oposto um do outro, e ainda assim, se encaixavam em harmonia. Luz e trevas, noite e dia, coexistindo sem atritos. Era a magia profunda no seu mais puro equilíbrio. Então para governar Arcádia, seria necessário dois e não só um. Dois que equilibrassem a balança, assim como os deuses que os protegiam.

Mas o deus da guerra era o irmão desobediente, e muitas vezes ele tomava decisões contrárias às ordens que lhe eram dadas por Zeus, seu pai. O Rei dos deuses olimpianos respeitava o equilíbrio regido pelo universo, ele obedecia ao que a magia profunda lhe ordenava, pois ele sabia que sem equilíbrio, tudo se tornaria um caos. Ares desejava influenciar os mortais, para seus próprios interesses, e em desobediência a tudo que a magia profunda regia, Ares trouxe ao trono de Arcádia um estrangeiro que trouxe devastação, desordem e caos por todo o reino.

O que deveria ser justo se tornou egoísta, fazendo com que uns prosperassem mais que outros. Surgindo, assim, homens ricos que utilizavam a terra sem se preocupar com equilíbrio. Eles subjugaram aqueles que tinham menos e não dividiam o que tinham com os menos favorecidos. Com o tempo, a terra devastada e a falta de recursos naturais, grande parte da população acadiana se tornou pobre e miserável. Para sobreviver, o povo se dividiu ao longo de todo o reino, uns foram para as florestas, alguns para as montanhas e outros para o mar. O restante, para os confins de Arcádia, onde ficava o deserto. Enquanto os mais ricos, permaneceram nas cidades já construídas.

Com o tempo e depois de muitos conflitos civis, Ares perdeu sua influência sobre o povo, que já não acreditava mais nos deuses e em suas promessas. E como Ares, todo o Olimpo perdeu sua força entre os mortais. Com tudo em desequilíbrio, Zeus foi obrigado pela magia profunda a interferir, a linhagem do antigo rei estrangeiro deveria cair e uma nova vinda do povo surgir. Em meio à guerra civil pelas disputas de territórios, o escolhido de Ares entre o povo surgiu. Seu nome era Malec, um grande guerreiro de origem nobre. Mas entre o povo surgiu também a bondosa e sábia Tanaris, uma plebéia, a escolhida de Afrodite.

Juntos eles trouxeram paz ao povo nos tempos mais sombrios. Para acabar com as guerras civis e conflitos internos, Malec e Tanaris dividiram o Reino em partes iguais, tanto em riquezas quanto em obrigações. Os nobres das cidades se dividiram em três e os plebeus em quatro, fazendo assim surgir os sete clãs. E Arcádia passou a ser conhecida como os Sete Reinos, mesmo ainda sendo um só. Após dez anos do reinado de Malec e Tanaris, Arcádia cresceu e prosperou em todos os sentidos. Os clãs se estabeleceram, criando novos costumes, crenças e culturas. Entre as maiores comemorações do reino, estava o festival da colheita que celebrava o solstício, onde toda a Arcádia se reunia para celebrar a nova estação e as colheitas fartas. E embora a paz permanente tivesse sido estabelecida, os clãs ainda tinham suas diferenças, principalmente entre os nobres e plebeus. Os nobres ainda tinham como conceito de que descendiam de pessoas de posses, então deveriam ter vassalos a seu dispor, e os plebeus não aceitavam tal conceito por terem, na época, já conquistado tantas ou mais posses que os nobres. Essas diferenças muitas vezes geravam conflitos e algumas revoltas. Malec, temendo uma ameaça à paz recém-conquistada, durante o festival lembrou ao povo que sua Rainha era uma plebéia que governava com tanta sabedoria quanto qualquer nobre. Assim como ele, sendo nobre, errava muitas vezes. Malec quis lembrar ao povo que o sangue de alguém ou de onde ele vinha não importava, e sim o seu caráter. Durante o festival, um dos conselheiros do rei sugeriu a Malec que ele criasse uma competição amistosa entre os clãs, para que todo o povo confraternizasse, torcesse e se esquecesse dos conflitos.

Então nasceram os jogos de inverno, onde a regra principal era que todos pudessem participar independente do clã que pertencessem. A intenção era de todos interagirem e esquecerem as diferenças. Para agradar a todos, diversas modalidades foram criadas e inúmeras premiações eram dadas aos vencedores de cada categoria. Querendo resolver mais uma de suas divergências entre os líderes dos clãs, Malec implantou um torneio principal, os jogos de inverno, o torneio cúpula do trovão. Que passaria a ser a atração principal do festival. Nesse torneio cada representante de um clã era escolhido, eles deveriam lutar entre si na arena bifrost, o vencedor se tornaria conselheiro chefe dos clãs.

O conselheiro chefe tinha o dever de auxiliar o Rei e a Rainha com os pedidos e reivindicações de todo o povo dos Sete Reinos sem distinção. Ao cargo que Tanaris deu o nome de Jeddak, com o tempo todos os líderes de clãs passaram a ser chamados assim também. Sendo assim, se alguém liderasse um clã era chamado de Jeddak.

E assim, por quatro gerações, Malec, Tanaris e seus descendentes reinaram, levando o povo a uma era de paz e prosperidade.

Até um antigo mal retornar…

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