S/n, por um caso de perca de memória grave, acaba estando consideravelmente frágil, com o medo crescente que esquecesse de tudo novamente. Mas não está sozinha, seu »confiável« marido, Lee Minho, cuidaria de qualquer detalhe que pudesse atrapalhar s...
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Sou Lee S/n, uma mulher adulta de 21 anos que mora em Nova Iorque, em um apartamento simples mas bem organizado por mim. Vivendo eu, meu marido e três gatos adoráveis.
Deixe-me compartilhar um pouco da minha história de vida: Eu nasci e morei anteriormente em Daejeon, e eu fui criada em um orfanato desde que me lembro por gente, não havia nenhum registro dos meus pais pois eu misteriosamente fui encontrada na porta em um dia de chuva.
Nos meus 8 anos de idade, na escola, foi quando eu conheci Lee Minho, o garoto um ano mais novo do que eu que desenhava no muro com giz de cera colorido. Com 14 anos ele se declarou para mim e relativamente foi um namoro bobo de crianças.
Não foi, no final, acabamos casados, ele com seus 19 e eu com 20 anos, nos mudamos para cá uns anos após o casamento para mudar de paisagem. É esse um resumo básico da minha história.
Bem, pelo o que contaram. Afinal perdi a memória e tive um breve resumo do meu marido para me ajudar a me recompor, tomei medicamentos e fui receitada do jeito certo, mas as memórias nunca voltaram até mim. Como se meu passado fosse apagado. Mas eu não me importo, acho que não preciso disso, qualquer coisa, Minho conta para mim.
— Amor, voltei. – ouvi a voz do mencionado, chegando ao ranger da porta, ouvi o miado dos gatos. – Voltei pra vocês também, bebês do papai!
Senti braços rodearem a minha cintura em momentos, senti um selar molhado no meu pescoço e seu rosto se afundando nele, enquanto eu terminava a massa de um bolo.
— Como eu amava quando a minha esposa me respondia com um "Que bom que voltou, amor. Saudades" com um sorrisinho adorável que só ela tem. Tempos que não voltam, né?
— Para de ser dramático, Minho! – dou uma leve cotovelada em seu abdômen.
Se afasta com uma risadinha pequena, se escorando na mesa ao meu lado.
— E estou mentindo? Parece até que eu não sou mais atrativo pra você. Seja sincera, eu tô ficando menos gostoso?
— Isso nunca.
Sorriu em resposta, virando meu rosto para o lado e ele dá um pequeno selar em meus lábios.
— Adoro ouvir isso de você. – assim, ele saí da cozinha, indo em direção ao quarto.
O conhecendo muito bem nessa rotina, ele vai pegar roupas confortáveis, dar um mimo para Soonie, Doongie e Dori e vai tomar banho. Como sempre, ele deixou os sapatos fora da sapateira, bem encima do tapete da entrada, larguei a colher e fui organizar isso.
Levantando o par de calçados, acabei percebendo algo estranho abaixo deles, sujou um pouco do tapete, e estava meio gosmento. Virei a sola e vi uma textura líquida um pouco cremosa, cor carmesim, estranho, Minho nunca trabalha com tintas para ter isso embaixo de seu sapato, será que seria...
